Mas longe esteja de mim gloriar-me,a não ser na cruz de Cristo.....Gl 6.14
Leia à Bíblia
Recomendo Leitura
- Creia em milagres,mas confie em Jesus
- O Evangelho Maltrapilho
- Corra com os cavalos
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
A purificação da prata
Havia um grupo de mulheres num estudo bíblico do livro de Malaquias. Quando elas estavam estudando o capítulo três, elas se depararam com o versículo três que diz: "Ele assentar-se-á como fundidor e purificador da prata..."
Este verso intrigou as mulheres e elas se perguntaram o que esta afirmação significava quanto ao caráter e natureza de Deus. Uma das mulheres se ofereceu para tentar descobrir como se realizava o processo de refinamento da prata e voltar para contar ao grupo na próxima reunião do estudo bíblico.
Naquela semana esta mulher ligou para um ourives e marcou um horário com ele para assisti-lo em seu trabalho. Ela não mencionou a razão de seu interesse na prata, nada além do que sua curiosidade sobre o processo de refinamento da mesma.
Enquanto ela o observava, ele mantinha um pedaço de prata no fogo e deixava-o aquecer. Ele explicou que no refinamento da prata devia-se manter a prata no meio do fogo onde as chamas eram mais quentes de forma a queimar todas as impurezas. A mulher pensou em Deus mantendo-nos em um lugar tão quente. Depois, ela pensou sobre o verso novamente... "Ele se assenta como um fundidor e purificador da prata".
Ela perguntou ao ourives se era verdade que ele tinha que se sentar em frente ao fogo o tempo todo que a prata estivesse sendo refinada. O homem disse que sim, ele não apenas tinha que se sentar lá segurando a prata, mas também tinha que manter seus olhos na prata o tempo inteiro. Se a prata fosse deixada apenas por um momento em demasia nas chamas, ela seria destruída.
A mulher silenciou por um instante. Depois, ela perguntou:
- "Como você sabe quando a prata está completamente refinada?"
E o homem respondeu:
- "Oh, é fácil!O processo está pronto quando vejo minha imagem refletida nela".
Este verso intrigou as mulheres e elas se perguntaram o que esta afirmação significava quanto ao caráter e natureza de Deus. Uma das mulheres se ofereceu para tentar descobrir como se realizava o processo de refinamento da prata e voltar para contar ao grupo na próxima reunião do estudo bíblico.
Naquela semana esta mulher ligou para um ourives e marcou um horário com ele para assisti-lo em seu trabalho. Ela não mencionou a razão de seu interesse na prata, nada além do que sua curiosidade sobre o processo de refinamento da mesma.
Enquanto ela o observava, ele mantinha um pedaço de prata no fogo e deixava-o aquecer. Ele explicou que no refinamento da prata devia-se manter a prata no meio do fogo onde as chamas eram mais quentes de forma a queimar todas as impurezas. A mulher pensou em Deus mantendo-nos em um lugar tão quente. Depois, ela pensou sobre o verso novamente... "Ele se assenta como um fundidor e purificador da prata".
Ela perguntou ao ourives se era verdade que ele tinha que se sentar em frente ao fogo o tempo todo que a prata estivesse sendo refinada. O homem disse que sim, ele não apenas tinha que se sentar lá segurando a prata, mas também tinha que manter seus olhos na prata o tempo inteiro. Se a prata fosse deixada apenas por um momento em demasia nas chamas, ela seria destruída.
A mulher silenciou por um instante. Depois, ela perguntou:
- "Como você sabe quando a prata está completamente refinada?"
E o homem respondeu:
- "Oh, é fácil!O processo está pronto quando vejo minha imagem refletida nela".
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
A Solidão do Pastor
João A. de Souza Filho
Pastores costumam ser pessoas solitárias, por vocação. Conheço muitos pastores que têm amigos de verdade, e, no entanto, têm forte tendência à solidão! A maior parte deles vive se remoendo, enquanto lutam com seus problemas interiores, sem poder encontrar um amigo de confiança com o qual desabafar. Não podem conversar sobre seus problemas e conflitos com os membros da igreja; e sequer com os demais obreiros. Desabafam com Deus, enquanto derramam o coração em lágrimas em seus momentos de solidão. Pastores sofrem com a solidão. Inda que acompanhados de tanta gente e cercados de colegas ministeriais vivem sós. Geralmente os obreiros que os cercam não o fazem como amigos ou companheiros de jugo vivem de encômios – aplaudem e elogiam em busca de cargos ou privilégios. Raramente encontra-se um amigo que viva o compromisso de ajudar o líder, a ponto de admoestá-lo com amor.
Por outro lado, o líder em evidência se põe perante os demais colegas ministeriais como gente de esfera superior, que não precisa da ajuda de ninguém, como super-homem, intocável, impecável – isto mesmo, no sentido de que nunca peca – inviolável e que sabe superar seus problemas. Perante seus amigos e colegas tem uma imagem colorida de sucesso e poder – mas tais pastores são pessoas infeliz, débeis, fracas, e esquecem que o poder de viver integralmente a vida cristã reside na dependência de Deus e na força de seus amigos.
Pastores são como águias que voam só e vivem nos céus distantes – acima dos problemas – mas cheios destes. Deveriam agir como águias quando as sós com Deus, e quais ovelhas de um rebanho a viver ao lado dos demais.
Eis a razão porque os pastores aprendem a sofrer calados. Choram aos pés do Senhor confessando suas faltas. E gostariam de ter um amigo por perto. Mas, desabafar a quem? Arredios e acostumados a serem traídos, inteligentemente se calam. E sofrem. Gostariam de ter um amigo para conversar sobre sexo, dificuldades com a esposa, tentações, finanças, problemas pessoais, mas sofrem, ignotos, temendo o colega infido - infiel. Imaginam que podem ser traídos e prejudicados. Que diferença a confissão de pecados que os noviços e monges faziam ao seu superior nos mosteiros! Nada do que era confessado podia ser usado contra eles em juízo. Depois que se confessava, seu superior se calava sem jamais poder usar da confissão de seu subalterno como prova de condenação em juízo. Um superior quando sabia que o noviço pecara contra a igreja não aceitava confissão, do contrário a pessoa não poderia ser questionada por ele no tribunal.
Na falta de confessores, os pastores digladiam-se internamente com seus traumas e pecados. Esquecem que a confissão traz alivio à tensão, desabafa sentimentos, cura e traz paz interior. A confissão e as lágrimas ajudam o pastor a sentir que é humano, ao mesmo tempo em que é espiritual. A confissão afasta a caligem e impede que o obreiro se torne biltre e mendaz.
O verdadeiro líder encontra noutro líder, apoio, pois ambos reconhecem a fragilidade e a tendência ao pecado do ser humano. O verdadeiro líder entende que as pessoas vivem na fraqueza, e ele também sabe que vive as mesmas fraquezas.
As Escrituras não escondem as fraquezas e as tentações dos homens de Deus, até dos mais íntimos de Jeová. Noé, Abraão, Moisés, Davi, Elias e demais homens de Deus tiveram seus momentos de fraqueza, e alguns deles são vistos em momentos de depressão, e quando o escritor aos hebreus deles se utiliza para falar da fé, não menciona, em momento algum suas fraquezas, mas a fé e a perseverança que lhes levou a obter o galardão. Todos tiveram temores. Sara, a esposa de Abraão não creu – e, no entanto aparece em Hebreus como mulher de fé! Algumas daquelas fraquezas são imperdoáveis e inadmissíveis hoje pela liderança de certas denominações.
Que pastor não tem um exemplo de traição, de um obreiro que agiu de solércia – de ardileza a relatar? Quem transmitiu ao rebanho a idéia de que nós, pastores vivemos do gáudio e do júbilo apenas? Por que o rebanho imagina que o pastor e seu báculo com seu aspecto dominante são intocáveis? Todos temos fraquezas.
Podemos recender ao perfume de Deus, ao brilho de sua glória, mas Deus sempre deixa um quê de imperfeição para manter-nos humildes diante dele. Na vida familiar uma esposa que não acompanha o obreiro ministerialmente, um filho que se desvia; um negócio que emperra; uma calúnia que nos atordoa; um pecado do qual não conseguimos nos desvencilhar; qualquer coisa, para que nos envergonhemos de nossa imperfeição. O pastor - quando olha para o espelho e vê refletido nele a glória de Deus tem a tendência de se exaltar, mas ao olhar para si mesmo, percebe que a glória de Deus que sobre ele está acentua sua imperfeição, e se põe a chorar!
Paulo tinha uma fraqueza; todos temos fraquezas. Os santos caminham com fraquezas. Sempre que pensava em contar vantagens - gloriar-se - um mensageiro de Satanás esbofeteava a Paulo. Creio que esse espinho na carne não era uma doença física, mas alguma coisa no mundo espiritual. Já que visões, sonhos e revelações estão bem acima do natural, esse espinho, bem como o demônio que o atormentava situavam-se numa esfera espiritual. Deixe-me dizer isto: certas marcas de pecado jazem em nossa mente a fim de lembrar-nos de que somos salvos e vivemos por causa da graça de Deus. Paulo orou três vezes - mas Deus não afastou a imagem que o oprimia. Deus conhece a fraqueza de Paulo e indica-lhe que terá de conviver com ela toda a vida. A resposta de Deus? "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo..." (2 Co 12.9).
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4.7). Meu colega pastor deixe-me dizer uma coisa: A glória de Deus somente opera em vasos imperfeitos. E nossa imperfeição está ali, apontando para nós, dizendo-nos que precisamos de Deus, sempre! Deus deixa certas falhas nos seus filhos para que aprendam a depender exclusivamente dele. A glória e a graça de Deus vêm sobre nós escondendo nossas fraquezas. Assim como os pés dos querubins eram pés de bezerro, na descrição de Ezequiel - feios – mas brilham com a glória de Deus, nosso caminhar é santificado por sua glória.
Somos como o Mefibosete da Bíblia. Este neto de Saul, aleijado de ambos os pés; este filho de Jônatas é agora trazido para a casa de Davi e com ele come à mesa. Mas era aleijado! No entanto, suas pernas não eram vistas, ficavam encobertas sob as toalhas da mesma do rei! (2 Sm 9). Somos imperfeitos no nosso caminhar - temos pés que não condizem com a natureza de glória, estes, no entanto, têm suas imperfeições cobertas com o brilho da glória de Deus!
No meio das tribulações - sejam elas devido a erros cometidos, a falhas humanas ou vindas diretamente de Satanás, o peso de glória é eterno, acima de toda comparação (2 Co 4.18). Porque a glória que sobre nós brilha vem de Deus. Apenas refletimos a glória de Deus!
Por isso, ao descrever este relato, faço-o na certeza de que não estou traindo alguém que me confiou seus temores. A pessoa em questão pode ser você mesmo que me lê. A que me refiro está velha demais para se importar com o fato. Viajo e ministro com pastores de todas as igrejas e de todas as denominações. Alguns homens de Deus abrem sua vida comigo à busca de soluções para seus problemas pessoais. E não posso trair a confiança em mim depositada.
O velho pastor abriu seu coração comigo. Ele tinha perguntas e inquietações não respondidas. Homem de ministério ilibado, reconhecido pela igreja, contou-me que lutou a vida toda contra as tendências homossexuais que o perturbavam periodicamente. Aceitava-se como heterossexual, constituíra família, mas não conseguia entender o porquê das tentações. Tivera uma experiência ou outra quando moço, mas depois que se convertera – afirmou – jamais voltara a práticas homossexuais por considerá-las pecado. As tentações o assombravam continuamente. Jamais se livrou delas ao longo da vida.
Sofrer tentações sem pecar é o segredo da vitória. Um hino da Harpa Cristã de linda melodia, diz:
Tentado não cedas; ceder é pecar;
Melhor e mais nobre, será triunfar;
Coragem ó crente! Domina teu mal
Deus pode livrar-te, de queda fatal!
É uma alusão ao texto de hebreus 4.15: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado (...) e é capaz de condoer-se dos ignorantes e dos que erram, pois também ele mesmo está rodeado de fraquezas”.
É nesta confiança, amado pastor, que confessamos ao Senhor nossas faltas, porque ele nos entende. À semelhança do sumo sacerdote que vivia cercado de fraquezas e que precisava, ele mesmo fazer a purificação de seus pecados antes de expiar os pecados do povo, também nós precisamos entender que os colegas que nos cercam vivem rodeados de fraquezas, que erram, e, como nós, são perdoados.
O nosso Senhor Jesus assumiu a forma humana, “para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote, nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hb 2.17-18).
Tenha um amigo. Abra seu coração.
Pastores costumam ser pessoas solitárias, por vocação. Conheço muitos pastores que têm amigos de verdade, e, no entanto, têm forte tendência à solidão! A maior parte deles vive se remoendo, enquanto lutam com seus problemas interiores, sem poder encontrar um amigo de confiança com o qual desabafar. Não podem conversar sobre seus problemas e conflitos com os membros da igreja; e sequer com os demais obreiros. Desabafam com Deus, enquanto derramam o coração em lágrimas em seus momentos de solidão. Pastores sofrem com a solidão. Inda que acompanhados de tanta gente e cercados de colegas ministeriais vivem sós. Geralmente os obreiros que os cercam não o fazem como amigos ou companheiros de jugo vivem de encômios – aplaudem e elogiam em busca de cargos ou privilégios. Raramente encontra-se um amigo que viva o compromisso de ajudar o líder, a ponto de admoestá-lo com amor.
Por outro lado, o líder em evidência se põe perante os demais colegas ministeriais como gente de esfera superior, que não precisa da ajuda de ninguém, como super-homem, intocável, impecável – isto mesmo, no sentido de que nunca peca – inviolável e que sabe superar seus problemas. Perante seus amigos e colegas tem uma imagem colorida de sucesso e poder – mas tais pastores são pessoas infeliz, débeis, fracas, e esquecem que o poder de viver integralmente a vida cristã reside na dependência de Deus e na força de seus amigos.
Pastores são como águias que voam só e vivem nos céus distantes – acima dos problemas – mas cheios destes. Deveriam agir como águias quando as sós com Deus, e quais ovelhas de um rebanho a viver ao lado dos demais.
Eis a razão porque os pastores aprendem a sofrer calados. Choram aos pés do Senhor confessando suas faltas. E gostariam de ter um amigo por perto. Mas, desabafar a quem? Arredios e acostumados a serem traídos, inteligentemente se calam. E sofrem. Gostariam de ter um amigo para conversar sobre sexo, dificuldades com a esposa, tentações, finanças, problemas pessoais, mas sofrem, ignotos, temendo o colega infido - infiel. Imaginam que podem ser traídos e prejudicados. Que diferença a confissão de pecados que os noviços e monges faziam ao seu superior nos mosteiros! Nada do que era confessado podia ser usado contra eles em juízo. Depois que se confessava, seu superior se calava sem jamais poder usar da confissão de seu subalterno como prova de condenação em juízo. Um superior quando sabia que o noviço pecara contra a igreja não aceitava confissão, do contrário a pessoa não poderia ser questionada por ele no tribunal.
Na falta de confessores, os pastores digladiam-se internamente com seus traumas e pecados. Esquecem que a confissão traz alivio à tensão, desabafa sentimentos, cura e traz paz interior. A confissão e as lágrimas ajudam o pastor a sentir que é humano, ao mesmo tempo em que é espiritual. A confissão afasta a caligem e impede que o obreiro se torne biltre e mendaz.
O verdadeiro líder encontra noutro líder, apoio, pois ambos reconhecem a fragilidade e a tendência ao pecado do ser humano. O verdadeiro líder entende que as pessoas vivem na fraqueza, e ele também sabe que vive as mesmas fraquezas.
As Escrituras não escondem as fraquezas e as tentações dos homens de Deus, até dos mais íntimos de Jeová. Noé, Abraão, Moisés, Davi, Elias e demais homens de Deus tiveram seus momentos de fraqueza, e alguns deles são vistos em momentos de depressão, e quando o escritor aos hebreus deles se utiliza para falar da fé, não menciona, em momento algum suas fraquezas, mas a fé e a perseverança que lhes levou a obter o galardão. Todos tiveram temores. Sara, a esposa de Abraão não creu – e, no entanto aparece em Hebreus como mulher de fé! Algumas daquelas fraquezas são imperdoáveis e inadmissíveis hoje pela liderança de certas denominações.
Que pastor não tem um exemplo de traição, de um obreiro que agiu de solércia – de ardileza a relatar? Quem transmitiu ao rebanho a idéia de que nós, pastores vivemos do gáudio e do júbilo apenas? Por que o rebanho imagina que o pastor e seu báculo com seu aspecto dominante são intocáveis? Todos temos fraquezas.
Podemos recender ao perfume de Deus, ao brilho de sua glória, mas Deus sempre deixa um quê de imperfeição para manter-nos humildes diante dele. Na vida familiar uma esposa que não acompanha o obreiro ministerialmente, um filho que se desvia; um negócio que emperra; uma calúnia que nos atordoa; um pecado do qual não conseguimos nos desvencilhar; qualquer coisa, para que nos envergonhemos de nossa imperfeição. O pastor - quando olha para o espelho e vê refletido nele a glória de Deus tem a tendência de se exaltar, mas ao olhar para si mesmo, percebe que a glória de Deus que sobre ele está acentua sua imperfeição, e se põe a chorar!
Paulo tinha uma fraqueza; todos temos fraquezas. Os santos caminham com fraquezas. Sempre que pensava em contar vantagens - gloriar-se - um mensageiro de Satanás esbofeteava a Paulo. Creio que esse espinho na carne não era uma doença física, mas alguma coisa no mundo espiritual. Já que visões, sonhos e revelações estão bem acima do natural, esse espinho, bem como o demônio que o atormentava situavam-se numa esfera espiritual. Deixe-me dizer isto: certas marcas de pecado jazem em nossa mente a fim de lembrar-nos de que somos salvos e vivemos por causa da graça de Deus. Paulo orou três vezes - mas Deus não afastou a imagem que o oprimia. Deus conhece a fraqueza de Paulo e indica-lhe que terá de conviver com ela toda a vida. A resposta de Deus? "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo..." (2 Co 12.9).
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4.7). Meu colega pastor deixe-me dizer uma coisa: A glória de Deus somente opera em vasos imperfeitos. E nossa imperfeição está ali, apontando para nós, dizendo-nos que precisamos de Deus, sempre! Deus deixa certas falhas nos seus filhos para que aprendam a depender exclusivamente dele. A glória e a graça de Deus vêm sobre nós escondendo nossas fraquezas. Assim como os pés dos querubins eram pés de bezerro, na descrição de Ezequiel - feios – mas brilham com a glória de Deus, nosso caminhar é santificado por sua glória.
Somos como o Mefibosete da Bíblia. Este neto de Saul, aleijado de ambos os pés; este filho de Jônatas é agora trazido para a casa de Davi e com ele come à mesa. Mas era aleijado! No entanto, suas pernas não eram vistas, ficavam encobertas sob as toalhas da mesma do rei! (2 Sm 9). Somos imperfeitos no nosso caminhar - temos pés que não condizem com a natureza de glória, estes, no entanto, têm suas imperfeições cobertas com o brilho da glória de Deus!
No meio das tribulações - sejam elas devido a erros cometidos, a falhas humanas ou vindas diretamente de Satanás, o peso de glória é eterno, acima de toda comparação (2 Co 4.18). Porque a glória que sobre nós brilha vem de Deus. Apenas refletimos a glória de Deus!
Por isso, ao descrever este relato, faço-o na certeza de que não estou traindo alguém que me confiou seus temores. A pessoa em questão pode ser você mesmo que me lê. A que me refiro está velha demais para se importar com o fato. Viajo e ministro com pastores de todas as igrejas e de todas as denominações. Alguns homens de Deus abrem sua vida comigo à busca de soluções para seus problemas pessoais. E não posso trair a confiança em mim depositada.
O velho pastor abriu seu coração comigo. Ele tinha perguntas e inquietações não respondidas. Homem de ministério ilibado, reconhecido pela igreja, contou-me que lutou a vida toda contra as tendências homossexuais que o perturbavam periodicamente. Aceitava-se como heterossexual, constituíra família, mas não conseguia entender o porquê das tentações. Tivera uma experiência ou outra quando moço, mas depois que se convertera – afirmou – jamais voltara a práticas homossexuais por considerá-las pecado. As tentações o assombravam continuamente. Jamais se livrou delas ao longo da vida.
Sofrer tentações sem pecar é o segredo da vitória. Um hino da Harpa Cristã de linda melodia, diz:
Tentado não cedas; ceder é pecar;
Melhor e mais nobre, será triunfar;
Coragem ó crente! Domina teu mal
Deus pode livrar-te, de queda fatal!
É uma alusão ao texto de hebreus 4.15: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado (...) e é capaz de condoer-se dos ignorantes e dos que erram, pois também ele mesmo está rodeado de fraquezas”.
É nesta confiança, amado pastor, que confessamos ao Senhor nossas faltas, porque ele nos entende. À semelhança do sumo sacerdote que vivia cercado de fraquezas e que precisava, ele mesmo fazer a purificação de seus pecados antes de expiar os pecados do povo, também nós precisamos entender que os colegas que nos cercam vivem rodeados de fraquezas, que erram, e, como nós, são perdoados.
O nosso Senhor Jesus assumiu a forma humana, “para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote, nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hb 2.17-18).
Tenha um amigo. Abra seu coração.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
95 teses para a igreja de hoje
95 teses para a igreja de hoje
1 - Reafirmamos a supremacia das Escrituras Sagradas sobre quaisquer visões, sonhos ou novas revelações que possam aparecer. (Mc 13.31)
2 - Entendemos que todas as doutrinas, idéias, projetos ou ministérios devem passar pelo crivo da Palavra de Deus, levando-se em conta sua total revelação em Cristo e no Novo Testamento do Seu sangue. (Hb 1.1-2)
3 - Repudiamos toda e qualquer tentativa de utilização do texto sagrado visando a manipulação e domínio do povo que, sinceramente, deseja seguir a Deus. (2 Pe 1.20)
4 - Cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus e que contém TODA a revelação que Deus julgou necessária para todos os povos, em todos os tempos, não necessitando de revelações posteriores, sejam essas revelações trazidas por anjos, profetas ou quaisquer outras pessoas. (2 Tm 3.16)
5 - Que o ensino coerente das Escrituras volte a ocupar lugar de honra em nossas igrejas. Que haja integridade e fidelidade no conhecimento da Palavra tanto por parte daqueles que a estudam como, principalmente, por parte daqueles que a ensinam. (Rm 12.7; 2 Tm 2.15)
6 - Que princípios relevantes da Palavra de Deus sejam reafirmados sempre: a soberania de Deus, a suficiência da graça, o sacrifício perfeito de Cristo e Sua divindade, o fim do peso da lei, a revelação plena das Escrituras na pessoa de Cristo, etc. (At 2.42)
7 - Cremos que o mundo jaz no maligno, conforme nos garantem as Escrituras, não significando, porém, que Satanás domine este mundo, pois "do Senhor é a Terra e sua Plenitude, o mundo e os que nele habitam". (1 Jo 5.19; Sl 24.1)
8 - Cremos que a vitória de Jesus sobre Satanás foi efetivada na cruz, onde Cristo "expôs publicamente os principados e potestades à vergonha, triunfando sobre eles" e que essa vitória teve como prova final a ressurreição, onde o último trunfo do diabo, a saber, a morte, também foi vencido. (Cl 2.15; 1 Co 15.20-26)
9 - Acreditamos que o cristão verdadeiro, uma vez liberto do império das trevas e trazido para o Reino do Filho do amor de Deus, conhecendo a verdade e liberto por ela, não necessita de sessões contínuas de libertação, pois isso seria uma afronta à Cruz de Cristo. (Cl 1.13; Jo 8.32,36)
10 - Cremos que o diabo existe, como ser espiritual, mas que está subjugado pelo poder da cruz de Cristo, onde ele, o diabo, foi vencido. Portanto, não há a necessidade de se "amarrar" todo o mal antes dos cultos, até porque o grande Vencedor se faz presente. (1 Co 15.57; Mt 18.20)
11 - Declaramos que nós, cristãos, estamos sujeitos à doenças, males físicos, problemas relativos à saúde, e que não há nenhuma obrigação da parte de Deus em curar-nos, e que isso de forma alguma altera o seu caráter de Pai amoroso e Deus fiel. (Jo 16.33; 1 Tm 5.23)
12 - Entendemos que a prosperidade financeira pode ser uma benção na vida de um cristão, mas que isso não é uma regra. Deus não tem nenhum compromisso de enriquecer e fazer prosperar um cristão. (Fp 4.10-12)
13 - Reconhecemos que somos peregrinos nesta terra. Não temos, portanto, ambições materiais de conquistar esta terra, pois "nossa pátria está nos céus, de onde aguardamos a vinda do nosso salvador, Jesus Cristo". (1 Pe 2.11)
14 - Nossas petições devem sempre sujeitar-se à vontade de Deus. "Determinar", "reivindicar", "ordenar" e outros verbos autoritários não encontram eco nas Escrituras Sagradas. (Lc 22.42)
15 - Afirmamos que a frase "Pare de sofrer", exposta em muitas igrejas, não reflete a verdade bíblica. Em toda a Palavra de Deus fica clara a idéia de que o cristão passa por sofrimentos, às vezes cruéis, mas ele nunca está sozinho em seu sofrer. (Rm 8.35-37)
16 - Reafirmamos que, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, sendo os mesmos livres de quaisquer maldições passadas, conhecidas ou não, pelo poder da cruz e do sangue de Cristo, que nos livra de todo o pecado e encerra em si mesmo toda a maldição que antes estava sobre nós. (Rm 8.1)
17 - Entendemos que a natureza criada participa das dores, angústias e conseqüências da queda do homem, e que aguarda com ardente expectativa a manifestação dos filhos de Deus. O que não significa que nós, cristãos, tenhamos que ser negligentes com a natureza e o meio-ambiente, uma vez que Deus não apenas criou tudo, mas também "viu que era bom" (Rm 8.19-23; Gn 1.31)
18 - Reconhecemos a suficiência e plenitude da graça de Cristo, não necessitando assim, de quaisquer sacrifícios ou barganhas para se alcançar a salvação e favores de Deus. (Ef 2.8-9)
19 - Reconhecemos também a suficiência da graça em TODOS os aspectos da vida cristã, dizendo com isso que não há nada que possamos fazer para "merecermos" a atenção de Deus. (Rm 3.23; 2 Co 12.9)
20 - Que nossos cultos sejam mais revestidos de elementos de nossa cultura. Que a brasilidade latente em nossas veias também sirva como elemento de adoração e liturgia ao nosso Deus. (1 Co 7.20)
21 - Que entendamos que vivemos num "país tropical, abençoado por Deus, e bonito por natureza". Portanto, que não seja mais "obrigatório" aos pastores e líderes o uso de trajes mais adequados ao clima frio ou extremamente formais. Que celebremos nossa tropicalidade com graça e alegria diante de Deus e dos homens. (1 Co 9.19-23)
22 - Que nossa liturgia seja leve, alegre, espontânea, vibrante, como é o povo brasileiro. Que haja brilho nos olhos daqueles que se reúnem para adorar e ouvir da Palavra e que Deus se alegre de nosso modo brasileiro de cultuá-LO. (Salmo 100)
23 - Que as igrejas entendam que Deus pode ser adorado em qualquer ritmo, e que a igreja brasileira seja despertada para a riqueza dos vários sons e ritmos brasileiros e entenda que Deus pode ser louvado através de um baião, xote, milonga, frevo, samba, etc... Da mesma forma, rejeitamos o preconceito, na verdade um racismo velado, contra instrumentos e danças de origem africana, como se estes, por si só, fossem intrinsecamente ligados a alguma forma de feitiçaria. (Sl 150)
24 - Que retornemos ao princípio bíblico, vivido pela igreja chamada primitiva, de que "ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum." (At 4.32)
25 - Que não condenemos nenhum irmão por ter caído em pecado, ou por seu passado. Antes, seguindo a Palavra, corrijamos a ovelha ferida com espírito de brandura, guardando-nos para que não sejamos também tentados. O que não significa, por outro lado, conivência com o pecado praticado de forma contumaz .(Gl 6.1; 1 Co 5)
26 - Que ninguém seja culpado por duvidar de algo. Que haja espaço em nosso meio para dúvidas e questionamentos. Que ninguém seja recriminado por "falta de fé". Que haja maturidade para acolher o fraco e sabedoria para ensiná-lo na Palavra. A fé vem pelo ouvir, e o ouvir da Palavra de Deus. (Rm 14.1; Rm 10.17)
27 - Que a igreja reconheça que são as portas do inferno que não prevalecerão contra ela e não a igreja que tem que se defender do "exército inimigo". Que essa consciência nos leve à prática da fé e do amor, e que isso carregue consigo o avançar do Reino de Deus sobre a terra. (Mt 16.18)
28 - Cremos na plena ação do Espírito Santo, mas reconhecemos que em muitas situações e igrejas, há enganos em torno do ensino sobre dons e abusos em suas manifestações. (Hb 13.8; 1 Co 12.1)
29 - Que nossas estatísticas sejam mais realistas e não utilizadas para, mentindo, "disputarmos" quais são as maiores igrejas; o Reino é bem maior que essas futilidades. (Lc 22.24-26)
30 - Que os neófitos sejam tratados com carinho, ensinados no caminho, e não expostos aos púlpitos e à "fama" antes de estarem amadurecidos na fé, para que não se ensoberbeçam e caiam nas ciladas do diabo. (1 Tm 3.6)
31 - Que saibamos valorizar a nossa história, certos de que homens e mulheres deram suas vidas para que o Evangelho chegasse até nós. (Hb 12.1-2)
32 - Que sejamos conhecidos não por nossas roupas ou por nossos jargões lingüísticos, mas por nossa ética e amor para com todos os homens, refletindo assim, a luz de Cristo para todos os povos. (Mt 5.16)
33 - Que arda sempre em nosso peito o desejo de ver Cristo conhecido em todas as culturas, raças, tribos, línguas e nações. Que missões seja algo sempre inerente ao próprio ser do cristão, obedecendo assim à grande comissão que Jesus nos outorgou. (Mt 28.18-20)
34 - Reconhecemos que muitas igrejas chamam de pecado aquilo que a Bíblia nunca chamou de pecado. (Lc 11.46)
35 - A participação de cristãos e pastores em entidades e sociedades secretas é perniciosa e degradante para a simplicidade e pureza do evangelho. Não entendemos como líderes que dizem servir ao Deus vivo sujeitam-se à juramentos que vão de encontro à Palavra de Deus, colocando-se em comunhão espiritual com não cristãos declarando-se irmãos, aceitando outros deuses como verdadeiros. (Lv 5.4-6,10; Ef 5.11-12; 2 Co 6.14)
36 - Rejeitamos a idéia do messianismo político, que afirma que o Brasil só será transformado quando um "justo" (que na linguagem das igrejas significa um membro de igreja evangélica) dominar sobre esta terra. O papel de transformação da sociedade, pelos princípios cristãos, cabe à Igreja e não ao Estado. O Reino de Deus não é deste mundo, e lamentamos a manipulação e ambição de alguns líderes evangélicos pelo poder terreal. (Jo 18.36)
37 - Que os púlpitos não sejam transformados em palanques eleitorais em épocas de eleição. Que nenhum pastor induza o seu rebanho a votar neste ou naquele candidato por ser de sua preferência ou interesse pessoal. Que haja liberdade de pensamento e ideologia política entre o rebanho. (Gl 1.10)
38 - Que as igrejas recusem ajuda financeira ou estrutural de políticos em épocas de campanha política a fim de zelarem pela coerência e liberdade do Evangelho. (Ez 13.19)
39 - Que os membros das igrejas cobrem esta atitude honrada de seus líderes. Caso contrário, rejeitem a recomendação perniciosa de sua liderança. (Gl 2.11)
40 - Negamos, veementemente, no âmbito político, qualquer entidade que se diga porta-voz dos evangélicos. Nós, cristãos evangélicos, somos livres em nossas ideologias políticas, não tendo nenhuma obrigação com qualquer partido político ou organização que se passe por nossos representantes. (Mt 22.21)
41 - O versículo bíblico "Feliz a nação cujo Deus é o Senhor" não deve ser interpretado sob olhares políticos como "Feliz a nação cujo presidente é evangélico" e nem utilizado para favorecer candidatos que se arroguem como cristãos. (Sl 144.15)
42 - Repugnamos veementemente os chamados "showmícios" com artistas evangélicos. Entendemos ser uma afronta ao verdadeiro sentido do louvor a participação desses músicos entoando hinos de "louvor a Deus" para angariarem votos para seus candidatos. (Ex 20.7)
43 - Cremos que o Reino também se manifesta na Igreja, mas é maior que ela. Deus não está preso às paredes de uma religião. O Espírito de Deus tem total liberdade para se manifestar onde quiser, independente de nossas vontades. (At 7.48-49)
44 - Nenhum pastor, bispo ou apóstolo (ou qualquer denominação que se dê ao líder da igreja local) é inquestionável. Tudo deve ser conferido conforme as Escrituras. Nenhum homem possui a "patente" de Deus para as suas próprias palavras. Portanto, estamos livres para, com base nas Escrituras, questionarmos qualquer palavra que não esteja de acordo com as mesmas. (At 17.11)
45 - Ninguém deve ser julgado por sua roupa, maquiagem ou estilo. As opiniões pessoais de pastores e líderes quanto ao vestuário e estilo pessoal não devem ser tomadas como Palavras de Deus e são passíveis de questionamentos. Mas que essa liberdade pessoal seja exercida como servos de Cristo, com sabedoria e equilíbrio. (Rm 14.22)
46 - Que nenhum pastor, bispo ou apóstolo se utilize do versículo bíblico "não toqueis no meu ungido", retirando-o do contexto, para tornarem-se inquestionáveis e isentos de responsabilidade por aquilo que falam e fazem no comando de suas igrejas. (Ez 34.2; 1 Cr 16.22)
47 - Que ninguém seja ameaçado por seus líderes de "perder a salvação" por questionarem seus métodos, palavras e interpretações. Que essas pessoas descansem na graça de Deus, cientes de que, uma vez salvas pela graça estão guardadas sob a égide do sangue do cordeiro, de cujas mãos, conforme Ele mesmo nos afirma, nenhuma ovelha escapará. (Jo 10.28-29)
48 - Que estejamos cada vez mais certos de que Deus não habita em templos feitos por mãos de homens. Que a febre de erguermos "palácios" para Deus dê lugar à simplicidade e humildade do bebê que nasce na manjedoura, e nem por isso, deixa de ser Rei do Universo. (At 7.48-50)
49 - Que nenhum movimento, modelo, ou "pacote" eclesiástico seja aceito como o ÚNICO vindo de Deus, e nem recebido como a "solução" para o crescimento da igreja. Cremos que é Deus quem dá o crescimento natural a uma igreja que se coloca sob Sua Palavra e autoridade. (At 2.47; 1 Co 3.6)
50 - Que nenhum grupo religioso julgue-se superior a outro pelo NÚMERO de pessoas que aderem ao seu "mover". Nem sempre crescimento numérico representa crescimento sadio. (Gl 6.3)
51 - Que a idolatria evangélica para com pastores, apóstolos, bispos, cantores, seja banida de nosso meio como um câncer é extirpado para haver cura do corpo. Que a existência de fã-clubes e a "tietagem" evangélica sejam vistos como uma afronta e como tentativa de se dividir a glória de Deus com outras pessoas. (Is 42.8; At 10.25-26)
52 - Reafirmamos que o véu, que fazia separação entre o povo e o lugar santo, foi rasgado de alto a baixo quando da morte de Cristo. TODO cristão tem livre acesso a Deus pelo sangue de Cristo, não necessitando da mediação de quem quer que seja. (Hb 4.16; 2 Tm 2.15)
53 - Que os pastores, bispos e apóstolos arrependam-se de utilizarem-se de argumentos fúteis para justificarem suas vidas regaladas. Carro importado do ano, casa nova e prosperidade financeira não devem servir de parâmetros para saber se um ministério é ou não abençoado. Que todos nós aprendamos mais da simplicidade de Cristo. (Mt 8.20)
54 - Não reconhecemos a autoridade de bispos, apóstolos e líderes que profetizam a respeito de datas para a volta de Cristo. Ninguém tem autoridade para falar, em nome de Deus, sobre este assunto. (Mc 13.32)
55 - "O profeta que tiver um sonho, conte-o como sonho. Mas aquele a quem for dado a Palavra de Deus, que pregue a Palavra de Deus." Que sejamos sábios para não misturar as coisas. E as profecias, ainda que não devam ser desprezadas, devem ser julgadas, retendo o que é bom e descartando toda forma de mal. (Jr 23.28; 1 Ts 5.20-22)
56 - Que o ministério pastoral seja reconhecidamente um dom, e não um título a ser perseguido. Que aqueles que exercem o ministério, sejam homens ou mulheres, o exerçam segundo suas forças, com todo o seu coração e entendimento, buscando sempre servir a Deus e aos homens, sendo realmente ministros de Deus. (1 Tm 3.1; Rm 12.7)
57 - Que os cânticos e hinos sejam mais centralizados na pessoa de Deus no que na primeira pessoa do singular (EU). (Jo 3.30)
58 - Que ninguém seja obrigado a levantar as mãos, fechar os olhos, dizer alguma coisa para o irmão do lado, pular, dançar... mas que haja liberdade no louvor tanto para fazer essas coisas como para não fazer. E que ninguém seja julgado por isso. (2 Co 3.17)
59 - Que as nossas crianças vivam como crianças e não sejam obrigadas a se tornarem como nós, adultos, violentando a sua infância e fazendo com que se tornem "estrelas" do evangelho ou mesmo "produtos" a serem utilizados por aduladores e pastores que visam, antes de tudo, lotarem seus templos com "atrações" curiosas, como "a menor pregadora do mundo", etc... (Lc 18.16; 1 Tm 3.6)
60 - Que as "Marchas para Jesus" sejam realmente para Jesus, e não para promover igrejas que estão sob suspeita e líderes questionáveis. Muito menos para promover políticos e aproveitadores desses mega-eventos evangélicos. (1 Co 10.31)
61 - Nenhuma igreja ou instituição se julgue detentora da salvação. Cristo está acima de toda religião e de toda instituição religiosa. O Espírito é livre e sopra onde quer. Até mesmo fora dos arraiais "cristãos". (At 4.12; Jo 3.8)
62 - Que as livrarias ditas "cristãs" sejam realmente cristãs e não ajudem a proliferar literaturas que deturpam a palavra de Deus e que valorizam mais a experiência de algumas pessoas do que o verdadeiro ensino da Palavra. (Mq 3.11; Gl 1.8-9)
63 - Cremos que "declarações mágicas" como "O Brasil é do Senhor Jesus" e outras equivalentes não surtem efeito algum nas regiões celestiais e servem como fator alienante e fuga das responsabilidades sociais e evangelísticas realmente eficazes na propagação do Evangelho. (Tg 2.15-16)
64 - Consideramos uma afronta ao Evangelho as novas unções como "unção dos 4 seres viventes", "unção do riso", etc... pois além de não possuírem NENHUM respaldo bíblico ainda expõem as pessoas a situações degradantes e constrangedoras. (2 Tm 4.1-4)
65 - Cremos, firmemente, que todo cristão genuíno, nascido de novo, já possui a unção que vem de Deus, não necessitando de "novas unções". (1 Jo 2.20,27)
66 - Lamentamos a transformação do culto público a Deus em momentos de puro entretenimento "gospel", com a presença de animadores de auditório e pastores que, vazios da Palavra, enchem o povo de bobagens e frases de efeito que nada tem a ver com a simplicidade e profundidade do Evangelho de Cristo. (Rm 12.1-2)
67 - É necessário uma leitura equilibrada do livro de Cantares de Salomão. A poesia, muitas vezes erótica e sensual do livro tem sido de forma abusiva e descontextualizada atribuída a Cristo e à igreja. (Ct 1.1)
68 - Não consideramos qualquer instrumento, seja de que origem for, mais santo que outros. Instrumentos judaicos, como o shophar, não têm poderes sobrenaturais e nem são os instrumentos "preferidos" de Deus. Muitas igrejas têm feito do shophar "O" instrumento, dizendo que é ordem de Deus que se toque o shophar para convocar o povo à guerra. Repugnamos essa idéia e reafirmamos a soberania de Deus sobre todos os instrumentos musicais. (Sl 150)
69 - Rejeitamos a idéia de que Deus tem levantado o Brasil como o novo "Israel" para abençoar todos os povos. Essa idéia surge de mentes centralizadoras e corações desejosos de serem o centro da voz de Deus na Terra. O SENHOR reina sobre toda a Terra e ama a todos os povos com Seu grande amor incondicional. (Jo 3.16)
70 - Lamentamos o estímulo e o uso de "amuletos" cristãos como "água do rio Jordão", "areia de Israel" e outros que transformam a fé cristã numa fé animista e necessitada de "catalisadores" do poder de Deus. (Hb 11.1)
71 - Que o profeta que "profetizar" algo e isso não se cumprir, seja reconhecido como falso profeta, segundo as Escrituras. (Ez 13.9; Dt 18.22)
72 - Rejeitamos as músicas que consistem de repetições infindáveis, a fim de levar o povo ao êxtase induzido, fragilizando a mente de receber a Palavra e prestar a Deus culto racional, conforme as Escrituras. (Rm 12.1-2; 1 Co 14.15)
73 - Deixemos de lado a busca desenfreada de títulos e funções do Antigo Testamento, como levitas, gaditas, etc... Tudo se fez novo em Cristo Jesus, onde TODOS nós fomos feitos geração eleita, sacerdócio real, nação santa e povo adquirido. Da mesma forma, rejeitamos a sacralização da cultura judaica, como se esta fosse mais santa que a brasileira ou do que qualquer outra. Que então os ministros e dirigentes de música sejam simplesmente ministros e dirigentes de música, exercendo talentos e dons que Deus livremente distribuiu em Sua igreja, não criando uma "classe superior" de "levitas", até porque os mesmos já não existem entre nós. (Rm 12.3-5; 1 Pe 2.9)
74 - Que se entenda que tijolos são apenas tijolos, paredes são apenas paredes e prédios são apenas prédios. Que os termos "Casa do Senhor" e "Templo" sejam utilizados somente para fazer menção a pessoas, e nunca a lugares. Que nossos palcos não sejam erroneamente chamados de "altares", uma vez que deles não emana nenhum "poder" ou "unção" especial. (At 17:24, I Cor 6-19)
75 - Que haja consciência sobre aquilo que se canta. Que sejamos fiéis à Palavra quando diz "cantarei com o meu espírito, mas também cantarei com meu entendimento". (1 Co 14.15)
76 - Não consideramos que "há poder em nossas palavras" como querem os adeptos dessa teologia da "confissão positiva". Deus não está sujeito ao que falamos e não serão nossas palavras capazes de trazer maldição ou benção sobre quem quer que seja, se essa não for, antes de tudo, a vontade expressa de Deus através de nossas bocas. (Gl 1.6-7)
77 - Rejeitamos a onda de "atos proféticos" que, sem base e autoridade nas Escrituras, confundem e desvirtuam o sentido da Palavra, ainda comprometendo seriamente a sanidade e a coerência das pessoas envolvidas. (Mt 7.22-23)
78 - Apresentar uma noiva pura e gloriosa, adequadamente vestida para o seu noivo, não consiste em "restaurar a adoração" ou apresentar a Deus uma falsa santidade, mas em fazer as obras que Jesus fez - cuidar dos enfermos e quebrantados de coração, pregar o evangelho aos humildes, e viver a cada respirar a vontade de Deus revelada na Sua palavra - deixando para trás o pecado, deixando para trás o velho homem, e nos revestindo no novo (Tg 1.27)
79 - Discordamos dos "restauradores das coisas perdidas" por não perceberem a mão de Deus na história, sempre mantendo um remanescente fiel à Palavra e ao Testemunho. Dizer que Deus está "restaurando a adoração", "restaurando o ministério profético", etc... é desprezar o sangue dos mártires, o testemunho dos fiéis e a adoração prestada a Deus durante todos esses séculos. (Hb 12.1-2)
80 - Lamentamos a transformação da fé cristã em shows e mega-eventos que somos obrigados a assistir nas TVs, onde a figura humana e as ênfases nos "milagres" e produtos da fé sobrepujam as Escrituras e a pregação sadia da Palavra de Deus. (Jo 3.30)
81 - Deus não nos chamou para sermos "leões que rugem", mas fomos considerados como ovelhas levadas ao matadouro, por amor a Deus. Mas ainda assim, somos mais que vencedores por Aquele que nos amou. (Lc 10.3; Rm 8.36)
82 - Entendemos como abusivas as cobranças de "cachês" para "testemunhos". Que fique bem claro que aquilo que é recebido de graça, deve ser dado de graça, pois nos cabe a obrigação de pregar o evangelho. (Mt 10.8)
83 - Que movimentos como "dança profética", "louvor profético" e outros "moveres proféticos" sejam analisados sinceramente segundo as Escrituras e, por conseqüência, deixados de lado pelo povo que se chama pelo nome do Senhor. (2 Tm 4.3-4)
84 - Que a cruz de Cristo, e não o seu trono, seja o centro de nossa pregação! (1 Co 2.2)
85 - Reafirmamos que, quaisquer que sejam as ofertas e dízimos, que sejam entregues por pura gratidão, e com alegria. Que nunca sejam dados por obrigação e nem entregues como troca de bênçãos para com Deus. Muito menos sejam dados como fruto do medo do castigo de Deus ou de seus líderes. Deus ama ao que dá com alegria! (2 Co 9.7)
86 - Que a igreja volte-se para os problemas sociais à sua volta, reconheça sua passividade e volte à prática das boas obras, não como fator para a salvação, mas como reflexo da graça que se manifesta de forma visível e encarnada. "Pois tive fome... e me destes de comer..." (Mt 25.31-46; Tg 2.14-18; Tg 1.27)
87 - Cremos, conforme a Palavra que há UM SÓ MEDIADOR entre Deus e os homens - Jesus Cristo. Nenhuma igreja local, ou seu líder, podem arrogar para si o direito de mediar a comunhão dos homens e Deus. (1 Tm 2.5)
88 - Lamentamos o comércio que em que se transformou a música evangélica brasileira. Infelizmente impera, por exemplo, a "máfia" das rádios evangélicas, que só tocam os artistas de suas respectivas gravadoras, alienam o nosso povo através da massificação dos "louvores" comerciais, e não dão espaço para tanta gente boa que há em nosso meio, com compromisso de qualidade musical e conteúdo poético, lingüístico e, principalmente, bíblico. (Mc 11.15-17)
89 - Que os pastores ajudem a diminuir a indústria de testemunhos e a "máfia" das gravadoras evangélicas. Que valorizem a simples pregação da Palavra ao invés do espetáculo "gospel" a fim de terem igrejas "lotadas" para ouvirem as "atrações" da fé. Da mesma forma, rejeitamos o triunfalismo e o ufanismo no qual se transformou a música evangélica atual, que só fala em 'vitória', 'poder' e 'unção' mas se esqueceu de coisas muito mais fundamentais como 'graça', 'misericórdia' e 'perdão'. (1 Pe 5.2)
90 - Que sejamos livres para "examinarmos tudo e retermos o que é bom" , sem que líderes manipuladores tentem impor seus preconceitos, principalmente na forma de intimidações. Que nenhum líder use o jargão "Deus me falou" como forma de amedrontar qualquer um que ousar questionar suas idéias. (1 Ts 5.21)
91 - Somente as Escrituras. (Jo 14.21;17.17)
92 - Somente a Graça. (Ef 2.8-9)
93 - Somente a Fé. (Rm 1.17)
94 - Somente Cristo. (At 17.28)
95 - Glória somente a Deus (Jd 24-25)
1 - Reafirmamos a supremacia das Escrituras Sagradas sobre quaisquer visões, sonhos ou novas revelações que possam aparecer. (Mc 13.31)
2 - Entendemos que todas as doutrinas, idéias, projetos ou ministérios devem passar pelo crivo da Palavra de Deus, levando-se em conta sua total revelação em Cristo e no Novo Testamento do Seu sangue. (Hb 1.1-2)
3 - Repudiamos toda e qualquer tentativa de utilização do texto sagrado visando a manipulação e domínio do povo que, sinceramente, deseja seguir a Deus. (2 Pe 1.20)
4 - Cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus e que contém TODA a revelação que Deus julgou necessária para todos os povos, em todos os tempos, não necessitando de revelações posteriores, sejam essas revelações trazidas por anjos, profetas ou quaisquer outras pessoas. (2 Tm 3.16)
5 - Que o ensino coerente das Escrituras volte a ocupar lugar de honra em nossas igrejas. Que haja integridade e fidelidade no conhecimento da Palavra tanto por parte daqueles que a estudam como, principalmente, por parte daqueles que a ensinam. (Rm 12.7; 2 Tm 2.15)
6 - Que princípios relevantes da Palavra de Deus sejam reafirmados sempre: a soberania de Deus, a suficiência da graça, o sacrifício perfeito de Cristo e Sua divindade, o fim do peso da lei, a revelação plena das Escrituras na pessoa de Cristo, etc. (At 2.42)
7 - Cremos que o mundo jaz no maligno, conforme nos garantem as Escrituras, não significando, porém, que Satanás domine este mundo, pois "do Senhor é a Terra e sua Plenitude, o mundo e os que nele habitam". (1 Jo 5.19; Sl 24.1)
8 - Cremos que a vitória de Jesus sobre Satanás foi efetivada na cruz, onde Cristo "expôs publicamente os principados e potestades à vergonha, triunfando sobre eles" e que essa vitória teve como prova final a ressurreição, onde o último trunfo do diabo, a saber, a morte, também foi vencido. (Cl 2.15; 1 Co 15.20-26)
9 - Acreditamos que o cristão verdadeiro, uma vez liberto do império das trevas e trazido para o Reino do Filho do amor de Deus, conhecendo a verdade e liberto por ela, não necessita de sessões contínuas de libertação, pois isso seria uma afronta à Cruz de Cristo. (Cl 1.13; Jo 8.32,36)
10 - Cremos que o diabo existe, como ser espiritual, mas que está subjugado pelo poder da cruz de Cristo, onde ele, o diabo, foi vencido. Portanto, não há a necessidade de se "amarrar" todo o mal antes dos cultos, até porque o grande Vencedor se faz presente. (1 Co 15.57; Mt 18.20)
11 - Declaramos que nós, cristãos, estamos sujeitos à doenças, males físicos, problemas relativos à saúde, e que não há nenhuma obrigação da parte de Deus em curar-nos, e que isso de forma alguma altera o seu caráter de Pai amoroso e Deus fiel. (Jo 16.33; 1 Tm 5.23)
12 - Entendemos que a prosperidade financeira pode ser uma benção na vida de um cristão, mas que isso não é uma regra. Deus não tem nenhum compromisso de enriquecer e fazer prosperar um cristão. (Fp 4.10-12)
13 - Reconhecemos que somos peregrinos nesta terra. Não temos, portanto, ambições materiais de conquistar esta terra, pois "nossa pátria está nos céus, de onde aguardamos a vinda do nosso salvador, Jesus Cristo". (1 Pe 2.11)
14 - Nossas petições devem sempre sujeitar-se à vontade de Deus. "Determinar", "reivindicar", "ordenar" e outros verbos autoritários não encontram eco nas Escrituras Sagradas. (Lc 22.42)
15 - Afirmamos que a frase "Pare de sofrer", exposta em muitas igrejas, não reflete a verdade bíblica. Em toda a Palavra de Deus fica clara a idéia de que o cristão passa por sofrimentos, às vezes cruéis, mas ele nunca está sozinho em seu sofrer. (Rm 8.35-37)
16 - Reafirmamos que, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, sendo os mesmos livres de quaisquer maldições passadas, conhecidas ou não, pelo poder da cruz e do sangue de Cristo, que nos livra de todo o pecado e encerra em si mesmo toda a maldição que antes estava sobre nós. (Rm 8.1)
17 - Entendemos que a natureza criada participa das dores, angústias e conseqüências da queda do homem, e que aguarda com ardente expectativa a manifestação dos filhos de Deus. O que não significa que nós, cristãos, tenhamos que ser negligentes com a natureza e o meio-ambiente, uma vez que Deus não apenas criou tudo, mas também "viu que era bom" (Rm 8.19-23; Gn 1.31)
18 - Reconhecemos a suficiência e plenitude da graça de Cristo, não necessitando assim, de quaisquer sacrifícios ou barganhas para se alcançar a salvação e favores de Deus. (Ef 2.8-9)
19 - Reconhecemos também a suficiência da graça em TODOS os aspectos da vida cristã, dizendo com isso que não há nada que possamos fazer para "merecermos" a atenção de Deus. (Rm 3.23; 2 Co 12.9)
20 - Que nossos cultos sejam mais revestidos de elementos de nossa cultura. Que a brasilidade latente em nossas veias também sirva como elemento de adoração e liturgia ao nosso Deus. (1 Co 7.20)
21 - Que entendamos que vivemos num "país tropical, abençoado por Deus, e bonito por natureza". Portanto, que não seja mais "obrigatório" aos pastores e líderes o uso de trajes mais adequados ao clima frio ou extremamente formais. Que celebremos nossa tropicalidade com graça e alegria diante de Deus e dos homens. (1 Co 9.19-23)
22 - Que nossa liturgia seja leve, alegre, espontânea, vibrante, como é o povo brasileiro. Que haja brilho nos olhos daqueles que se reúnem para adorar e ouvir da Palavra e que Deus se alegre de nosso modo brasileiro de cultuá-LO. (Salmo 100)
23 - Que as igrejas entendam que Deus pode ser adorado em qualquer ritmo, e que a igreja brasileira seja despertada para a riqueza dos vários sons e ritmos brasileiros e entenda que Deus pode ser louvado através de um baião, xote, milonga, frevo, samba, etc... Da mesma forma, rejeitamos o preconceito, na verdade um racismo velado, contra instrumentos e danças de origem africana, como se estes, por si só, fossem intrinsecamente ligados a alguma forma de feitiçaria. (Sl 150)
24 - Que retornemos ao princípio bíblico, vivido pela igreja chamada primitiva, de que "ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum." (At 4.32)
25 - Que não condenemos nenhum irmão por ter caído em pecado, ou por seu passado. Antes, seguindo a Palavra, corrijamos a ovelha ferida com espírito de brandura, guardando-nos para que não sejamos também tentados. O que não significa, por outro lado, conivência com o pecado praticado de forma contumaz .(Gl 6.1; 1 Co 5)
26 - Que ninguém seja culpado por duvidar de algo. Que haja espaço em nosso meio para dúvidas e questionamentos. Que ninguém seja recriminado por "falta de fé". Que haja maturidade para acolher o fraco e sabedoria para ensiná-lo na Palavra. A fé vem pelo ouvir, e o ouvir da Palavra de Deus. (Rm 14.1; Rm 10.17)
27 - Que a igreja reconheça que são as portas do inferno que não prevalecerão contra ela e não a igreja que tem que se defender do "exército inimigo". Que essa consciência nos leve à prática da fé e do amor, e que isso carregue consigo o avançar do Reino de Deus sobre a terra. (Mt 16.18)
28 - Cremos na plena ação do Espírito Santo, mas reconhecemos que em muitas situações e igrejas, há enganos em torno do ensino sobre dons e abusos em suas manifestações. (Hb 13.8; 1 Co 12.1)
29 - Que nossas estatísticas sejam mais realistas e não utilizadas para, mentindo, "disputarmos" quais são as maiores igrejas; o Reino é bem maior que essas futilidades. (Lc 22.24-26)
30 - Que os neófitos sejam tratados com carinho, ensinados no caminho, e não expostos aos púlpitos e à "fama" antes de estarem amadurecidos na fé, para que não se ensoberbeçam e caiam nas ciladas do diabo. (1 Tm 3.6)
31 - Que saibamos valorizar a nossa história, certos de que homens e mulheres deram suas vidas para que o Evangelho chegasse até nós. (Hb 12.1-2)
32 - Que sejamos conhecidos não por nossas roupas ou por nossos jargões lingüísticos, mas por nossa ética e amor para com todos os homens, refletindo assim, a luz de Cristo para todos os povos. (Mt 5.16)
33 - Que arda sempre em nosso peito o desejo de ver Cristo conhecido em todas as culturas, raças, tribos, línguas e nações. Que missões seja algo sempre inerente ao próprio ser do cristão, obedecendo assim à grande comissão que Jesus nos outorgou. (Mt 28.18-20)
34 - Reconhecemos que muitas igrejas chamam de pecado aquilo que a Bíblia nunca chamou de pecado. (Lc 11.46)
35 - A participação de cristãos e pastores em entidades e sociedades secretas é perniciosa e degradante para a simplicidade e pureza do evangelho. Não entendemos como líderes que dizem servir ao Deus vivo sujeitam-se à juramentos que vão de encontro à Palavra de Deus, colocando-se em comunhão espiritual com não cristãos declarando-se irmãos, aceitando outros deuses como verdadeiros. (Lv 5.4-6,10; Ef 5.11-12; 2 Co 6.14)
36 - Rejeitamos a idéia do messianismo político, que afirma que o Brasil só será transformado quando um "justo" (que na linguagem das igrejas significa um membro de igreja evangélica) dominar sobre esta terra. O papel de transformação da sociedade, pelos princípios cristãos, cabe à Igreja e não ao Estado. O Reino de Deus não é deste mundo, e lamentamos a manipulação e ambição de alguns líderes evangélicos pelo poder terreal. (Jo 18.36)
37 - Que os púlpitos não sejam transformados em palanques eleitorais em épocas de eleição. Que nenhum pastor induza o seu rebanho a votar neste ou naquele candidato por ser de sua preferência ou interesse pessoal. Que haja liberdade de pensamento e ideologia política entre o rebanho. (Gl 1.10)
38 - Que as igrejas recusem ajuda financeira ou estrutural de políticos em épocas de campanha política a fim de zelarem pela coerência e liberdade do Evangelho. (Ez 13.19)
39 - Que os membros das igrejas cobrem esta atitude honrada de seus líderes. Caso contrário, rejeitem a recomendação perniciosa de sua liderança. (Gl 2.11)
40 - Negamos, veementemente, no âmbito político, qualquer entidade que se diga porta-voz dos evangélicos. Nós, cristãos evangélicos, somos livres em nossas ideologias políticas, não tendo nenhuma obrigação com qualquer partido político ou organização que se passe por nossos representantes. (Mt 22.21)
41 - O versículo bíblico "Feliz a nação cujo Deus é o Senhor" não deve ser interpretado sob olhares políticos como "Feliz a nação cujo presidente é evangélico" e nem utilizado para favorecer candidatos que se arroguem como cristãos. (Sl 144.15)
42 - Repugnamos veementemente os chamados "showmícios" com artistas evangélicos. Entendemos ser uma afronta ao verdadeiro sentido do louvor a participação desses músicos entoando hinos de "louvor a Deus" para angariarem votos para seus candidatos. (Ex 20.7)
43 - Cremos que o Reino também se manifesta na Igreja, mas é maior que ela. Deus não está preso às paredes de uma religião. O Espírito de Deus tem total liberdade para se manifestar onde quiser, independente de nossas vontades. (At 7.48-49)
44 - Nenhum pastor, bispo ou apóstolo (ou qualquer denominação que se dê ao líder da igreja local) é inquestionável. Tudo deve ser conferido conforme as Escrituras. Nenhum homem possui a "patente" de Deus para as suas próprias palavras. Portanto, estamos livres para, com base nas Escrituras, questionarmos qualquer palavra que não esteja de acordo com as mesmas. (At 17.11)
45 - Ninguém deve ser julgado por sua roupa, maquiagem ou estilo. As opiniões pessoais de pastores e líderes quanto ao vestuário e estilo pessoal não devem ser tomadas como Palavras de Deus e são passíveis de questionamentos. Mas que essa liberdade pessoal seja exercida como servos de Cristo, com sabedoria e equilíbrio. (Rm 14.22)
46 - Que nenhum pastor, bispo ou apóstolo se utilize do versículo bíblico "não toqueis no meu ungido", retirando-o do contexto, para tornarem-se inquestionáveis e isentos de responsabilidade por aquilo que falam e fazem no comando de suas igrejas. (Ez 34.2; 1 Cr 16.22)
47 - Que ninguém seja ameaçado por seus líderes de "perder a salvação" por questionarem seus métodos, palavras e interpretações. Que essas pessoas descansem na graça de Deus, cientes de que, uma vez salvas pela graça estão guardadas sob a égide do sangue do cordeiro, de cujas mãos, conforme Ele mesmo nos afirma, nenhuma ovelha escapará. (Jo 10.28-29)
48 - Que estejamos cada vez mais certos de que Deus não habita em templos feitos por mãos de homens. Que a febre de erguermos "palácios" para Deus dê lugar à simplicidade e humildade do bebê que nasce na manjedoura, e nem por isso, deixa de ser Rei do Universo. (At 7.48-50)
49 - Que nenhum movimento, modelo, ou "pacote" eclesiástico seja aceito como o ÚNICO vindo de Deus, e nem recebido como a "solução" para o crescimento da igreja. Cremos que é Deus quem dá o crescimento natural a uma igreja que se coloca sob Sua Palavra e autoridade. (At 2.47; 1 Co 3.6)
50 - Que nenhum grupo religioso julgue-se superior a outro pelo NÚMERO de pessoas que aderem ao seu "mover". Nem sempre crescimento numérico representa crescimento sadio. (Gl 6.3)
51 - Que a idolatria evangélica para com pastores, apóstolos, bispos, cantores, seja banida de nosso meio como um câncer é extirpado para haver cura do corpo. Que a existência de fã-clubes e a "tietagem" evangélica sejam vistos como uma afronta e como tentativa de se dividir a glória de Deus com outras pessoas. (Is 42.8; At 10.25-26)
52 - Reafirmamos que o véu, que fazia separação entre o povo e o lugar santo, foi rasgado de alto a baixo quando da morte de Cristo. TODO cristão tem livre acesso a Deus pelo sangue de Cristo, não necessitando da mediação de quem quer que seja. (Hb 4.16; 2 Tm 2.15)
53 - Que os pastores, bispos e apóstolos arrependam-se de utilizarem-se de argumentos fúteis para justificarem suas vidas regaladas. Carro importado do ano, casa nova e prosperidade financeira não devem servir de parâmetros para saber se um ministério é ou não abençoado. Que todos nós aprendamos mais da simplicidade de Cristo. (Mt 8.20)
54 - Não reconhecemos a autoridade de bispos, apóstolos e líderes que profetizam a respeito de datas para a volta de Cristo. Ninguém tem autoridade para falar, em nome de Deus, sobre este assunto. (Mc 13.32)
55 - "O profeta que tiver um sonho, conte-o como sonho. Mas aquele a quem for dado a Palavra de Deus, que pregue a Palavra de Deus." Que sejamos sábios para não misturar as coisas. E as profecias, ainda que não devam ser desprezadas, devem ser julgadas, retendo o que é bom e descartando toda forma de mal. (Jr 23.28; 1 Ts 5.20-22)
56 - Que o ministério pastoral seja reconhecidamente um dom, e não um título a ser perseguido. Que aqueles que exercem o ministério, sejam homens ou mulheres, o exerçam segundo suas forças, com todo o seu coração e entendimento, buscando sempre servir a Deus e aos homens, sendo realmente ministros de Deus. (1 Tm 3.1; Rm 12.7)
57 - Que os cânticos e hinos sejam mais centralizados na pessoa de Deus no que na primeira pessoa do singular (EU). (Jo 3.30)
58 - Que ninguém seja obrigado a levantar as mãos, fechar os olhos, dizer alguma coisa para o irmão do lado, pular, dançar... mas que haja liberdade no louvor tanto para fazer essas coisas como para não fazer. E que ninguém seja julgado por isso. (2 Co 3.17)
59 - Que as nossas crianças vivam como crianças e não sejam obrigadas a se tornarem como nós, adultos, violentando a sua infância e fazendo com que se tornem "estrelas" do evangelho ou mesmo "produtos" a serem utilizados por aduladores e pastores que visam, antes de tudo, lotarem seus templos com "atrações" curiosas, como "a menor pregadora do mundo", etc... (Lc 18.16; 1 Tm 3.6)
60 - Que as "Marchas para Jesus" sejam realmente para Jesus, e não para promover igrejas que estão sob suspeita e líderes questionáveis. Muito menos para promover políticos e aproveitadores desses mega-eventos evangélicos. (1 Co 10.31)
61 - Nenhuma igreja ou instituição se julgue detentora da salvação. Cristo está acima de toda religião e de toda instituição religiosa. O Espírito é livre e sopra onde quer. Até mesmo fora dos arraiais "cristãos". (At 4.12; Jo 3.8)
62 - Que as livrarias ditas "cristãs" sejam realmente cristãs e não ajudem a proliferar literaturas que deturpam a palavra de Deus e que valorizam mais a experiência de algumas pessoas do que o verdadeiro ensino da Palavra. (Mq 3.11; Gl 1.8-9)
63 - Cremos que "declarações mágicas" como "O Brasil é do Senhor Jesus" e outras equivalentes não surtem efeito algum nas regiões celestiais e servem como fator alienante e fuga das responsabilidades sociais e evangelísticas realmente eficazes na propagação do Evangelho. (Tg 2.15-16)
64 - Consideramos uma afronta ao Evangelho as novas unções como "unção dos 4 seres viventes", "unção do riso", etc... pois além de não possuírem NENHUM respaldo bíblico ainda expõem as pessoas a situações degradantes e constrangedoras. (2 Tm 4.1-4)
65 - Cremos, firmemente, que todo cristão genuíno, nascido de novo, já possui a unção que vem de Deus, não necessitando de "novas unções". (1 Jo 2.20,27)
66 - Lamentamos a transformação do culto público a Deus em momentos de puro entretenimento "gospel", com a presença de animadores de auditório e pastores que, vazios da Palavra, enchem o povo de bobagens e frases de efeito que nada tem a ver com a simplicidade e profundidade do Evangelho de Cristo. (Rm 12.1-2)
67 - É necessário uma leitura equilibrada do livro de Cantares de Salomão. A poesia, muitas vezes erótica e sensual do livro tem sido de forma abusiva e descontextualizada atribuída a Cristo e à igreja. (Ct 1.1)
68 - Não consideramos qualquer instrumento, seja de que origem for, mais santo que outros. Instrumentos judaicos, como o shophar, não têm poderes sobrenaturais e nem são os instrumentos "preferidos" de Deus. Muitas igrejas têm feito do shophar "O" instrumento, dizendo que é ordem de Deus que se toque o shophar para convocar o povo à guerra. Repugnamos essa idéia e reafirmamos a soberania de Deus sobre todos os instrumentos musicais. (Sl 150)
69 - Rejeitamos a idéia de que Deus tem levantado o Brasil como o novo "Israel" para abençoar todos os povos. Essa idéia surge de mentes centralizadoras e corações desejosos de serem o centro da voz de Deus na Terra. O SENHOR reina sobre toda a Terra e ama a todos os povos com Seu grande amor incondicional. (Jo 3.16)
70 - Lamentamos o estímulo e o uso de "amuletos" cristãos como "água do rio Jordão", "areia de Israel" e outros que transformam a fé cristã numa fé animista e necessitada de "catalisadores" do poder de Deus. (Hb 11.1)
71 - Que o profeta que "profetizar" algo e isso não se cumprir, seja reconhecido como falso profeta, segundo as Escrituras. (Ez 13.9; Dt 18.22)
72 - Rejeitamos as músicas que consistem de repetições infindáveis, a fim de levar o povo ao êxtase induzido, fragilizando a mente de receber a Palavra e prestar a Deus culto racional, conforme as Escrituras. (Rm 12.1-2; 1 Co 14.15)
73 - Deixemos de lado a busca desenfreada de títulos e funções do Antigo Testamento, como levitas, gaditas, etc... Tudo se fez novo em Cristo Jesus, onde TODOS nós fomos feitos geração eleita, sacerdócio real, nação santa e povo adquirido. Da mesma forma, rejeitamos a sacralização da cultura judaica, como se esta fosse mais santa que a brasileira ou do que qualquer outra. Que então os ministros e dirigentes de música sejam simplesmente ministros e dirigentes de música, exercendo talentos e dons que Deus livremente distribuiu em Sua igreja, não criando uma "classe superior" de "levitas", até porque os mesmos já não existem entre nós. (Rm 12.3-5; 1 Pe 2.9)
74 - Que se entenda que tijolos são apenas tijolos, paredes são apenas paredes e prédios são apenas prédios. Que os termos "Casa do Senhor" e "Templo" sejam utilizados somente para fazer menção a pessoas, e nunca a lugares. Que nossos palcos não sejam erroneamente chamados de "altares", uma vez que deles não emana nenhum "poder" ou "unção" especial. (At 17:24, I Cor 6-19)
75 - Que haja consciência sobre aquilo que se canta. Que sejamos fiéis à Palavra quando diz "cantarei com o meu espírito, mas também cantarei com meu entendimento". (1 Co 14.15)
76 - Não consideramos que "há poder em nossas palavras" como querem os adeptos dessa teologia da "confissão positiva". Deus não está sujeito ao que falamos e não serão nossas palavras capazes de trazer maldição ou benção sobre quem quer que seja, se essa não for, antes de tudo, a vontade expressa de Deus através de nossas bocas. (Gl 1.6-7)
77 - Rejeitamos a onda de "atos proféticos" que, sem base e autoridade nas Escrituras, confundem e desvirtuam o sentido da Palavra, ainda comprometendo seriamente a sanidade e a coerência das pessoas envolvidas. (Mt 7.22-23)
78 - Apresentar uma noiva pura e gloriosa, adequadamente vestida para o seu noivo, não consiste em "restaurar a adoração" ou apresentar a Deus uma falsa santidade, mas em fazer as obras que Jesus fez - cuidar dos enfermos e quebrantados de coração, pregar o evangelho aos humildes, e viver a cada respirar a vontade de Deus revelada na Sua palavra - deixando para trás o pecado, deixando para trás o velho homem, e nos revestindo no novo (Tg 1.27)
79 - Discordamos dos "restauradores das coisas perdidas" por não perceberem a mão de Deus na história, sempre mantendo um remanescente fiel à Palavra e ao Testemunho. Dizer que Deus está "restaurando a adoração", "restaurando o ministério profético", etc... é desprezar o sangue dos mártires, o testemunho dos fiéis e a adoração prestada a Deus durante todos esses séculos. (Hb 12.1-2)
80 - Lamentamos a transformação da fé cristã em shows e mega-eventos que somos obrigados a assistir nas TVs, onde a figura humana e as ênfases nos "milagres" e produtos da fé sobrepujam as Escrituras e a pregação sadia da Palavra de Deus. (Jo 3.30)
81 - Deus não nos chamou para sermos "leões que rugem", mas fomos considerados como ovelhas levadas ao matadouro, por amor a Deus. Mas ainda assim, somos mais que vencedores por Aquele que nos amou. (Lc 10.3; Rm 8.36)
82 - Entendemos como abusivas as cobranças de "cachês" para "testemunhos". Que fique bem claro que aquilo que é recebido de graça, deve ser dado de graça, pois nos cabe a obrigação de pregar o evangelho. (Mt 10.8)
83 - Que movimentos como "dança profética", "louvor profético" e outros "moveres proféticos" sejam analisados sinceramente segundo as Escrituras e, por conseqüência, deixados de lado pelo povo que se chama pelo nome do Senhor. (2 Tm 4.3-4)
84 - Que a cruz de Cristo, e não o seu trono, seja o centro de nossa pregação! (1 Co 2.2)
85 - Reafirmamos que, quaisquer que sejam as ofertas e dízimos, que sejam entregues por pura gratidão, e com alegria. Que nunca sejam dados por obrigação e nem entregues como troca de bênçãos para com Deus. Muito menos sejam dados como fruto do medo do castigo de Deus ou de seus líderes. Deus ama ao que dá com alegria! (2 Co 9.7)
86 - Que a igreja volte-se para os problemas sociais à sua volta, reconheça sua passividade e volte à prática das boas obras, não como fator para a salvação, mas como reflexo da graça que se manifesta de forma visível e encarnada. "Pois tive fome... e me destes de comer..." (Mt 25.31-46; Tg 2.14-18; Tg 1.27)
87 - Cremos, conforme a Palavra que há UM SÓ MEDIADOR entre Deus e os homens - Jesus Cristo. Nenhuma igreja local, ou seu líder, podem arrogar para si o direito de mediar a comunhão dos homens e Deus. (1 Tm 2.5)
88 - Lamentamos o comércio que em que se transformou a música evangélica brasileira. Infelizmente impera, por exemplo, a "máfia" das rádios evangélicas, que só tocam os artistas de suas respectivas gravadoras, alienam o nosso povo através da massificação dos "louvores" comerciais, e não dão espaço para tanta gente boa que há em nosso meio, com compromisso de qualidade musical e conteúdo poético, lingüístico e, principalmente, bíblico. (Mc 11.15-17)
89 - Que os pastores ajudem a diminuir a indústria de testemunhos e a "máfia" das gravadoras evangélicas. Que valorizem a simples pregação da Palavra ao invés do espetáculo "gospel" a fim de terem igrejas "lotadas" para ouvirem as "atrações" da fé. Da mesma forma, rejeitamos o triunfalismo e o ufanismo no qual se transformou a música evangélica atual, que só fala em 'vitória', 'poder' e 'unção' mas se esqueceu de coisas muito mais fundamentais como 'graça', 'misericórdia' e 'perdão'. (1 Pe 5.2)
90 - Que sejamos livres para "examinarmos tudo e retermos o que é bom" , sem que líderes manipuladores tentem impor seus preconceitos, principalmente na forma de intimidações. Que nenhum líder use o jargão "Deus me falou" como forma de amedrontar qualquer um que ousar questionar suas idéias. (1 Ts 5.21)
91 - Somente as Escrituras. (Jo 14.21;17.17)
92 - Somente a Graça. (Ef 2.8-9)
93 - Somente a Fé. (Rm 1.17)
94 - Somente Cristo. (At 17.28)
95 - Glória somente a Deus (Jd 24-25)
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Harmonia com Deus
Tendo,pois ó amado,tais promessas,purifiquemos-nos de toda impureza,tanto da carne como do espirito,aperfeiçando a nossa santidade no temor de Deus.II cor 7:1
Seu incentivo: as promrssas (6.16b -18).
Sua condição: separação de toda imundícia contaminadora.
Seu aumento: maior santidade no crecente reconhecimento da sua grandeza.
Seu incentivo: as promrssas (6.16b -18).
Sua condição: separação de toda imundícia contaminadora.
Seu aumento: maior santidade no crecente reconhecimento da sua grandeza.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Ministérios na “unção”
Rodolfo Garcia Montosa
Muito se fala por aí sobre ministérios ungidos. Existem os medidores de plantão que andam com seus “unciômetros” calculando o grau de unção desta ou daquela oração, deste ou daquele culto, desta ou daquela pessoa, deste ou daquele líder.
Sobre esse assunto, algumas verdades precisam ser esclarecidas para ajudar a Igreja a cumprir sua missão.
Em primeiro lugar, é necessário afirmar que a unção do Espírito Santo está sobre todos os que estão em Cristo (1 Jo 2.19, 20). Essa afirmação feita pelo Apóstolo João foi justamente para que a igreja resistisse os falsos mestres e falsos profetas. Essa capacitação especial do Espírito Santo não estava sobre alguns, como esses alguns queriam que os outros cressem. Crendo assim, estes eram dominados por aqueles. Deus não quer ninguém dominando ninguém, daí a razão de distribuir seus dons como lhe apraz (1 Co 12.11, 18).
É para a finalidade de serviço ao próximo que a unção existe (Is 61.1-3; At 10.38) e não para a autopromoção e enriquecimento pessoal. Jesus foi a pessoa mais ungida que andou por essa terra. Toda a unção do Espírito que estava sobre sua vida foi para servir a humanidade. Seus discípulos seguiram o mesmo caminho, entregando suas vidas à morte por amor à comunidade. Se não for para servir, não serve.
A unção é distribuída em medidas diferentes para quem pede (2 Rs 2.9), conforme a vontade do Espírito Santo. Tendo o real interesse de servir, nosso papel é buscar com zelo os melhores dons do Espírito (1 Co 14.1, 39).
Quando toda a igreja entender, buscar e operar na direção Espírito Santo, viveremos a realidade da unção sendo abrangente e eficaz (Is 10.27), quebrando efetivamente todo o jugo, trazendo ensino e maturidade (1 Jo 2.27) ao povo de Deus, através da qual haverá plenitude de alegria (Sl 23.5; Is 61.2; Hb 1.9).
Leia o texto acima somente no que está sublinhado e negritado para obter a síntese.
Vamos, portanto, como líderes, procurar e estimular que todos busquem o poder do Espírito Santo para o exercício das funções no Corpo de Cristo.
Muito se fala por aí sobre ministérios ungidos. Existem os medidores de plantão que andam com seus “unciômetros” calculando o grau de unção desta ou daquela oração, deste ou daquele culto, desta ou daquela pessoa, deste ou daquele líder.
Sobre esse assunto, algumas verdades precisam ser esclarecidas para ajudar a Igreja a cumprir sua missão.
Em primeiro lugar, é necessário afirmar que a unção do Espírito Santo está sobre todos os que estão em Cristo (1 Jo 2.19, 20). Essa afirmação feita pelo Apóstolo João foi justamente para que a igreja resistisse os falsos mestres e falsos profetas. Essa capacitação especial do Espírito Santo não estava sobre alguns, como esses alguns queriam que os outros cressem. Crendo assim, estes eram dominados por aqueles. Deus não quer ninguém dominando ninguém, daí a razão de distribuir seus dons como lhe apraz (1 Co 12.11, 18).
É para a finalidade de serviço ao próximo que a unção existe (Is 61.1-3; At 10.38) e não para a autopromoção e enriquecimento pessoal. Jesus foi a pessoa mais ungida que andou por essa terra. Toda a unção do Espírito que estava sobre sua vida foi para servir a humanidade. Seus discípulos seguiram o mesmo caminho, entregando suas vidas à morte por amor à comunidade. Se não for para servir, não serve.
A unção é distribuída em medidas diferentes para quem pede (2 Rs 2.9), conforme a vontade do Espírito Santo. Tendo o real interesse de servir, nosso papel é buscar com zelo os melhores dons do Espírito (1 Co 14.1, 39).
Quando toda a igreja entender, buscar e operar na direção Espírito Santo, viveremos a realidade da unção sendo abrangente e eficaz (Is 10.27), quebrando efetivamente todo o jugo, trazendo ensino e maturidade (1 Jo 2.27) ao povo de Deus, através da qual haverá plenitude de alegria (Sl 23.5; Is 61.2; Hb 1.9).
Leia o texto acima somente no que está sublinhado e negritado para obter a síntese.
Vamos, portanto, como líderes, procurar e estimular que todos busquem o poder do Espírito Santo para o exercício das funções no Corpo de Cristo.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Síndrome de burnout: não se deixe queimar
A saúde dos líderes pastorais tem sido colocada em cheque constantemente por uma série de males que têm acometido vários pastores nos últimos dias. Os pastores lutam com desafios espirituais em sua essência, mas, não se limitam a estes. Como sujeitos “bio-fisio-psico-socio-espirituais” lidamos o tempo todo com outros indivíduos que mantém a mesma complexidade. Desta dinâmica de relacionamentos uma série de males pode emergir.
Dentre as doenças que têm sido diagnosticadas existe uma sobre a qual eu nunca havia ouvido falar até a pouco tempo. É a chamada “Síndrome de Burnout”, um mal que parece ter sido feito sob medida para os líderes pastorais que tem na ministração a outros a sua marca de trabalho.
Pregar, ensinar, liderar, aconselhar, visitar, consolar, encorajar, corrigir, planejar, mediar etc. São tarefas que têm tudo a ver com a possibilidade do líder sofrer desta síndrome. Já foi constatado em pesquisas que os profissionais expostos a altos níveis de estresse e aqueles que trabalham em funções em que precisam se doar mais como pessoas são os que mais apresentam este mal.
Os pastores têm todo o perfil para serem vítimas comuns dessa síndrome. Podemos traduzir a palavra “burnout” como “combustão completa”, ou seja, algo queimado totalmente. Psicologicamente falando este termo se aplica a uma situação de completa exaustão e entrega ao desencorajamento. Este termo pode ser aplicado ao pastor quando este se vê “queimado” com reflexos espirituais, emocionais e físicos. Este mal é terrível e infelizmente temos de constatar que muitos colegas já estão sofrendo dele. Há muitos líderes “queimados”, que já há muito tempo têm revelado sintomas dessa síndrome, talvez eles mesmos não notem, mas quem está ao seu redor sim!
Outro dia atendi um pastor de outra denominação no gabinete que chegou apresentando exatamente os sintomas dessa síndrome. Ele chegou ao ponto de dizer que, em determinados momentos, tinha vontade de jogar o carro no poste. Graças a Deus hoje ele está bem. Nenhum pastor está livre disso.
Quais são os sintomas dessa síndrome? Segundo estudiosos os principais sintomas são:
· Exaustão emocional com uma profunda falta de estímulo profissional. As perspectivas se perdem, os sonhos são abandonados e a ansiedade ganha espaço.
· Despersonalização com uma insensibilização diante de tudo e de todos ao redor. O pastor veste uma couraça de auto-proteção diante das tensões interpessoais e circunstâncias do dia-a-dia laboral.
· Perde-se a capacidade de produzir criativamente e as tarefas que ainda continuam sendo feitas se transformam em simples obrigação e rotina.
· Apresenta comportamento agressivo e irritadiço sem motivo aparente e um mau humor freqüente.
· Sentimento de baixa realização e desencorajamento profissional com uma avaliação muito negativa sobre si mesmo.
· Sentimento de derrota e abatimento também são comuns.
· Além disso tudo, ainda pode surgir a depressão.
Pela natureza do trabalho, os pastores estão na linha de frente daqueles que podem sofrer da “Síndrome de Burnout”. Um pastor acometido dessa síndrome irá gerar problemas para si mesmo, para sua família e para as pessoas a quem tem de ministrar.
Como podemos buscar prevenir este mal? Penso que não uma, mas muitas ações são indicadas para prevenção:
· descanso freqüente,
· um sono reparador,
· a prática de um hobbie ou esporte saudáveis e contínuos,
· uma alimentação correta,
· uma saúde em dia,
· uma visão de si mesmo equilibrada,
· a manutenção de expectativas realistas em relação si mesmo e ao ministério,
· o compartilhar contínuo de fardos,
· uma vida devocional coerente,
· o desenvolvimento de amizades verdadeiras,
· uma divisão mais eqüitativa de horários,
· a quebra eventual da rotina de vida,
· o não acumulo de emoções negativas,
· mudanças na vida sempre que possíveis e necessárias,
· o desfrutar de aspectos mais simples da vida como um abraço de um filho,
· o carinho da esposa e o sorriso de um amigo leal,
· uma caminhada em um local tranqüilo,
· uma leitura por prazer, etc.
Tudo isso pode cooperar. Se você percebe que está sofrendo desse mal, não se desespere, procure ajuda, há cura. Não tenha vergonha de abrir o coração com alguém que de fato possa lhe ajudar neste momento. Sua vida é muito preciosa para ser “queimada”.
Talvez a pior conseqüência da “Síndrome de Burnout” seja a possibilidade de nos levar a perder a capacidade de descansar no Senhor, mas é ai que reside a base para a prevenção e a cura desse mal.
Se como pastores estamos na linha de frente para sermos pegos por este mal, por outro lado, temos ao nosso dispor o maior recurso do universo para sermos sarados - a mão de Jeová-Rafa estendida em nossa direção. Que ele nos abençoe, nos guarde e nos cure.
Ednilson Correia de Abreu
Dentre as doenças que têm sido diagnosticadas existe uma sobre a qual eu nunca havia ouvido falar até a pouco tempo. É a chamada “Síndrome de Burnout”, um mal que parece ter sido feito sob medida para os líderes pastorais que tem na ministração a outros a sua marca de trabalho.
Pregar, ensinar, liderar, aconselhar, visitar, consolar, encorajar, corrigir, planejar, mediar etc. São tarefas que têm tudo a ver com a possibilidade do líder sofrer desta síndrome. Já foi constatado em pesquisas que os profissionais expostos a altos níveis de estresse e aqueles que trabalham em funções em que precisam se doar mais como pessoas são os que mais apresentam este mal.
Os pastores têm todo o perfil para serem vítimas comuns dessa síndrome. Podemos traduzir a palavra “burnout” como “combustão completa”, ou seja, algo queimado totalmente. Psicologicamente falando este termo se aplica a uma situação de completa exaustão e entrega ao desencorajamento. Este termo pode ser aplicado ao pastor quando este se vê “queimado” com reflexos espirituais, emocionais e físicos. Este mal é terrível e infelizmente temos de constatar que muitos colegas já estão sofrendo dele. Há muitos líderes “queimados”, que já há muito tempo têm revelado sintomas dessa síndrome, talvez eles mesmos não notem, mas quem está ao seu redor sim!
Outro dia atendi um pastor de outra denominação no gabinete que chegou apresentando exatamente os sintomas dessa síndrome. Ele chegou ao ponto de dizer que, em determinados momentos, tinha vontade de jogar o carro no poste. Graças a Deus hoje ele está bem. Nenhum pastor está livre disso.
Quais são os sintomas dessa síndrome? Segundo estudiosos os principais sintomas são:
· Exaustão emocional com uma profunda falta de estímulo profissional. As perspectivas se perdem, os sonhos são abandonados e a ansiedade ganha espaço.
· Despersonalização com uma insensibilização diante de tudo e de todos ao redor. O pastor veste uma couraça de auto-proteção diante das tensões interpessoais e circunstâncias do dia-a-dia laboral.
· Perde-se a capacidade de produzir criativamente e as tarefas que ainda continuam sendo feitas se transformam em simples obrigação e rotina.
· Apresenta comportamento agressivo e irritadiço sem motivo aparente e um mau humor freqüente.
· Sentimento de baixa realização e desencorajamento profissional com uma avaliação muito negativa sobre si mesmo.
· Sentimento de derrota e abatimento também são comuns.
· Além disso tudo, ainda pode surgir a depressão.
Pela natureza do trabalho, os pastores estão na linha de frente daqueles que podem sofrer da “Síndrome de Burnout”. Um pastor acometido dessa síndrome irá gerar problemas para si mesmo, para sua família e para as pessoas a quem tem de ministrar.
Como podemos buscar prevenir este mal? Penso que não uma, mas muitas ações são indicadas para prevenção:
· descanso freqüente,
· um sono reparador,
· a prática de um hobbie ou esporte saudáveis e contínuos,
· uma alimentação correta,
· uma saúde em dia,
· uma visão de si mesmo equilibrada,
· a manutenção de expectativas realistas em relação si mesmo e ao ministério,
· o compartilhar contínuo de fardos,
· uma vida devocional coerente,
· o desenvolvimento de amizades verdadeiras,
· uma divisão mais eqüitativa de horários,
· a quebra eventual da rotina de vida,
· o não acumulo de emoções negativas,
· mudanças na vida sempre que possíveis e necessárias,
· o desfrutar de aspectos mais simples da vida como um abraço de um filho,
· o carinho da esposa e o sorriso de um amigo leal,
· uma caminhada em um local tranqüilo,
· uma leitura por prazer, etc.
Tudo isso pode cooperar. Se você percebe que está sofrendo desse mal, não se desespere, procure ajuda, há cura. Não tenha vergonha de abrir o coração com alguém que de fato possa lhe ajudar neste momento. Sua vida é muito preciosa para ser “queimada”.
Talvez a pior conseqüência da “Síndrome de Burnout” seja a possibilidade de nos levar a perder a capacidade de descansar no Senhor, mas é ai que reside a base para a prevenção e a cura desse mal.
Se como pastores estamos na linha de frente para sermos pegos por este mal, por outro lado, temos ao nosso dispor o maior recurso do universo para sermos sarados - a mão de Jeová-Rafa estendida em nossa direção. Que ele nos abençoe, nos guarde e nos cure.
Ednilson Correia de Abreu
quinta-feira, 10 de julho de 2008
A adoração verdadeira revela tanto a amizade quanto o temor a Deus
A adoração verdadeira revela tanto a amizade quanto o temor a Deus.
O cristianismo afirma um lugar único entre as religiões do mundo. Nossa fé fala de um Deus diante de quem os mais poderosos santos tiram os sapatos, curvam-se, rosto em terra, e arrependem-se no pó e na cinza. Ao mesmo tempo, ela afirma um Deus que veio à terra, como um bebê, que mostrou carinhosa misericórdia para com as crianças e os fracos, que nos ensinou a chamá-lo de Aba, que amou e foi amado. Os teólogos dizem que Deus é transcendente e imanente. Deus inspira, ao mesmo tempo, respeito e amor, temor e amizade.
Para os mais modernos, no entanto, o sentimento de respeito surge com muita dificuldade. Domesticamos os anjos até transformá-los em brinquedos de pelúcia e ornamentos natalinos, fazemos cartões de São Pedro nos portões do céu, amansamos o fenômeno da Páscoa com coelhos desajeitados e substituímos o respeito dos pastores e dos magos por duendes fofinhos e um homem divertido vestido de vermelho. O Deus todo-poderoso ganhou apelidos, como ‘O Grande Cara’ e ‘O Homem Lá de Cima’.
Em fevereiro de 2005, esta revista publicou um artigo que trata de um assunto que me irrita. Qual foi o processo que levou a palavra adoração tornar-se sinônimo de música? Por muitos meses, minha igreja procurou um ‘pastor de adoração’ e houve um desfile de candidatos para uma audição, com seus violões e grupos vocais. Sim, alguns deles oraram: ‘Senhor, apenas o Senhor sabe, esteja verdadeiramente conosco esta noite e deixe-nos saber que está aqui’. Ninguém mostrou muito conhecimento de teologia e, seguramente, ninguém nos levou a sentir algo como respeito. Hoje, adoração significa preencher com barulho qualquer espaço de silêncio.
Saúdo o sentimento de celebração e alegria aparente em muitas músicas atuais. Ainda assim, espanta-me o que deixamos de lado quando tentamos reduzir a distância entre a criatura e o Criador, distância essa tão eloquentemente expressa por Jó, Isaías e os salmistas. João, o discípulo a quem Jesus amava, que reclinara a cabeça sobre Jesus, registrou, em Apocalipse, que caiu aos seus pés como morto, quando Jesus apareceu em toda sua glória.
O estilo de adoração oscila de cá para lá, como um pêndulo, do ortodoxo ao doukhobors, do anglicanismo aos quacres, do luteranismo ao moravianismo, de igrejas aprovadas e estabelecidas às igrejas contracultura emergentes; e, talvez, precisemos de um pouco das duas. Certa vez, Sören Kierkegaard disse que lidamos com a adoração como se o pastor e o coro fossem atores, e a congregação, a audiência, quando, em vez disso, Deus deveria ser a audiência; o pastor e o coro, os incitadores; e a congregação, os verdadeiros participantes. O que apresenta uma questão interessante: que tipo de música Deus prefere? Parece que temos muito tempo para aprender a resposta a essa pergunta, pois Apocalipse apresenta muitas cenas de criaturas adorando Deus por meio da música e da oração.
Abraham Heschel, eticista e escritor judeu, fez a seguinte observação: “Respeito, ao contrário do temor, não nos faz encolher diante do objeto de respeito, antes, leva-nos para perto dele”. E a Martinho Lutero disseram que ele devia orar com a reverência de estar se dirigindo a Deus, e a ousadia de estar se dirigindo a um amigo.
Um líder de adoração, que causa um crescente impacto na música cristã, tenta manter em criativa tensão esses dois elementos de respeito e temor. Matt Redman, autor de canções como Heart of Worship [Coração de adoração], Better Is One Day [Um dia melhor] e Let My Words Be Few [Que minhas palavras sejam poucas], lidera o grupo Soul Survivor, que se reúne em grande armazém em Londres, Inglaterra. Certo ano, Redman e seu pastor, preocupados com o fato da música de adoração ter se tornado o foco dos músicos, em vez de Deus, deram um audacioso passo e eliminaram totalmente a música do culto de adoração. Após esse período de ‘jejum’, ele emergiu com uma nova compreensão de adoração. Conforme declarou em uma entrevista no rádio:
[Adoração] é mais bem resumida em Ef 5.10, que afirma: “Aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor.” Se você falar sobre música, na verdade, quer fazer uma oferta que o agrade e, obviamente, ele não está preocupado com a música em si, o estilo ou se você toca no tempo certo e coisas assim. Quando você despeja seu coração na música e apóia isso com sua vida, esse, provavelmente, é um coração de adoração.
Um disco de Redman, lançado em 1998, chamado The Friendship and the Fear [A amizade e o temor], retirou seu título de um versículo do Salmos 25: “O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança” (v. 14). Redman continua a explorar a região fronteiriça entre o respeito e o temor, pois a autêntica adoração engloba ambos. Essa é a resposta apropriada, quando o Deus santo faz um convite à intimidade para o ser humano imperfeito. No Antigo Testamento hebraico, a palavra original para adoração significava ‘curvar-se em reverência e submissão’. No Novo Testamento, a palavra grega mais usada para adoração significa ‘apresentar-se para beijar’. Entre esses dois significados – ou em uma combinação de ambos – encontra-se nosso melhor caminho para Deus.
. . .
Philip Yancey
O cristianismo afirma um lugar único entre as religiões do mundo. Nossa fé fala de um Deus diante de quem os mais poderosos santos tiram os sapatos, curvam-se, rosto em terra, e arrependem-se no pó e na cinza. Ao mesmo tempo, ela afirma um Deus que veio à terra, como um bebê, que mostrou carinhosa misericórdia para com as crianças e os fracos, que nos ensinou a chamá-lo de Aba, que amou e foi amado. Os teólogos dizem que Deus é transcendente e imanente. Deus inspira, ao mesmo tempo, respeito e amor, temor e amizade.
Para os mais modernos, no entanto, o sentimento de respeito surge com muita dificuldade. Domesticamos os anjos até transformá-los em brinquedos de pelúcia e ornamentos natalinos, fazemos cartões de São Pedro nos portões do céu, amansamos o fenômeno da Páscoa com coelhos desajeitados e substituímos o respeito dos pastores e dos magos por duendes fofinhos e um homem divertido vestido de vermelho. O Deus todo-poderoso ganhou apelidos, como ‘O Grande Cara’ e ‘O Homem Lá de Cima’.
Em fevereiro de 2005, esta revista publicou um artigo que trata de um assunto que me irrita. Qual foi o processo que levou a palavra adoração tornar-se sinônimo de música? Por muitos meses, minha igreja procurou um ‘pastor de adoração’ e houve um desfile de candidatos para uma audição, com seus violões e grupos vocais. Sim, alguns deles oraram: ‘Senhor, apenas o Senhor sabe, esteja verdadeiramente conosco esta noite e deixe-nos saber que está aqui’. Ninguém mostrou muito conhecimento de teologia e, seguramente, ninguém nos levou a sentir algo como respeito. Hoje, adoração significa preencher com barulho qualquer espaço de silêncio.
Saúdo o sentimento de celebração e alegria aparente em muitas músicas atuais. Ainda assim, espanta-me o que deixamos de lado quando tentamos reduzir a distância entre a criatura e o Criador, distância essa tão eloquentemente expressa por Jó, Isaías e os salmistas. João, o discípulo a quem Jesus amava, que reclinara a cabeça sobre Jesus, registrou, em Apocalipse, que caiu aos seus pés como morto, quando Jesus apareceu em toda sua glória.
O estilo de adoração oscila de cá para lá, como um pêndulo, do ortodoxo ao doukhobors, do anglicanismo aos quacres, do luteranismo ao moravianismo, de igrejas aprovadas e estabelecidas às igrejas contracultura emergentes; e, talvez, precisemos de um pouco das duas. Certa vez, Sören Kierkegaard disse que lidamos com a adoração como se o pastor e o coro fossem atores, e a congregação, a audiência, quando, em vez disso, Deus deveria ser a audiência; o pastor e o coro, os incitadores; e a congregação, os verdadeiros participantes. O que apresenta uma questão interessante: que tipo de música Deus prefere? Parece que temos muito tempo para aprender a resposta a essa pergunta, pois Apocalipse apresenta muitas cenas de criaturas adorando Deus por meio da música e da oração.
Abraham Heschel, eticista e escritor judeu, fez a seguinte observação: “Respeito, ao contrário do temor, não nos faz encolher diante do objeto de respeito, antes, leva-nos para perto dele”. E a Martinho Lutero disseram que ele devia orar com a reverência de estar se dirigindo a Deus, e a ousadia de estar se dirigindo a um amigo.
Um líder de adoração, que causa um crescente impacto na música cristã, tenta manter em criativa tensão esses dois elementos de respeito e temor. Matt Redman, autor de canções como Heart of Worship [Coração de adoração], Better Is One Day [Um dia melhor] e Let My Words Be Few [Que minhas palavras sejam poucas], lidera o grupo Soul Survivor, que se reúne em grande armazém em Londres, Inglaterra. Certo ano, Redman e seu pastor, preocupados com o fato da música de adoração ter se tornado o foco dos músicos, em vez de Deus, deram um audacioso passo e eliminaram totalmente a música do culto de adoração. Após esse período de ‘jejum’, ele emergiu com uma nova compreensão de adoração. Conforme declarou em uma entrevista no rádio:
[Adoração] é mais bem resumida em Ef 5.10, que afirma: “Aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor.” Se você falar sobre música, na verdade, quer fazer uma oferta que o agrade e, obviamente, ele não está preocupado com a música em si, o estilo ou se você toca no tempo certo e coisas assim. Quando você despeja seu coração na música e apóia isso com sua vida, esse, provavelmente, é um coração de adoração.
Um disco de Redman, lançado em 1998, chamado The Friendship and the Fear [A amizade e o temor], retirou seu título de um versículo do Salmos 25: “O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança” (v. 14). Redman continua a explorar a região fronteiriça entre o respeito e o temor, pois a autêntica adoração engloba ambos. Essa é a resposta apropriada, quando o Deus santo faz um convite à intimidade para o ser humano imperfeito. No Antigo Testamento hebraico, a palavra original para adoração significava ‘curvar-se em reverência e submissão’. No Novo Testamento, a palavra grega mais usada para adoração significa ‘apresentar-se para beijar’. Entre esses dois significados – ou em uma combinação de ambos – encontra-se nosso melhor caminho para Deus.
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Philip Yancey
terça-feira, 8 de julho de 2008
REFLEXÃO INTROSPECTIVA
“Porque tive vergonha de pedir ao rei exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo no caminho, porquanto já lhe havíamos dito: A boa mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles; mas a sua força e a sua ira, contra todos os que o abandonam.” (Esdras 8.22)
Uma escolta em muitos aspectos teria sido desejável para o grupo de peregrinos, mas uma santa timidez não permitiria que Esdras procurasse uma. Ele ficou preocupado de que o rei pagão pensasse que suas profissões de fé em Deus fossem mera hipocrisia ou imaginasse que o Deus de Israel não fosse capaz de preservar seus próprios adoradores. Ele não podia ter em mente o apoio de um braço de carne em questão tão evidentemente do Senhor, e, portanto, a caravana partiu sem nenhuma proteção visível, guardada por Aquele que é a espada e o escudo de seu povo. Deve-se recear que uns poucos crentes sintam este santo zelo por Deus. Mesmo aqueles que em certa medida andam por fé, ocasionalmente maculam o brilho de sua vida por desejar a ajuda do homem. É a coisa mais bendita não ter apoio, mas permanecer firme sobre a Rocha Eterna, sustentado somente pelo Senhor. Procurariam quaisquer crentes doações do Estado para sua igreja, se tivessem lembrança de que o Senhor é desonrado ao se pedir ajuda a César? Como se o Senhor não pudesse suprir as necessidades de sua própria casa! Devemos apresentar-nos em recorrer aos amigos e parentes por assistência, se nos lembrarmos de que o Senhor é exaltado por nossa implícita confiança em seu braço solitário? Minha alma, espere somente em Deus. “Mas”, diria alguém, “os meios não são para ser usados?” Certamente, mas nossa falta raramente está em sua negligência: muito freqüentemente isso resulta de colocarmos a nossa fé neles em lugar de crer em Deus. Uns poucos prescindem da ajuda meramente humana, porém muitos pecam grandemente em dar muito valor a ela. Aprenda, caro leitor, a glorificar o Senhor por recusar valer-se dos meios, se, ao utilizá-los, vier a desonrar o nome do Senhor.
Uma escolta em muitos aspectos teria sido desejável para o grupo de peregrinos, mas uma santa timidez não permitiria que Esdras procurasse uma. Ele ficou preocupado de que o rei pagão pensasse que suas profissões de fé em Deus fossem mera hipocrisia ou imaginasse que o Deus de Israel não fosse capaz de preservar seus próprios adoradores. Ele não podia ter em mente o apoio de um braço de carne em questão tão evidentemente do Senhor, e, portanto, a caravana partiu sem nenhuma proteção visível, guardada por Aquele que é a espada e o escudo de seu povo. Deve-se recear que uns poucos crentes sintam este santo zelo por Deus. Mesmo aqueles que em certa medida andam por fé, ocasionalmente maculam o brilho de sua vida por desejar a ajuda do homem. É a coisa mais bendita não ter apoio, mas permanecer firme sobre a Rocha Eterna, sustentado somente pelo Senhor. Procurariam quaisquer crentes doações do Estado para sua igreja, se tivessem lembrança de que o Senhor é desonrado ao se pedir ajuda a César? Como se o Senhor não pudesse suprir as necessidades de sua própria casa! Devemos apresentar-nos em recorrer aos amigos e parentes por assistência, se nos lembrarmos de que o Senhor é exaltado por nossa implícita confiança em seu braço solitário? Minha alma, espere somente em Deus. “Mas”, diria alguém, “os meios não são para ser usados?” Certamente, mas nossa falta raramente está em sua negligência: muito freqüentemente isso resulta de colocarmos a nossa fé neles em lugar de crer em Deus. Uns poucos prescindem da ajuda meramente humana, porém muitos pecam grandemente em dar muito valor a ela. Aprenda, caro leitor, a glorificar o Senhor por recusar valer-se dos meios, se, ao utilizá-los, vier a desonrar o nome do Senhor.
domingo, 29 de junho de 2008
Nenhuma distinção entre Judeus e gentios convertidos
Verso Temático: “E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé.” (Atos 15:9, 10)
Introdução
No símbolo de nossa Congregação temos dois anéis que formam uma interseção. Os dois círculos significam as duas alianças e também dois povos: judeus e gentios. No espaço intersecional, a Congregação Israelita da Nova Aliança formando ambos um só povo. É formada de judeus crentes em Yeshua HaMashiach e de gentios convertidos ao D-us de Israel, unidos sob esta Nova Aliança num só povo, numa só família.
O plano do Eterno de salvar os gentios se cumpria, unindo-os ao Seu povo, para dar-lhes o direito nas mesmas promessas assumidas em nosso pai Avharam.
Questionário
Que importante promessa fez o Eterno aos estrangeiros que optassem por servi-Lo e abraçar a Sua Aliança? Como deveria ser esta conversão de goim (gentios)?
Os gentios deveriam e devem “desejar”, ansiar por unir-se ao Eterno, demonstrando amar a Nova Aliança e a observância do Shabat (Is 56:2, 4). D-us promete-lhes um nome e um lugar dentro de Seus muros e de Sua casa. “Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao SENHOR, dizendo: O SENHOR, com efeito, me separará do seu povo...” Não era plano do Eterno, no tempo da manifestação de Sua salvação (Yeshua), manter os estrangeiros “separados” de Seu povo (Is 56:1). “Darei na minha casa e dentro dos meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos.” (Is 56:5-7). Ver ainda Is 56:8 Os 2:23; 1 Pe 2:10; Rm 9:25. Obs.: Nunca esquecer que os gentios só alcançariam estas bênção, dentro da Comunidade de Israel.
;
Que posição definitiva devem assumir os gentios convertidos (prosélitos) nesta nova configuração? Podem seguir se considerando gentios? O que isto significaria?
Uma vez enxertados na Oliveira – Israel - são israelitas. Deixam de ser gentios. Não existe e nunca existiu “ïgreja gentílica”. Todos, dentre os gentios que D-us salvou, os integrou em Seu povo único. Também não existe esse negocio de “Israel espiritual”. Existe Israel. Esta é a principal razão de nossa teshuva: já que somos israelitas, devemos viver como tais, dentro dos critérios aprovados na Nova Aliança (Rm 11: .
“Sabeis que, outrora, quando éreis gentios...” (1Co12:2). “Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios...” (Ef 2:11). Querer ontinuar gentio é considerar-se perdido, separado de Israel.
Faz-se necessária a circuncisão dos gentios enxertados em Israel e atuantes na Kehilah? Há alguma exceção, quando se pode aplicar a circuncisão? Em que erro incorrem os gentios convertidos que se circuncidam?
De modo algum. A única exceção é para os bnei-anussim (filhos de cristãos novos) que a desejem e que possam realmente comprovar sua ancestralidade judaica, e apenas para cumprimento da mitsvah. De maneira alguma para a salvação! Vejamos que Shaul HaShaliach levou Timóteo à circuncisão (ele era filho de mãe judia – comprova-se sua origem natural judaica), mas apenas para evitar problemas com os judeus naturais (At 16:1-3). Portanto, gentios convertidos que buscam a circuncisão ou unir-se ao Israel natural para fins de salvação negam o sacrifício de Yeshua e conseqüentemente, caminham para a perdição.
Obs.: A operação de circuncisão não é reconhecida pelo judaísmo natural, se não for feita por um Mohel reconhecido.
Como devem ser tratados ambos judeus e gentios na Kehilat?
Sem nenhuma diferença ou discriminação. Lembramos que algumas congregações da linha judaico-messiânica, fazem esta distinção, dizendo que aos gentios crentes, membros de suas comunidades, basta-lhes observar as leis dos filhos de Noach, das quais falaremos posteriormente. Isto significa, que estes só têm compromisso com sete mandamentos, ficando livres da Shabat, das leis de cashurut (alimentares), etc.
Como no Israel antigo, gentios admitidos passam a ter os mesmos direitos e deveres e são iguais aos naturais da Terra. Isto não mudou na Nova Aliança (At 15:15:9; Rm 3:22-31; 4:11, 12; 10:12; Gl 3:29; Ef 2:19).
Introdução
No símbolo de nossa Congregação temos dois anéis que formam uma interseção. Os dois círculos significam as duas alianças e também dois povos: judeus e gentios. No espaço intersecional, a Congregação Israelita da Nova Aliança formando ambos um só povo. É formada de judeus crentes em Yeshua HaMashiach e de gentios convertidos ao D-us de Israel, unidos sob esta Nova Aliança num só povo, numa só família.
O plano do Eterno de salvar os gentios se cumpria, unindo-os ao Seu povo, para dar-lhes o direito nas mesmas promessas assumidas em nosso pai Avharam.
Questionário
Que importante promessa fez o Eterno aos estrangeiros que optassem por servi-Lo e abraçar a Sua Aliança? Como deveria ser esta conversão de goim (gentios)?
Os gentios deveriam e devem “desejar”, ansiar por unir-se ao Eterno, demonstrando amar a Nova Aliança e a observância do Shabat (Is 56:2, 4). D-us promete-lhes um nome e um lugar dentro de Seus muros e de Sua casa. “Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao SENHOR, dizendo: O SENHOR, com efeito, me separará do seu povo...” Não era plano do Eterno, no tempo da manifestação de Sua salvação (Yeshua), manter os estrangeiros “separados” de Seu povo (Is 56:1). “Darei na minha casa e dentro dos meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos.” (Is 56:5-7). Ver ainda Is 56:8 Os 2:23; 1 Pe 2:10; Rm 9:25. Obs.: Nunca esquecer que os gentios só alcançariam estas bênção, dentro da Comunidade de Israel.
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Que posição definitiva devem assumir os gentios convertidos (prosélitos) nesta nova configuração? Podem seguir se considerando gentios? O que isto significaria?
Uma vez enxertados na Oliveira – Israel - são israelitas. Deixam de ser gentios. Não existe e nunca existiu “ïgreja gentílica”. Todos, dentre os gentios que D-us salvou, os integrou em Seu povo único. Também não existe esse negocio de “Israel espiritual”. Existe Israel. Esta é a principal razão de nossa teshuva: já que somos israelitas, devemos viver como tais, dentro dos critérios aprovados na Nova Aliança (Rm 11: .
“Sabeis que, outrora, quando éreis gentios...” (1Co12:2). “Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios...” (Ef 2:11). Querer ontinuar gentio é considerar-se perdido, separado de Israel.
Faz-se necessária a circuncisão dos gentios enxertados em Israel e atuantes na Kehilah? Há alguma exceção, quando se pode aplicar a circuncisão? Em que erro incorrem os gentios convertidos que se circuncidam?
De modo algum. A única exceção é para os bnei-anussim (filhos de cristãos novos) que a desejem e que possam realmente comprovar sua ancestralidade judaica, e apenas para cumprimento da mitsvah. De maneira alguma para a salvação! Vejamos que Shaul HaShaliach levou Timóteo à circuncisão (ele era filho de mãe judia – comprova-se sua origem natural judaica), mas apenas para evitar problemas com os judeus naturais (At 16:1-3). Portanto, gentios convertidos que buscam a circuncisão ou unir-se ao Israel natural para fins de salvação negam o sacrifício de Yeshua e conseqüentemente, caminham para a perdição.
Obs.: A operação de circuncisão não é reconhecida pelo judaísmo natural, se não for feita por um Mohel reconhecido.
Como devem ser tratados ambos judeus e gentios na Kehilat?
Sem nenhuma diferença ou discriminação. Lembramos que algumas congregações da linha judaico-messiânica, fazem esta distinção, dizendo que aos gentios crentes, membros de suas comunidades, basta-lhes observar as leis dos filhos de Noach, das quais falaremos posteriormente. Isto significa, que estes só têm compromisso com sete mandamentos, ficando livres da Shabat, das leis de cashurut (alimentares), etc.
Como no Israel antigo, gentios admitidos passam a ter os mesmos direitos e deveres e são iguais aos naturais da Terra. Isto não mudou na Nova Aliança (At 15:15:9; Rm 3:22-31; 4:11, 12; 10:12; Gl 3:29; Ef 2:19).
quinta-feira, 19 de junho de 2008
O Ramo e a Videira
"Permanecei em Mim, e Eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós podeis dar, se não permanecerdes em Mim." (João 15.4)
Estas palavras fazem-nos lembrar que foi Deus quem nos colocou em Cristo. Estamos Nele, e foi-nos dito para que permanecêssemos Nele! Foi um ato do próprio Deus, e devemos permanecer nele. “Permanecei em Mim, e Eu permanecerei em vós”. Esta é uma sentença dupla: um mandamento combinado a uma promessa. É o mesmo que dizer que há um lado objetivo e um lado subjetivo na obra de Deus, e que o subjetivo depende do objetivo: “Eu permanecerei em vós” é a conseqüência de nosso permanecer Nele. É preciso que nos previnamos contra a excessiva ansiedade para com o lado subjetivo das coisas, como se um ramo da videira tivesse de esforçar-se para produzir uvas de um determinado tamanho ou cor. Precisamos permanecer no objetivo – “Permanecei em Mim” – e deixar que Deus atente para os resultados, o que Ele se comprometeu a fazer. A qualidade do fruto é sempre determinada pela Videira.
Estas palavras fazem-nos lembrar que foi Deus quem nos colocou em Cristo. Estamos Nele, e foi-nos dito para que permanecêssemos Nele! Foi um ato do próprio Deus, e devemos permanecer nele. “Permanecei em Mim, e Eu permanecerei em vós”. Esta é uma sentença dupla: um mandamento combinado a uma promessa. É o mesmo que dizer que há um lado objetivo e um lado subjetivo na obra de Deus, e que o subjetivo depende do objetivo: “Eu permanecerei em vós” é a conseqüência de nosso permanecer Nele. É preciso que nos previnamos contra a excessiva ansiedade para com o lado subjetivo das coisas, como se um ramo da videira tivesse de esforçar-se para produzir uvas de um determinado tamanho ou cor. Precisamos permanecer no objetivo – “Permanecei em Mim” – e deixar que Deus atente para os resultados, o que Ele se comprometeu a fazer. A qualidade do fruto é sempre determinada pela Videira.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Revelação de Jesus Cristo (Vencedor?)
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da Árvore da Vida, que está no paraíso de Deus
Apocalipse 2.7 Thompson (Contemporânea)
Você já viu alguma programação, desenho ou filme, onde há um garoto distribuído jornais e anunciando a matéria em destaque? É interessante quando ele diz: Extra, extra.... Lembra? Tente imaginar a situação, não seria interessante ver isso ocorrer em nossas cidades? Chama a atenção!
Observe que esse fictício garoto não anunciaria qualquer coisa. Esse extra tem um significado singular, pois se trata de uma publicação ou transmissão fora dos horários ou dias previamente estabelecidos. É algo extraordinário! Percebe?
Jesus Cristo falava a respeito da igreja de Éfeso, enquanto o apóstolo João registrava. Jesus falou dos aspectos positivos, dos negativos, e no versículo de hoje Ele ressalta o prêmio àqueles que devem dar ouvidos ao Seu alerta (Extra!). A igreja seguia num esfriamento da fé e o Senhor garante ao Vencedor o fruto da árvore da vida, que está no paraíso de Deus.
Seguramente o fruto indica a vida eterna com Ele e o paraíso estimula nossa criatividade a imaginar o local nas mais diversas formas. Cristo garantiu àquele ladrão arrependido, lá da cruz, que os dois se encontrariam no paraíso ainda naquele mesmo dia. Ali vemos a relação entre Reino e esse Paraíso (João 23.42-43). Paulo também fala de um homem que foi levado ao terceiro céu, ao Paraíso, e ouviu coisas inefáveis (que não se pode nomear ou descrever). Consegue pelo menos imaginar como será esse Paraíso? Não sei o que seria melhor, o Fruto ou o Lugar?!
Mas consigo dizer que a presença de Deus é que torna isso ou aquilo atraente. São admiráveis, sim, mas o vencedor citado aqui é aquele que é restaurado à comunhão perfeita com Deus, assim como existia antes do pecado entrar na humanidade (Adão e Eva). Isso é que é magnífico!
Eu sei que você pode ser esse vencedor, não por suas capacidades, mas por Aquele que te chama Jesus Cristo. Ele conhece você, assim como àquela igreja, e diz: Volte para Mim, Eu Sou o seu Deus. Pense nisto.
Apocalipse 2.7 Thompson (Contemporânea)
Você já viu alguma programação, desenho ou filme, onde há um garoto distribuído jornais e anunciando a matéria em destaque? É interessante quando ele diz: Extra, extra.... Lembra? Tente imaginar a situação, não seria interessante ver isso ocorrer em nossas cidades? Chama a atenção!
Observe que esse fictício garoto não anunciaria qualquer coisa. Esse extra tem um significado singular, pois se trata de uma publicação ou transmissão fora dos horários ou dias previamente estabelecidos. É algo extraordinário! Percebe?
Jesus Cristo falava a respeito da igreja de Éfeso, enquanto o apóstolo João registrava. Jesus falou dos aspectos positivos, dos negativos, e no versículo de hoje Ele ressalta o prêmio àqueles que devem dar ouvidos ao Seu alerta (Extra!). A igreja seguia num esfriamento da fé e o Senhor garante ao Vencedor o fruto da árvore da vida, que está no paraíso de Deus.
Seguramente o fruto indica a vida eterna com Ele e o paraíso estimula nossa criatividade a imaginar o local nas mais diversas formas. Cristo garantiu àquele ladrão arrependido, lá da cruz, que os dois se encontrariam no paraíso ainda naquele mesmo dia. Ali vemos a relação entre Reino e esse Paraíso (João 23.42-43). Paulo também fala de um homem que foi levado ao terceiro céu, ao Paraíso, e ouviu coisas inefáveis (que não se pode nomear ou descrever). Consegue pelo menos imaginar como será esse Paraíso? Não sei o que seria melhor, o Fruto ou o Lugar?!
Mas consigo dizer que a presença de Deus é que torna isso ou aquilo atraente. São admiráveis, sim, mas o vencedor citado aqui é aquele que é restaurado à comunhão perfeita com Deus, assim como existia antes do pecado entrar na humanidade (Adão e Eva). Isso é que é magnífico!
Eu sei que você pode ser esse vencedor, não por suas capacidades, mas por Aquele que te chama Jesus Cristo. Ele conhece você, assim como àquela igreja, e diz: Volte para Mim, Eu Sou o seu Deus. Pense nisto.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Quando os adversários são uma bênção
“Senhor, guia-me na tua justiça, por causa dos meus adversários; endireita diante de mim o teu caminho; pois não têm eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo é todo crime; a sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam. Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios planos. Rejeita-os por causa de suas muitas transgressões, pois se rebelaram contra ti. Mas regozijem-se todos os que confiam em ti; folguem de júbilo para sempre, porque tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome. Pois tu, Senhor, abençoas o justo e, como escudo, o cercas da tua benevolência.” Salmo 05:08-12
O ser humano é um ser social. Foi criado para viver em comunhão. Foi criado à imagem de um Deus que é Deus em comunhão (Pai-Filho-Espírito). Por isso, solidão e isolamento significam morte. O pecado produz a morte. E a morte invade os diversos âmbitos e setores da vida humana gerando ódio, mágoa, rancor, indiferença, inimizade e preconceito. Por fim, o pecado gera o isolamento e a solidão que, definitivamente, matam. Neste contexto surgem os adversários.
Os adversários são seres humanos que, tomados pelas garras da morte e da indiferença, atacam e prejudicam outros em sua luta pela conquista dos próprios objetivos. São instrumentos da morte, o último adversário a ser vencido. Mais que isso: são instrumentos de satanás, nosso adversário, que anda ao redor... E o pior: são praticamente inevitáveis, mesmo na vida do crente.
O segundo e último trecho do salmo 5 é um exemplo desta verdade. Nele, o motivo da bela e profunda oração do salmista torna-se evidente: seus adversários. Na visão do salmista, são pessoas que cometem muitas transgressões, pois se rebelaram contra Deus. Enganam, difamam e dissimulam, prejudicando os justos que confiam no Senhor. Representam um grave problema.
Mas a oração do salmista evidencia também uma outra realidade: os adversários podem ser uma bênção. Explico: na medida em que ora em razão das ameaças de seus adversários, o salmista também experimenta um amadurecimento e um aprofundamento de sua fé, consagrando-se a Deus e descansando Nele. É o que acontece quando decidimos enfrentar com coragem nossas dificuldades e adversidades: temos nossa fé provada e purificada pelo fogo.
Os adversários são uma bênção quando nos aproximam de Deus (Senhor, guia-me...). Na medida em que nos perseguem e enredam, montando-nos armadilhas, demonstram-nos que somos limitados e frágeis, carentes de proteção e orientação. É quando recorremos a Deus com fé e na expectativa de Seu socorro.
Os adversários são uma bênção quando nos estimulam à retidão (endireita diante de mim o teu caminho...). O receio de sermos atingidos em nossas próprias fraquezas leva-nos a uma preocupação mais séria e comprometida com a qualidade de nossa caminhada. Fechamos a porta do pecado e impedimos a entrada de satanás. Santidade é uma das chaves para a vitória.
Finalmente, os adversários são uma bênção quando nos alimentam a esperança (regozijem todos os que confiam em ti; folguem de júbilo...). Afinal, na luta contra eles descobrimos sua incapacidade de roubar-nos o fundamental. Na luta contra eles descobrimos pela fé que nossa vitória já está garantida.
Coragem! Jesus Cristo enfrentou como ninguém os adversários. Foram inúmeros os seus acusadores. Incontáveis os seus perseguidores. Todos, porém, acolhidos em seu amor e superados em sua comunhão com Deus. Todos perdoados, pois não sabiam nem o que faziam nem o quanto estavam distantes do Pai. Que em seu exemplo sejamos firmes.
O ser humano é um ser social. Foi criado para viver em comunhão. Foi criado à imagem de um Deus que é Deus em comunhão (Pai-Filho-Espírito). Por isso, solidão e isolamento significam morte. O pecado produz a morte. E a morte invade os diversos âmbitos e setores da vida humana gerando ódio, mágoa, rancor, indiferença, inimizade e preconceito. Por fim, o pecado gera o isolamento e a solidão que, definitivamente, matam. Neste contexto surgem os adversários.
Os adversários são seres humanos que, tomados pelas garras da morte e da indiferença, atacam e prejudicam outros em sua luta pela conquista dos próprios objetivos. São instrumentos da morte, o último adversário a ser vencido. Mais que isso: são instrumentos de satanás, nosso adversário, que anda ao redor... E o pior: são praticamente inevitáveis, mesmo na vida do crente.
O segundo e último trecho do salmo 5 é um exemplo desta verdade. Nele, o motivo da bela e profunda oração do salmista torna-se evidente: seus adversários. Na visão do salmista, são pessoas que cometem muitas transgressões, pois se rebelaram contra Deus. Enganam, difamam e dissimulam, prejudicando os justos que confiam no Senhor. Representam um grave problema.
Mas a oração do salmista evidencia também uma outra realidade: os adversários podem ser uma bênção. Explico: na medida em que ora em razão das ameaças de seus adversários, o salmista também experimenta um amadurecimento e um aprofundamento de sua fé, consagrando-se a Deus e descansando Nele. É o que acontece quando decidimos enfrentar com coragem nossas dificuldades e adversidades: temos nossa fé provada e purificada pelo fogo.
Os adversários são uma bênção quando nos aproximam de Deus (Senhor, guia-me...). Na medida em que nos perseguem e enredam, montando-nos armadilhas, demonstram-nos que somos limitados e frágeis, carentes de proteção e orientação. É quando recorremos a Deus com fé e na expectativa de Seu socorro.
Os adversários são uma bênção quando nos estimulam à retidão (endireita diante de mim o teu caminho...). O receio de sermos atingidos em nossas próprias fraquezas leva-nos a uma preocupação mais séria e comprometida com a qualidade de nossa caminhada. Fechamos a porta do pecado e impedimos a entrada de satanás. Santidade é uma das chaves para a vitória.
Finalmente, os adversários são uma bênção quando nos alimentam a esperança (regozijem todos os que confiam em ti; folguem de júbilo...). Afinal, na luta contra eles descobrimos sua incapacidade de roubar-nos o fundamental. Na luta contra eles descobrimos pela fé que nossa vitória já está garantida.
Coragem! Jesus Cristo enfrentou como ninguém os adversários. Foram inúmeros os seus acusadores. Incontáveis os seus perseguidores. Todos, porém, acolhidos em seu amor e superados em sua comunhão com Deus. Todos perdoados, pois não sabiam nem o que faziam nem o quanto estavam distantes do Pai. Que em seu exemplo sejamos firmes.
domingo, 1 de junho de 2008
O VÔO DO RATO
Um jovem piloto experimentava um monomotor muito frágil, uma daquelas sucatas usadas no tempo da Segunda Guerra, mas que ainda tinha condições de voar...
Ao levantar vôo, ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento. Era um rato que roia uma das mangueiras que dava sustentação para o avião permanecer nas alturas. Preocupado, pensou em retornar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido à altitude o rato logo morreria sufocado.
Então voou cada vez mais alto notou que acabaram os ruídos que estavam colocando em risco sua viagem, conseguindo assim fazer uma arrojada aventura ao redor do mundo, realizando seu grande sonho.
MORAL DA HISTÓRIA:
- Se alguém lhe ameaçar, VOE CADA VEZ MAIS ALTO...
- Se alguém lhe criticar, VOE CADA VEZ MAIS ALTO...
- Se alguém tentar lhe destruir por inveja e fofocas, e por fim, se alguém lhe cometer alguma injustiça, VOE CADA VEZ MAIS ALTO...
Sabe por quê? Os ameaçadores, críticos, invejosos e injustos são iguais aos "ratos": não resistem às grandes alturas.
Desejo a você um ÓTIMO VÔO ao longo da vida...
Ao levantar vôo, ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento. Era um rato que roia uma das mangueiras que dava sustentação para o avião permanecer nas alturas. Preocupado, pensou em retornar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido à altitude o rato logo morreria sufocado.
Então voou cada vez mais alto notou que acabaram os ruídos que estavam colocando em risco sua viagem, conseguindo assim fazer uma arrojada aventura ao redor do mundo, realizando seu grande sonho.
MORAL DA HISTÓRIA:
- Se alguém lhe ameaçar, VOE CADA VEZ MAIS ALTO...
- Se alguém lhe criticar, VOE CADA VEZ MAIS ALTO...
- Se alguém tentar lhe destruir por inveja e fofocas, e por fim, se alguém lhe cometer alguma injustiça, VOE CADA VEZ MAIS ALTO...
Sabe por quê? Os ameaçadores, críticos, invejosos e injustos são iguais aos "ratos": não resistem às grandes alturas.
Desejo a você um ÓTIMO VÔO ao longo da vida...
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Meditação Cristã
A meditação cristã é uma das mais marcantes e significativas páginas da história da Igreja. É uma expressão que vem desde a época dos Pais do Deserto. Foi muito utilizada e praticada pela Monástica e sistematizada na Lectio Divina pelo monge cartuxo Guigo II (1173-1180). Hoje é também conhecida como Meditação Cristã ou Leitura Orante das Escrituras.
Guigo II utiliza a idéia de uma escada para a prática da Lectio Divina, sugerindo uma subida para um encontro no alto, no monte de Deus, e logo uma descida para um encontro nas profundezas, no fundo do coração.
Statio (preparação), Lectio (leitura), Meditatio (meditação), Oratio (oração), Contemplatio (contemplação), Discretio (discernimento), Collatio (compartilhar) e Actio (ação) são os degraus dessa milenar tradição de ler a Bíblia.
Esses passos constituem um movimento integrado em que cada degrau conduz ao outro. Passo a passo, lentamente saboreando cada passo, em direção ao topo, para, em seguida, descer ao vale, voltar ao concreto e ao cotidiano.
Assim diz Guido: “A leitura – Lectio – é o estudo atento da Escritura feito com um espírito totalmente orientado para sua compreensão. A meditação – Meditatio – é uma operação da inteligência, que se concentra com a ajuda da razão, na investigação das verdades escondidas. A oração – Oratio – é voltar com fervor o próprio coração para Deus para evitar o mal e chegar ao bem. A contemplação – Contemplatio – é uma elevação da alma que se levanta acima de si mesma para Deus, saboreando as alegrias da eterna doçura”. E completa: “A leitura leva à boca o alimento sólido, a meditação corta-o e mastiga-o, a oração saboreia-o, a contemplação é a própria doçura que alegra e recria”.
O objetivo não é um estudo bíblico ou uma exegese. É leitura bíblica que nos conduz a uma experiência de encontro com Deus e a uma experiência de oração. Ex 33.11 diz: “Falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer um fala ao seu amigo”.
O propósito da Lectio Divina não é, simplesmente, aumentar o nosso conhecimento intelectual, mas nos levar a um encontro vivo com Jesus Cristo. Tal encontro não nos deixa ilesos, mas faz com que nossa pobreza espiritual aflore, nossos pecados venham à tona, bem como nos indica o caminho da transformação de nossas vidas.
Sem isso, podemos conhecer as Escrituras só racionalmente, sem que elas penetrem nas dimensões mais profundas do nosso ser para tocar nossa consciência, nosso coração, nossa vontade.
Na leitura meditativa, a Palavra não é interpretada, mas recebida. Uma palavra única, exclusiva, que nos ajuda a penetrar no “mistério de Cristo em nós, a esperança da glória” (Cl 1.27). Na Lectio não empregamos a “força de vontade” ou uma disciplina da ordem da razão ou do esforço, mas lemos a Palavra para que ela nos surpreenda, para que ela toque a nossa alma a partir de uma revelação pessoal, dirigida pelo Espírito através de nossa intuição, nossa imaginação, nossos afetos e sentimentos.
Para ler a Bíblia de forma reflexiva, precisamos de um tempo de preparação, de corpo relaxado, de alma apaziguada, de espírito pronto e alerta. Começamos com o nosso corpo, suas dores e tensões, procurando relaxar em uma posição confortável. Faremos, então, contato com nossa alma e seus muitos ruídos internos, procurando trazê-la de volta ao seu sossego (Sl 116.7: “Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo”). Oramos ao Senhor, em quietude, com serenidade, aguardando o Senhor (Sl 130.5: “Aguardo o Senhor, a minha alma o aguarda, espero na sua palavra”). Então lemos a Palavra, sem forçar nada, deixando acontecer, nos entregando a ela, iniciando um diálogo com Deus no profundo de nossa alma. Podemos ter um diário onde escrevemos nossas meditações, resgatando uma linguagem mais poética, mais metafórica, uma linguagem da alma, dos sentimentos, dos afetos. Davi tinha um diário que se tornou o livro dos Salmos, onde contava e cantava sua vida com Deus.
A prática da Lectio Divina emerge do silêncio, da solitude e do recolhimento. Conduz a um amadurecimento espiritual e ao autoconhecimento e gera um desejo de maior intimidade com Deus, e de servir ao próximo com santidade e discrição.
Osmar Ludovico
Guigo II utiliza a idéia de uma escada para a prática da Lectio Divina, sugerindo uma subida para um encontro no alto, no monte de Deus, e logo uma descida para um encontro nas profundezas, no fundo do coração.
Statio (preparação), Lectio (leitura), Meditatio (meditação), Oratio (oração), Contemplatio (contemplação), Discretio (discernimento), Collatio (compartilhar) e Actio (ação) são os degraus dessa milenar tradição de ler a Bíblia.
Esses passos constituem um movimento integrado em que cada degrau conduz ao outro. Passo a passo, lentamente saboreando cada passo, em direção ao topo, para, em seguida, descer ao vale, voltar ao concreto e ao cotidiano.
Assim diz Guido: “A leitura – Lectio – é o estudo atento da Escritura feito com um espírito totalmente orientado para sua compreensão. A meditação – Meditatio – é uma operação da inteligência, que se concentra com a ajuda da razão, na investigação das verdades escondidas. A oração – Oratio – é voltar com fervor o próprio coração para Deus para evitar o mal e chegar ao bem. A contemplação – Contemplatio – é uma elevação da alma que se levanta acima de si mesma para Deus, saboreando as alegrias da eterna doçura”. E completa: “A leitura leva à boca o alimento sólido, a meditação corta-o e mastiga-o, a oração saboreia-o, a contemplação é a própria doçura que alegra e recria”.
O objetivo não é um estudo bíblico ou uma exegese. É leitura bíblica que nos conduz a uma experiência de encontro com Deus e a uma experiência de oração. Ex 33.11 diz: “Falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer um fala ao seu amigo”.
O propósito da Lectio Divina não é, simplesmente, aumentar o nosso conhecimento intelectual, mas nos levar a um encontro vivo com Jesus Cristo. Tal encontro não nos deixa ilesos, mas faz com que nossa pobreza espiritual aflore, nossos pecados venham à tona, bem como nos indica o caminho da transformação de nossas vidas.
Sem isso, podemos conhecer as Escrituras só racionalmente, sem que elas penetrem nas dimensões mais profundas do nosso ser para tocar nossa consciência, nosso coração, nossa vontade.
Na leitura meditativa, a Palavra não é interpretada, mas recebida. Uma palavra única, exclusiva, que nos ajuda a penetrar no “mistério de Cristo em nós, a esperança da glória” (Cl 1.27). Na Lectio não empregamos a “força de vontade” ou uma disciplina da ordem da razão ou do esforço, mas lemos a Palavra para que ela nos surpreenda, para que ela toque a nossa alma a partir de uma revelação pessoal, dirigida pelo Espírito através de nossa intuição, nossa imaginação, nossos afetos e sentimentos.
Para ler a Bíblia de forma reflexiva, precisamos de um tempo de preparação, de corpo relaxado, de alma apaziguada, de espírito pronto e alerta. Começamos com o nosso corpo, suas dores e tensões, procurando relaxar em uma posição confortável. Faremos, então, contato com nossa alma e seus muitos ruídos internos, procurando trazê-la de volta ao seu sossego (Sl 116.7: “Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo”). Oramos ao Senhor, em quietude, com serenidade, aguardando o Senhor (Sl 130.5: “Aguardo o Senhor, a minha alma o aguarda, espero na sua palavra”). Então lemos a Palavra, sem forçar nada, deixando acontecer, nos entregando a ela, iniciando um diálogo com Deus no profundo de nossa alma. Podemos ter um diário onde escrevemos nossas meditações, resgatando uma linguagem mais poética, mais metafórica, uma linguagem da alma, dos sentimentos, dos afetos. Davi tinha um diário que se tornou o livro dos Salmos, onde contava e cantava sua vida com Deus.
A prática da Lectio Divina emerge do silêncio, da solitude e do recolhimento. Conduz a um amadurecimento espiritual e ao autoconhecimento e gera um desejo de maior intimidade com Deus, e de servir ao próximo com santidade e discrição.
Osmar Ludovico
terça-feira, 27 de maio de 2008
"Deus criou o homem e a mulher. Deus abençoou os dois."
O PLC 122/2006 é um Projeto de Lei do Congresso que tramita no Senado Federal, e que considera crime qualquer opinião contrária acerca da prática homossexual, instituindo assim um atentado à família e as garantias constitucionais de liberdade de pensamento, de expressão e de religião. Este projeto anticonstitucional e antidemocrático é também conhecido como a "lei da mordaça".
Não temos preconceito ou discriminação à pessoa homossexual, muito pelo contrário, a Bíblia nos ensina a amar o próximo. Somos contrários ao PLC 122/2006, somos contrários a pratica homossexual, somos a favor da família:
1. Que seja respeitado o direito individual de cada brasileiro decidir a sua opção sexual.
- A pessoa que passa pela homossexualidade feminina ou masculina tem o direito de deixar de ser homossexual. Da mesma forma que o movimento gay defende o direito do hetero ser homo, defendemos o direito de o homo ser hetero.
- O indivíduo homossexual não tem simplesmente que "assumir ser gay", ele pode assumir ser hetero!
2. Que seja respeitado o direito do Pai e da Mãe educarem seus filhos no caminho ditado por suas próprias consciências e de poderem ensinar para seus filhos que o homossexualismo é antinatural e portanto errado.
3. Que seja respeitado o direito de liberdade religiosa em acreditar na Bíblia por meio da Palavra escrita por Moisés que nos adverte, há milênios, que o homem que deita com outro homem como se fosse mulher comete diante dos olhos de Deus uma abominação:
- Levíticos 18.22
- Levíticos 20.13
- Romanos 1.26-27
- 1° Coríntios 6.9-10
4. Que seja respeitada a isonomia, ou seja, todos são governados pela mesma lei, sendo todos iguais perante ela, assegurados como princípio constitucional.
- Os direitos que devem ser garantidos aos "gêneros" são aqueles mesmos que devem ser garantidos a todas as pessoas; e não, criar super direitos para tal ou qual grupo de pessoas, tornando-a imune a críticas.
Não temos preconceito ou discriminação à pessoa homossexual, muito pelo contrário, a Bíblia nos ensina a amar o próximo. Somos contrários ao PLC 122/2006, somos contrários a pratica homossexual, somos a favor da família:
1. Que seja respeitado o direito individual de cada brasileiro decidir a sua opção sexual.
- A pessoa que passa pela homossexualidade feminina ou masculina tem o direito de deixar de ser homossexual. Da mesma forma que o movimento gay defende o direito do hetero ser homo, defendemos o direito de o homo ser hetero.
- O indivíduo homossexual não tem simplesmente que "assumir ser gay", ele pode assumir ser hetero!
2. Que seja respeitado o direito do Pai e da Mãe educarem seus filhos no caminho ditado por suas próprias consciências e de poderem ensinar para seus filhos que o homossexualismo é antinatural e portanto errado.
3. Que seja respeitado o direito de liberdade religiosa em acreditar na Bíblia por meio da Palavra escrita por Moisés que nos adverte, há milênios, que o homem que deita com outro homem como se fosse mulher comete diante dos olhos de Deus uma abominação:
- Levíticos 18.22
- Levíticos 20.13
- Romanos 1.26-27
- 1° Coríntios 6.9-10
4. Que seja respeitada a isonomia, ou seja, todos são governados pela mesma lei, sendo todos iguais perante ela, assegurados como princípio constitucional.
- Os direitos que devem ser garantidos aos "gêneros" são aqueles mesmos que devem ser garantidos a todas as pessoas; e não, criar super direitos para tal ou qual grupo de pessoas, tornando-a imune a críticas.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Jesus, o que faz maravilhas (As aparências enganam!)
“Ora, o traidor tinha-lhes dado esta senha: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei-o e levai-o com segurança. E, logo que chegou, aproximou-se, disse-lhe: Mestre! E o beijou”
Marcos 14.44.45 Vida (Almeida Revista e Atualizada)
Um amigo me contava que um tempo atrás se deparou com um grande dilema: Ou fazia o financiamento de um apartamento ou iniciava o curso superior. Conversando e orando com sua esposa, chegaram à conclusão que primeiramente deveriam investir em sua formação acadêmica. O resultado disso é que ainda no primeiro semestre ele conseguiu um emprego na área do curso que houvera iniciado. Também ganhou um aumento de salário e suas perspectivas se alargam consideravelmente. Percebe? Por terem sido fieis a orientação do Senhor, o sonho daquela casa própria provavelmente ainda seria uma possibilidade.
Contei essa história para ilustrar a dificuldade que normalmente temos para tomar decisões. Dificilmente conseguimos prever com convicção a certeza dos resultados. Para mim, o grande problema é que muitas vezes somos enganados pelas aparências e nos precipitamos nas escolhas. De alguma forma o Senhor tem influência nas suas decisões? Ou somente para os casos “caóticos” é que você recorre a Essa Alternativa?
Jesus, aflito pelo que se seguiria, vê Judas, seu discípulo e “amigo”, se aproximando e o cumprimentando com um beijo! Mas por que Judas O beijou? O beijo era uma saudação tradicional. O discípulo costumava saudar o mestre com um beijo na face ou na barba em sinal de respeito e de submissão. Era a pessoa menos importante que tomava a iniciativa do beijo. Traição com um gesto bem irônico não é mesmo?
Dificilmente veríamos perigo neste cumprimento, mas o discernimento de Jesus não foi o que eu ou você certamente teríamos! Judas usou para trair algo que “serve para honrar”! A simples interpretação do gesto poderia levar a outra conclusão. Consegue notar o perigo das aparências?
A falta de comunhão com Deus pode nos tornar insensíveis e com facilidade podemos ser enganados pelos “beijos” da tentação. Jesus orava incessantemente buscando intimidade com Deus, foi assim que pôde discernir o “traidor”. É certo que Jesus não teve opção naquele momento, apesar de discernir os fatos, mas é inegável sua convicção de que Deus estava com Ele, “ainda que no vale da sombra da morte”. É esse discernir que nos convence que não estamos sós. Qual é a convicção que pauta as suas decisões? Ou só há incertezas no seu coração? Saiba que é o andar com Cristo que lhe tornará mais atento às ciladas do Inimigo. Cuidado para não estar só no dia do “beijo” da sedução. Pense nisto.
Marcos 14.44.45 Vida (Almeida Revista e Atualizada)
Um amigo me contava que um tempo atrás se deparou com um grande dilema: Ou fazia o financiamento de um apartamento ou iniciava o curso superior. Conversando e orando com sua esposa, chegaram à conclusão que primeiramente deveriam investir em sua formação acadêmica. O resultado disso é que ainda no primeiro semestre ele conseguiu um emprego na área do curso que houvera iniciado. Também ganhou um aumento de salário e suas perspectivas se alargam consideravelmente. Percebe? Por terem sido fieis a orientação do Senhor, o sonho daquela casa própria provavelmente ainda seria uma possibilidade.
Contei essa história para ilustrar a dificuldade que normalmente temos para tomar decisões. Dificilmente conseguimos prever com convicção a certeza dos resultados. Para mim, o grande problema é que muitas vezes somos enganados pelas aparências e nos precipitamos nas escolhas. De alguma forma o Senhor tem influência nas suas decisões? Ou somente para os casos “caóticos” é que você recorre a Essa Alternativa?
Jesus, aflito pelo que se seguiria, vê Judas, seu discípulo e “amigo”, se aproximando e o cumprimentando com um beijo! Mas por que Judas O beijou? O beijo era uma saudação tradicional. O discípulo costumava saudar o mestre com um beijo na face ou na barba em sinal de respeito e de submissão. Era a pessoa menos importante que tomava a iniciativa do beijo. Traição com um gesto bem irônico não é mesmo?
Dificilmente veríamos perigo neste cumprimento, mas o discernimento de Jesus não foi o que eu ou você certamente teríamos! Judas usou para trair algo que “serve para honrar”! A simples interpretação do gesto poderia levar a outra conclusão. Consegue notar o perigo das aparências?
A falta de comunhão com Deus pode nos tornar insensíveis e com facilidade podemos ser enganados pelos “beijos” da tentação. Jesus orava incessantemente buscando intimidade com Deus, foi assim que pôde discernir o “traidor”. É certo que Jesus não teve opção naquele momento, apesar de discernir os fatos, mas é inegável sua convicção de que Deus estava com Ele, “ainda que no vale da sombra da morte”. É esse discernir que nos convence que não estamos sós. Qual é a convicção que pauta as suas decisões? Ou só há incertezas no seu coração? Saiba que é o andar com Cristo que lhe tornará mais atento às ciladas do Inimigo. Cuidado para não estar só no dia do “beijo” da sedução. Pense nisto.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Corpus Christi
Existe no decorrer do ano, diversas datas que são definidas como feriado, seja, municipal, estadual ou nacional. Geralmente, um feriado sempre é bem vindo; para muitos sinônimo de folga no trabalho e diversão. Mas, há uma questão muito séria que encontra-se por trás de alguns destes feriados, são "dias santos", por conseqüência consagrado há alguma entidade venerada por multidões; estes feriados é uma forma de devotar louvor ou veneração a personagens declarados como "santos" (1Co 10.19,20).
Irmãos queridos somos chamados a uma vida santa (separada) e compromissados com as verdades de Deus que estão expressas de forma clara na Bíblia; o Espírito Santo move e faz-nos ver que é incompatível com a fé verdadeira participar destas consagrações tradicionais em algumas cidades. E, na condição de separados que somos, é sábio declararmos diante das trevas que anulamos em nome de Jesus Cristo, todo poder e autoridade constituída pelos homens às forças espirituais contra nossas vidas. O passo seguinte é procurarmos viver um dia, de muita vigilância e consagração ao Senhor (Mt 26.41), para que não sejamos atingidos pelo inimigo.
Corpus Christi é uma festa ao Corpo de Cristo. É uma data adotada na Igreja Católica, para comemorar a presença real de Jesus Cristo no sacramento da Eucaristia, pela mudança da substância do pão e do vinho na de seu corpo e de seu sangue (O Catolicismo declara que a hóstia, torna-se literalmente em Carne e Sangue do Senhor Jesus).
A seguir, veja como iniciou-se esta comemoração:
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XII. A Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. Esta necessidade se aliava ao desejo do homem medieval de "contemplar" as coisas. Surgiu nesta época o costume de elevar a hóstia depois da consagração. Disseminava-se uma controvertida piedade eucarística, chegando ao ponto das pessoas irem à igreja mais "verem" a hóstia do que para participarem efetivamente da eucaristia
A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.
Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter ‘visões’,
(que retratavam um disco lunar dentro do qual havia uma parte escura. Isto foi interpretado como sendo uma ausência de uma festa eucarística no calendário litúrgico para agradecer o sacramento da Eucaristia). Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, será o Papa Urbano IV (1261-1264), e tornará mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer.
A ‘Fête Dieu’ começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos. Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII.
O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada antes de 1270.
O ofício divino, seus hinos, a seqüência ‘Lauda Sion Salvatorem’ são de Santo Tomás de Aquino (1223-1274), que estudou em Colônia com Santo Alberto Magno. Corpus Christi tomou seu caráter universal definitivo, 50 anos depois de Urbano IV, a partir do século XIV, quando o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Júris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. Em 1317, o Papa João XXII publicou esse Corpus Júris com o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas.
O Concílio de Trento (1545-1563), por causa dos protestantes, da Reforma de Lutero, dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística pelas ruas da cidade, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia.
Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – cânon 944 – mantém a obrigação de se manifestar ‘o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia’ e ‘onde for possível, haja procissão pelas vias públicas’, mas os bispos escolham a melhor maneira de fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da manifestação.
A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse :‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes.
Os dados históricos foram colhidos em sites Católicos, facilmente encontráveis na rede.
Irmãos queridos somos chamados a uma vida santa (separada) e compromissados com as verdades de Deus que estão expressas de forma clara na Bíblia; o Espírito Santo move e faz-nos ver que é incompatível com a fé verdadeira participar destas consagrações tradicionais em algumas cidades. E, na condição de separados que somos, é sábio declararmos diante das trevas que anulamos em nome de Jesus Cristo, todo poder e autoridade constituída pelos homens às forças espirituais contra nossas vidas. O passo seguinte é procurarmos viver um dia, de muita vigilância e consagração ao Senhor (Mt 26.41), para que não sejamos atingidos pelo inimigo.
Corpus Christi é uma festa ao Corpo de Cristo. É uma data adotada na Igreja Católica, para comemorar a presença real de Jesus Cristo no sacramento da Eucaristia, pela mudança da substância do pão e do vinho na de seu corpo e de seu sangue (O Catolicismo declara que a hóstia, torna-se literalmente em Carne e Sangue do Senhor Jesus).
A seguir, veja como iniciou-se esta comemoração:
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XII. A Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. Esta necessidade se aliava ao desejo do homem medieval de "contemplar" as coisas. Surgiu nesta época o costume de elevar a hóstia depois da consagração. Disseminava-se uma controvertida piedade eucarística, chegando ao ponto das pessoas irem à igreja mais "verem" a hóstia do que para participarem efetivamente da eucaristia
A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.
Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter ‘visões’,
(que retratavam um disco lunar dentro do qual havia uma parte escura. Isto foi interpretado como sendo uma ausência de uma festa eucarística no calendário litúrgico para agradecer o sacramento da Eucaristia). Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, será o Papa Urbano IV (1261-1264), e tornará mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer.
A ‘Fête Dieu’ começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos. Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII.
O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada antes de 1270.
O ofício divino, seus hinos, a seqüência ‘Lauda Sion Salvatorem’ são de Santo Tomás de Aquino (1223-1274), que estudou em Colônia com Santo Alberto Magno. Corpus Christi tomou seu caráter universal definitivo, 50 anos depois de Urbano IV, a partir do século XIV, quando o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Júris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. Em 1317, o Papa João XXII publicou esse Corpus Júris com o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas.
O Concílio de Trento (1545-1563), por causa dos protestantes, da Reforma de Lutero, dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística pelas ruas da cidade, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia.
Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – cânon 944 – mantém a obrigação de se manifestar ‘o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia’ e ‘onde for possível, haja procissão pelas vias públicas’, mas os bispos escolham a melhor maneira de fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da manifestação.
A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse :‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes.
Os dados históricos foram colhidos em sites Católicos, facilmente encontráveis na rede.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Jesus, o que faz maravilhas (Prontidão!)
“(...) Simão, tu dormes? Não pudestes vigiar nem uma hora? Vigiai e orai, para que não entrei em tentação. O espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”
Marcos 14.37b-38 Thompson (Contemporânea)
Certa vez um amigo, quando estava a serviço militar na aeronáutica, ficou preso por um bom tempo por não estar de prontidão em seu posto de trabalho! Ele foi escalado para ficar de guarda na portaria durante a madrugada e acabou dormindo. Ele foi pego em flagrante pelo próprio comandante. Percebe? E tem mais um detalhe, me lembrei que depois deste serviço meu amigo ganharia o dobro do tempo trabalhado para folgar! Veja, já era madrugada, faltava pouco tempo para o turno acabar! Um simples descuido custou caro. Além de ficar um tempo na prisão, isso também poderia prejudicar futuras avaliações.
Agora imagine, O próprio Senhor Jesus dá todas as orientações possíveis sobre o iminente perigo. Deixa claro a vulnerabilidade aos discípulos e clama para que vigiem! Basicamente Suas Palavras foram: “Meus discípulos vocês serão tentados e correrão grande perigo, orem ao Senhor Deus para que lhes dêem força para suportar o que há de vir. Preparem-se”. Como você se portaria se Ele estivesse falando isso com você? Tenho a impressão que eu seguiria os conselhos do Mestre! Mas será que realmente obedeceríamos?
Várias e várias pessoas, talvez até eu você também, olha para esses dois mil anos que já se passaram e, com uma conclusão até lógica, argumenta que Jesus ainda demorará a pedir-nos conta de toda a nossa vida! Cuidado, poderemos ser surpreendidos, como aquele soldado foi pelo seu comandante durante a madrugada.
Quando os guardas chegaram para prender Jesus, os discípulos presentes se alvoroçaram na tentativa de fazer alguma coisa, mas já era tarde de mais. Normalmente é assim que agimos! Esperamos o mundo desmoronar nas nossas cabeças para só então lembrar que existe um Deus que deu o Seu único Filho como pagamento pelas nossas vidas. Hoje quero convidá-lo a sair desse estilo de vida “acidental”. Está Escrito: “Sede sóbrios, Vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar” (I Pedro 5.8). Hoje é o seu dia de plantão. Como vai ser, vai vigiar ou vai dormir? Pense nisto e procure andar com o Senhor.
Marcos 14.37b-38 Thompson (Contemporânea)
Certa vez um amigo, quando estava a serviço militar na aeronáutica, ficou preso por um bom tempo por não estar de prontidão em seu posto de trabalho! Ele foi escalado para ficar de guarda na portaria durante a madrugada e acabou dormindo. Ele foi pego em flagrante pelo próprio comandante. Percebe? E tem mais um detalhe, me lembrei que depois deste serviço meu amigo ganharia o dobro do tempo trabalhado para folgar! Veja, já era madrugada, faltava pouco tempo para o turno acabar! Um simples descuido custou caro. Além de ficar um tempo na prisão, isso também poderia prejudicar futuras avaliações.
Agora imagine, O próprio Senhor Jesus dá todas as orientações possíveis sobre o iminente perigo. Deixa claro a vulnerabilidade aos discípulos e clama para que vigiem! Basicamente Suas Palavras foram: “Meus discípulos vocês serão tentados e correrão grande perigo, orem ao Senhor Deus para que lhes dêem força para suportar o que há de vir. Preparem-se”. Como você se portaria se Ele estivesse falando isso com você? Tenho a impressão que eu seguiria os conselhos do Mestre! Mas será que realmente obedeceríamos?
Várias e várias pessoas, talvez até eu você também, olha para esses dois mil anos que já se passaram e, com uma conclusão até lógica, argumenta que Jesus ainda demorará a pedir-nos conta de toda a nossa vida! Cuidado, poderemos ser surpreendidos, como aquele soldado foi pelo seu comandante durante a madrugada.
Quando os guardas chegaram para prender Jesus, os discípulos presentes se alvoroçaram na tentativa de fazer alguma coisa, mas já era tarde de mais. Normalmente é assim que agimos! Esperamos o mundo desmoronar nas nossas cabeças para só então lembrar que existe um Deus que deu o Seu único Filho como pagamento pelas nossas vidas. Hoje quero convidá-lo a sair desse estilo de vida “acidental”. Está Escrito: “Sede sóbrios, Vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar” (I Pedro 5.8). Hoje é o seu dia de plantão. Como vai ser, vai vigiar ou vai dormir? Pense nisto e procure andar com o Senhor.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Eu e você somos falíveis, limitados, mas Deus não é assim!
“Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que duas vezes cante o galo, tu Me negarás três vezes”
Marcos 14.30 (Revista e Atualizada)
Outro dia um amigo me contava que quando criança possuía três companheiros, e uma vez decidiram brincar de luta. Meu amigo, dando uma de esperto, escolheu o menor deles para ser seu adversário naquela brincadeira. Para sua surpresa, esse “adversário”, que aparentava ser o mais fraco, dominou-o facilmente. Ele se enganou julgando precipitadamente ser mais forte do que o outro garoto. Percebe? Como você costuma avaliar as capacidades de seu “adversário”?
No contexto do versículo de hoje, podemos verificar que Jesus falava sobre sua iminente morte e também que seus discípulos fugiriam quando Ele fosse preso. Pedro ficou surpreso e pareceu duvidar quando Jesus anunciou que seu grande discípulo O negaria por três vezes ainda naquela noite. Jesus conhece as limitações dos homens! Note que Pedro se porta como aquele meu amigo. Não vejo no apóstolo mentira ou hipocrisia, mas apenas um coração precipitado que não consegue medir os próprios limites. Você tem ciência de suas limitações?
Até hoje minha mãe olha para traz e não consegue saber como suportou o divórcio. Apesar do nosso apoio (meu e de minha irmã), ela passou esses dez anos ou mais de separação praticamente sozinha. Enfrentou depressão, problemas de saúde, solidão e outras coisas mais. Diante deste quadro O Sustentador fica evidenciado! Somente a graça de Deus pode nos livrar do mal. Se nos comparamos com outros irmãos, certamente nos achamos os super espirituais! Isso é um erro, pois a Palavra de Deus adverte: “quem estiver em pé cuide-se para não cair!”
Eu e você somos falíveis, limitados, mas Deus não é assim! O apóstolo Paulo parecia sofrer por causa dessas limitações e ouviu do Senhor: “A minha graça te basta, pois o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (II Coríntios 12.9). Somente quando você abrir mão de tudo e reconhecer a soberania do Senhor, o milagre acontecerá! Deus quer andar com você, mas talvez os seus “super poderes” O tem deixado longe. Baixe a guarda e deixe o Espírito Santo de Deus assumir o controle de sua vida. O coração do homem é enganoso! Pense nisto.
Marcos 14.30 (Revista e Atualizada)
Outro dia um amigo me contava que quando criança possuía três companheiros, e uma vez decidiram brincar de luta. Meu amigo, dando uma de esperto, escolheu o menor deles para ser seu adversário naquela brincadeira. Para sua surpresa, esse “adversário”, que aparentava ser o mais fraco, dominou-o facilmente. Ele se enganou julgando precipitadamente ser mais forte do que o outro garoto. Percebe? Como você costuma avaliar as capacidades de seu “adversário”?
No contexto do versículo de hoje, podemos verificar que Jesus falava sobre sua iminente morte e também que seus discípulos fugiriam quando Ele fosse preso. Pedro ficou surpreso e pareceu duvidar quando Jesus anunciou que seu grande discípulo O negaria por três vezes ainda naquela noite. Jesus conhece as limitações dos homens! Note que Pedro se porta como aquele meu amigo. Não vejo no apóstolo mentira ou hipocrisia, mas apenas um coração precipitado que não consegue medir os próprios limites. Você tem ciência de suas limitações?
Até hoje minha mãe olha para traz e não consegue saber como suportou o divórcio. Apesar do nosso apoio (meu e de minha irmã), ela passou esses dez anos ou mais de separação praticamente sozinha. Enfrentou depressão, problemas de saúde, solidão e outras coisas mais. Diante deste quadro O Sustentador fica evidenciado! Somente a graça de Deus pode nos livrar do mal. Se nos comparamos com outros irmãos, certamente nos achamos os super espirituais! Isso é um erro, pois a Palavra de Deus adverte: “quem estiver em pé cuide-se para não cair!”
Eu e você somos falíveis, limitados, mas Deus não é assim! O apóstolo Paulo parecia sofrer por causa dessas limitações e ouviu do Senhor: “A minha graça te basta, pois o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (II Coríntios 12.9). Somente quando você abrir mão de tudo e reconhecer a soberania do Senhor, o milagre acontecerá! Deus quer andar com você, mas talvez os seus “super poderes” O tem deixado longe. Baixe a guarda e deixe o Espírito Santo de Deus assumir o controle de sua vida. O coração do homem é enganoso! Pense nisto.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Obedecendo ao IDE
Meditação: Mas o que para mim era lucro, passei a considerar como perda. (Filipenses 3:7)
"Pelo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento". (1º Coríntios 3:7)
Pensamento: Somente uma vida, que em breve passará. Somente o que for feito para Cristo permanecerá.Leitura: Filipenses 3:1-11.
Em 1927, John Sung embarcou num navio nos EUA com destino a Shanghai. Ele havia estado nos EUA por mais de sete anos e obtido três graduações durante este período, incluindo um PhD.
Quando o navio se aproximava de seu destino, Sung jogou todos os seus diplomas, medalhas e chaves do dormitório da universidade no mar, ficando somente com o diploma de doutorado, a fim de mostrá-lo para o seu pai. Ele havia aceito Jesus Cristo e estava determinado que, pelo resto da sua vida, viveria somente para aquilo que contasse para a eternidade.
Muitos cristãos idosos que ainda vivem no leste e sudeste da Ásia conheceram Cristo através do ministério de John Sung. Ele foi chamado de "Billy Graham da China", por causa de seu trabalho evangelístico. Seus atos demonstram o que Paulo escreveu em Filipenses 3:7: "o que para mim era lucro, passei a considerar como perda, por causa de Cristo".
Nem todos podem fazer o que John Sung fez. Mas, à semelhança de Paulo, todos nós deveríamos considerar as coisas desta vida "como perda" (v. 8) e viver nossas vidas de forma que tenham valor na eternidade.
Há pessoas no seu campo de influência cujas vidas você pode impactar para Deus. Deus as colocou ao seu alcance para que você seja uma testemunha e as conduza até Jesus.
Pense nas pessoas a quem você pode falar a respeito de Jesus Cristo e do que ele fez por você.
"Pelo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento". (1º Coríntios 3:7)
Pensamento: Somente uma vida, que em breve passará. Somente o que for feito para Cristo permanecerá.Leitura: Filipenses 3:1-11.
Em 1927, John Sung embarcou num navio nos EUA com destino a Shanghai. Ele havia estado nos EUA por mais de sete anos e obtido três graduações durante este período, incluindo um PhD.
Quando o navio se aproximava de seu destino, Sung jogou todos os seus diplomas, medalhas e chaves do dormitório da universidade no mar, ficando somente com o diploma de doutorado, a fim de mostrá-lo para o seu pai. Ele havia aceito Jesus Cristo e estava determinado que, pelo resto da sua vida, viveria somente para aquilo que contasse para a eternidade.
Muitos cristãos idosos que ainda vivem no leste e sudeste da Ásia conheceram Cristo através do ministério de John Sung. Ele foi chamado de "Billy Graham da China", por causa de seu trabalho evangelístico. Seus atos demonstram o que Paulo escreveu em Filipenses 3:7: "o que para mim era lucro, passei a considerar como perda, por causa de Cristo".
Nem todos podem fazer o que John Sung fez. Mas, à semelhança de Paulo, todos nós deveríamos considerar as coisas desta vida "como perda" (v. 8) e viver nossas vidas de forma que tenham valor na eternidade.
Há pessoas no seu campo de influência cujas vidas você pode impactar para Deus. Deus as colocou ao seu alcance para que você seja uma testemunha e as conduza até Jesus.
Pense nas pessoas a quem você pode falar a respeito de Jesus Cristo e do que ele fez por você.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Jesus, o que faz maravilhas (Intimidade ou Traição...)
Em verdade vos digo que um de vós, que come comigo, há de trair-Me (...) é um dos Doze, o que mete comigo a mão no prato”
Marcos 14.18b, 20b Thompson (Contemporânea)
Você já percebeu que dificilmente um filme deixa de mostrar alguma “traição”? Inclusive nos filmes de romance, parece que é quase impossível não mostrar infidelidade nos relacionamentos. Todos os gêneros do cinema acabam abordando pelo menos um aspecto que denote traição. O assunto parece oferecer um repertório bem abrangente aos produtores. Mas e na nossa vida, será que esse assunto “traição”, também tem a mesma abrangência? A traição já foi motivo de alguma ferida na sua vida?
Traição sempre diz respeito a relacionamento! Segundo o dicionário, você pode também trair aquele que nem conhece, por exemplo, quando se denuncia alguém. Quando pensamos em um casal, parece que a palavra fidelidade tem um significado mais claro e mais amistoso. Mas também é possível tê-lo com o amigo, o pai, a mãe, o irmão, o tio, o patrão, o colega do trabalho, o cliente, o fornecedor. Você tem sido fiel às diversas pessoas que você se relaciona? E a sua fidelidade para com Deus?
Judas Iscariotes era um discípulo do Senhor! Alguém que possuía um relacionamento significativo com Jesus. Presenciou muitas curas, ouviu vários ensinos do próprio Senhor Jesus, mas acabou cedendo à tentação e O traiu. Costumamos observar esse acontecimento como o mais terrível da história humana, mas qual peso tem aquela mentirinha que contamos, as desobediências aos pais, a falta de cuidado com o próximo e outras coisas do gênero que normalmente consideramos insignificantes? Sabia que seguir na vida de pecado é o mesmo que crucificar a Cristo novamente? Acredita nisto?
Esse Homem chamado Jesus está cada vez mais conhecido e apreciado no mundo inteiro! Muitos presenciam curas, libertações, ou seja, milagres maravilhosos. Outros ouvem as boas Mensagens Bíblicas e conseguem até mesmo ensiná-las. Mas algo curioso e terrível é que só vemos o mundo piorar cada vez mais! Onde estão tais “discípulos” de Jesus, esses tão interessados? Muitos até desejam ter uma vida fiel a Deus, mas não estão dispostos a seguir pelo Único Caminho, aquele que é estreito e apertado. Quero desafiá-lo a vigiar, a desejar conhecer não somente o poder do Senhor, mas sim o Senhor Todo Poderoso. Comer no mesmo prato revela intimidade, “... mas ai daquele por intermédio de quem é traído”! Intimidade ou Traição, o que será? Pense nisto.
Marcos 14.18b, 20b Thompson (Contemporânea)
Você já percebeu que dificilmente um filme deixa de mostrar alguma “traição”? Inclusive nos filmes de romance, parece que é quase impossível não mostrar infidelidade nos relacionamentos. Todos os gêneros do cinema acabam abordando pelo menos um aspecto que denote traição. O assunto parece oferecer um repertório bem abrangente aos produtores. Mas e na nossa vida, será que esse assunto “traição”, também tem a mesma abrangência? A traição já foi motivo de alguma ferida na sua vida?
Traição sempre diz respeito a relacionamento! Segundo o dicionário, você pode também trair aquele que nem conhece, por exemplo, quando se denuncia alguém. Quando pensamos em um casal, parece que a palavra fidelidade tem um significado mais claro e mais amistoso. Mas também é possível tê-lo com o amigo, o pai, a mãe, o irmão, o tio, o patrão, o colega do trabalho, o cliente, o fornecedor. Você tem sido fiel às diversas pessoas que você se relaciona? E a sua fidelidade para com Deus?
Judas Iscariotes era um discípulo do Senhor! Alguém que possuía um relacionamento significativo com Jesus. Presenciou muitas curas, ouviu vários ensinos do próprio Senhor Jesus, mas acabou cedendo à tentação e O traiu. Costumamos observar esse acontecimento como o mais terrível da história humana, mas qual peso tem aquela mentirinha que contamos, as desobediências aos pais, a falta de cuidado com o próximo e outras coisas do gênero que normalmente consideramos insignificantes? Sabia que seguir na vida de pecado é o mesmo que crucificar a Cristo novamente? Acredita nisto?
Esse Homem chamado Jesus está cada vez mais conhecido e apreciado no mundo inteiro! Muitos presenciam curas, libertações, ou seja, milagres maravilhosos. Outros ouvem as boas Mensagens Bíblicas e conseguem até mesmo ensiná-las. Mas algo curioso e terrível é que só vemos o mundo piorar cada vez mais! Onde estão tais “discípulos” de Jesus, esses tão interessados? Muitos até desejam ter uma vida fiel a Deus, mas não estão dispostos a seguir pelo Único Caminho, aquele que é estreito e apertado. Quero desafiá-lo a vigiar, a desejar conhecer não somente o poder do Senhor, mas sim o Senhor Todo Poderoso. Comer no mesmo prato revela intimidade, “... mas ai daquele por intermédio de quem é traído”! Intimidade ou Traição, o que será? Pense nisto.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Jesus, o que faz maravilhas (Adoração sem mediocridade)
“Alguns dos que estavam à mesa ficaram indignados entre si por causa deste desperdício, como diziam eles. Mas como! Ela podia ter vendido aquele perfume por uma fortuna e dar o dinheiro aos pobres! Resmungavam”
Marcos 14.4-5 Viva
“É gosto pervertido satisfazer-se com a mediocridade quando o ótimo está ao nosso alcance”. O autor desta frase desejava despertar o leitor a viver acima da mediocridade, recusando-se permitir que outros estabelecessem seus padrões. A quem você dá ouvido? Você daqueles que vai com a maioria? Por que ser diferente? É o que muitos dizem! É assim que a maioria vive se economizando.
Muitas vezes concordamos em dar menos do que o melhor de nós, e ainda nos damos por satisfeitos em considerar que a qualidade, a integridade e a autenticidade são virtudes negociáveis. Tenho a plena convicção que somente aqueles que verdadeiramente erguem os olhos para o alto começam a fazer a vontade Deus.
Sabemos que Jesus estava acompanhado por seus discípulos à mesa quando Maria, irmã de Marta, aparece e derrama sobre Ele um perfume caríssimo, pura expressão de adoração. Imediatamente todos começaram a murmurar e a condenar aquela atitude até que Jesus os repreende dando o devido esclarecimento. Jesus ensinou, por várias vezes, sobre a necessidade de ajudar aos pobres, mas ali Ele ensinou um princípio ainda maior. Nunca será um desperdício oferecer o que se tem de melhor para honrar o Senhor. Sabia disso?
A quem você dá ouvido? Talvez tem sido a sua ganância ou o orgulho. Quem sabe o dinheiro tem sido o “senhor” de sua vida! Hoje quero desafiá-lo a olhar além das coisas materiais. Para mim, tem vida próspera aquele que vive bem com aquilo que Deus o dá! Não estou dizendo para você parar de sonhar, mas quando você tem realmente a convicção de que a sua vida está nas mãos do Senhor, todas as demais coisas adquirem valor real. Consegue medir o nível de sua adoração a Deus? Ofereça o melhor de você a Ele, não seja medíocre. Jesus deu o próprio sangue por você. Não houve mediocridade alguma neste gesto, ou você não vê desta forma? Pense nisto.
“Alguns dos que estavam à mesa ficaram indignados entre si por causa deste desperdício, como diziam eles. Mas como! Ela podia ter vendido aquele perfume por uma fortuna e dar o dinheiro aos pobres! Resmungavam”
Marcos 14.4-5 Viva
“É gosto pervertido satisfazer-se com a mediocridade quando o ótimo está ao nosso alcance”. O autor desta frase desejava despertar o leitor a viver acima da mediocridade, recusando-se permitir que outros estabelecessem seus padrões. A quem você dá ouvido? Você daqueles que vai com a maioria? Por que ser diferente? É o que muitos dizem! É assim que a maioria vive se economizando.
Muitas vezes concordamos em dar menos do que o melhor de nós, e ainda nos damos por satisfeitos em considerar que a qualidade, a integridade e a autenticidade são virtudes negociáveis. Tenho a plena convicção que somente aqueles que verdadeiramente erguem os olhos para o alto começam a fazer a vontade Deus.
Sabemos que Jesus estava acompanhado por seus discípulos à mesa quando Maria, irmã de Marta, aparece e derrama sobre Ele um perfume caríssimo, pura expressão de adoração. Imediatamente todos começaram a murmurar e a condenar aquela atitude até que Jesus os repreende dando o devido esclarecimento. Jesus ensinou, por várias vezes, sobre a necessidade de ajudar aos pobres, mas ali Ele ensinou um princípio ainda maior. Nunca será um desperdício oferecer o que se tem de melhor para honrar o Senhor. Sabia disso?
A quem você dá ouvido? Talvez tem sido a sua ganância ou o orgulho. Quem sabe o dinheiro tem sido o “senhor” de sua vida! Hoje quero desafiá-lo a olhar além das coisas materiais. Para mim, tem vida próspera aquele que vive bem com aquilo que Deus o dá! Não estou dizendo para você parar de sonhar, mas quando você tem realmente a convicção de que a sua vida está nas mãos do Senhor, todas as demais coisas adquirem valor real. Consegue medir o nível de sua adoração a Deus? Ofereça o melhor de você a Ele, não seja medíocre. Jesus deu o próprio sangue por você. Não houve mediocridade alguma neste gesto, ou você não vê desta forma? Pense nisto.
A Caverna de Adulão
1. No primeiro livro de Samuel, capítulo 22, está registrado o momento da vida de Davi quando Saul o perseguia obrigando-o a esconder-se. O lugar escolhido foi a caverna chamada de Adulão. Quando ouviram essa notícia, os irmãos de Davi e toda a casa de seu pai desceram para ter com ele. Com ele se ajuntou todo homem endividado, e todos os amargurados de espírito, e ele se fez chefe deles; e eram com ele uns quatrocentos homens. É preciso compreender que Davi sofria perseguição por puro ciúme. Nada fez que pudesse levar a Saul a preocupar-se, senão o fato de que Davi caiu na graça do povo, por uma seqüência de vitórias obtidas a partir da morte de Golias. 2. É duro sofrer injustamente! a) Na cabeça de Davi certamente havia muita confusão, pois alguns anos antes fora ungido rei sobre Israel, e agora, a cada dia, a profecia ficava mais longe de cumprir-se. Sentir tristeza por causa do momento difícil, atribulado, era natural e compreensível. Mas por que o crente sente-se deprimido, angustiado? Este estado é permitido ao filho de Deus ou não? Para alguns, deprimir-se, sentir angustia, não pode ser de Deus. Para mim, angustiar-se é perfeitamente compreensível. A caverna de Adulão teve um papel muito importante na vida de Davi. Foi um momento em que viveu num ambiente onde era permitido chorar. Há ambientes onde não se pode angustiar-se. O choro é visto como uma fraqueza espiritual, e isto, na verdade é desumanizar-se. Para ser humano é necessário viver as etapas da vida, uma a uma, sem desconsiderá-las. Deixamos de ser humanos quando adotamos comportamentos mascarados pela pseudo espiritualidade, agindo como super homens, que superam de forma automática qualquer dificuldade que surgir. Na caverna, Davi escuta sua própria voz, ouvindo os lamentos de seus companheiros, suas histórias e dificuldades de entender seus tropeços. 3. Na caverna não havia lugar para pessoas como Elifaz, Zofar, e Bildade, que analisaram o problema vivido por Jó como fruto do seu pecado. a) Graças a Deus na caverna, todos os que ali se encontravam, podiam se compreender e nada cobrar pois eram todos humanos. A caverna era o refúgio para quem precisava parar, pensar e tentar entender seus caminhos. Na caverna o líder não era um homem insensível, que nunca teve problemas em sua vida, perfeito em todas as suas atitudes. Ao contrário, Davi também tinha o seu problema. Estava aprendendo a compreender a dor das pessoas, a partir da sua própria dor. Também aprendia a valorizar cada pessoa que se ajuntava a ele. Passava a ver o potencial de cada um, suas virtudes e defeitos. Ali todos precisam de um milagre. Não havia profetas de plantão a ministrar milagres na vida dos outros. c) Na caverna não havia como mentir pois todos estavam no mesmo barco e o status quo deixou de ser algo a ser perseguido. Agora é hora de pensar em sobreviver, sem luxo, sem requinte, sem floreios, sem subterfúgios, sem maquiagem. Não há discriminação quanto a nada, pois todos estão no mesmo barco. d) Também ali, na caverna, era lugar de profunda aprendizagem espiritual. Chegara o momento de Deus falar coisas sérias a Davi, exigir-lhe obediência e submissão. Na caverna é lugar de “conversa de homem para homem”. Aquelas conversas difíceis, onde derramamos nossa alma diante de Deus, questionando os fatos, o mal, a angústia. Davi precisava ouvir o Senhor falar, orientá-lo quanto a que rumo tomar. Quando estamos por baixo, endividados, angustiados, e às vezes até sem força para orar, tornamo-nos sensíveis ao Senhor e à sua voz. O quebrantamento vem com a dor. Há revelações profundas de Deus a nós quando estamos refugiados na caverna de Adulão. Jacó vive seu Peniel, vendo Deus face a face, ficando ele só, no vau de Jaboque. Ele vivia um momento de grande apreensão com a aproximação de Esaú que procurava matá-lo, e no pior momento, Deus se revelou, mudando-lhe o nome e o livrando. A igreja precisa ser uma caverna de Adulão! Um lugar receptivo, sem preconceitos e rico em aprendizagem. Não há vergonha em passar por períodos de tribulação. Mas é preciso aprender o que Deus quer nos ensinar para que a experiência valha a pena. Que o Senhor nos ajude!
1. No primeiro livro de Samuel, capítulo 22, está registrado o momento da vida de Davi quando Saul o perseguia obrigando-o a esconder-se. O lugar escolhido foi a caverna chamada de Adulão. Quando ouviram essa notícia, os irmãos de Davi e toda a casa de seu pai desceram para ter com ele. Com ele se ajuntou todo homem endividado, e todos os amargurados de espírito, e ele se fez chefe deles; e eram com ele uns quatrocentos homens. É preciso compreender que Davi sofria perseguição por puro ciúme. Nada fez que pudesse levar a Saul a preocupar-se, senão o fato de que Davi caiu na graça do povo, por uma seqüência de vitórias obtidas a partir da morte de Golias. 2. É duro sofrer injustamente! a) Na cabeça de Davi certamente havia muita confusão, pois alguns anos antes fora ungido rei sobre Israel, e agora, a cada dia, a profecia ficava mais longe de cumprir-se. Sentir tristeza por causa do momento difícil, atribulado, era natural e compreensível. Mas por que o crente sente-se deprimido, angustiado? Este estado é permitido ao filho de Deus ou não? Para alguns, deprimir-se, sentir angustia, não pode ser de Deus. Para mim, angustiar-se é perfeitamente compreensível. A caverna de Adulão teve um papel muito importante na vida de Davi. Foi um momento em que viveu num ambiente onde era permitido chorar. Há ambientes onde não se pode angustiar-se. O choro é visto como uma fraqueza espiritual, e isto, na verdade é desumanizar-se. Para ser humano é necessário viver as etapas da vida, uma a uma, sem desconsiderá-las. Deixamos de ser humanos quando adotamos comportamentos mascarados pela pseudo espiritualidade, agindo como super homens, que superam de forma automática qualquer dificuldade que surgir. Na caverna, Davi escuta sua própria voz, ouvindo os lamentos de seus companheiros, suas histórias e dificuldades de entender seus tropeços. 3. Na caverna não havia lugar para pessoas como Elifaz, Zofar, e Bildade, que analisaram o problema vivido por Jó como fruto do seu pecado. a) Graças a Deus na caverna, todos os que ali se encontravam, podiam se compreender e nada cobrar pois eram todos humanos. A caverna era o refúgio para quem precisava parar, pensar e tentar entender seus caminhos. Na caverna o líder não era um homem insensível, que nunca teve problemas em sua vida, perfeito em todas as suas atitudes. Ao contrário, Davi também tinha o seu problema. Estava aprendendo a compreender a dor das pessoas, a partir da sua própria dor. Também aprendia a valorizar cada pessoa que se ajuntava a ele. Passava a ver o potencial de cada um, suas virtudes e defeitos. Ali todos precisam de um milagre. Não havia profetas de plantão a ministrar milagres na vida dos outros. c) Na caverna não havia como mentir pois todos estavam no mesmo barco e o status quo deixou de ser algo a ser perseguido. Agora é hora de pensar em sobreviver, sem luxo, sem requinte, sem floreios, sem subterfúgios, sem maquiagem. Não há discriminação quanto a nada, pois todos estão no mesmo barco. d) Também ali, na caverna, era lugar de profunda aprendizagem espiritual. Chegara o momento de Deus falar coisas sérias a Davi, exigir-lhe obediência e submissão. Na caverna é lugar de “conversa de homem para homem”. Aquelas conversas difíceis, onde derramamos nossa alma diante de Deus, questionando os fatos, o mal, a angústia. Davi precisava ouvir o Senhor falar, orientá-lo quanto a que rumo tomar. Quando estamos por baixo, endividados, angustiados, e às vezes até sem força para orar, tornamo-nos sensíveis ao Senhor e à sua voz. O quebrantamento vem com a dor. Há revelações profundas de Deus a nós quando estamos refugiados na caverna de Adulão. Jacó vive seu Peniel, vendo Deus face a face, ficando ele só, no vau de Jaboque. Ele vivia um momento de grande apreensão com a aproximação de Esaú que procurava matá-lo, e no pior momento, Deus se revelou, mudando-lhe o nome e o livrando. A igreja precisa ser uma caverna de Adulão! Um lugar receptivo, sem preconceitos e rico em aprendizagem. Não há vergonha em passar por períodos de tribulação. Mas é preciso aprender o que Deus quer nos ensinar para que a experiência valha a pena. Que o Senhor nos ajude!
terça-feira, 13 de maio de 2008
sábado, 10 de maio de 2008
Oração do " PAI - NOSSO Em Hebraico
Oração do "PAI-NOSSO" (com transliteração e tradução):אבינו שבשמיםיתקדש שמךתבוא מלכותךייעשה רצונך כאשרבשמים גם בארץאת לחם חוקנו תן לנו היום ומחל לנו על חובותינו כאשר מחלנו גם אנחנו לחייבינוואל תביאנו לידי ניסיוןכי אם תחלצנו מן הרע כי לך הממלכה והגבורה והתפארת לעולמי עולמיםאמןAvínu shebashamáim Itqadash shemêkha.Tavô malkhutêkha,Ieassê retsonekha kaasher bashamáim gam baárets.Et léhhem hhuquêinu ten lánu haiôm.Umehhal lánu al hhovotêinu kaashermahhálnu gam anáhhnu lehhaiavêinu.Veal teviêinu lidêi nissaiôn Ki im tehhaltsêinu min hará.Ki lekhá hamamlakhá vehagvurá vehatiféret leolmêi olamim. Amén.
Pai Nosso que (estás) nos céus santificado (seja) teu nome.Venha teu reino,faça-se tua vontade como nos céus também na terra.O pão cotidiano dá a nós hoje.E perdoa a nós nossas dívidas como perdoamos também nós aos que nos devem.E não nos faça ir para as mãos da tentação, mas livra-nos do mal.Pois a ti [é] o reino, e o poder e a glória pelos séculos dos séculos.Amém.
Pai Nosso que (estás) nos céus santificado (seja) teu nome.Venha teu reino,faça-se tua vontade como nos céus também na terra.O pão cotidiano dá a nós hoje.E perdoa a nós nossas dívidas como perdoamos também nós aos que nos devem.E não nos faça ir para as mãos da tentação, mas livra-nos do mal.Pois a ti [é] o reino, e o poder e a glória pelos séculos dos séculos.Amém.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
A oração do pecador
Lucas 18: 9-14
Jesus falou esta parábola, a um grupo de pessoas que se achavam justas, consideravam-se pessoas boas.
Ele comparou as ações do fariseu, que se autodenominava justo, com as do publicano, o qual representa um pecador. No versículo 13, o publicano, ou pecador, orou, "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!", e como resultado, foi justificado ou salvo de seus pecados.
Em muitos círculos, esta oração é conhecida como "oração do pecador", e passou a ser um meio pelo qual alguém é salvo, quando se ora esta oração. Muitos fazem declarações, tais como, "Nós tínhamos 42 orando a oração do pecador domingo passado", e se referem a aqueles como salvos, por terem orado a "oração do pecador". Eles se referem à "oração do pecador", como que atendendo os requerimentos de Romanos 10:13, "invocar o nome do Senhor". A oração não salva, Jesus salva! Ou, você pode ter estado orando quando foi salvo, mas não foi a oração que o salvou, foi uma obra de Deus, pois a salvação é de Deus.
A oração é a maneira de falarmos com Deus, em nome de Jesus, para pedirmos perdão pelos nossos pecados e, também para fazer nossos pedidos a Deus... não querendo dizer que tudo que pedirmos nos será concedido. Deus concede aos cristãos somente o que é de Sua vontade, aquilo que irá nos prejudicar ou até mesmo nos afastar de sua presença não será concedido. Jesus nos ensinou como orar em Mateus 6:5-15, a Oração do Pai Nosso, conhecida por todos os cristãos e também pelos pecadores os quais a usam de maneira incorreta, sem mesmo saber seu verdadeiro significado, sem conseguirem interpretar o que Cristo quis dizer.
Este publicano judeu, cresceu em um lar Judaico, onde havia o costume familiar de oferecer sacrifícios, e sendo assim, tinha conhecimento das razões pelas quais estes sacrifícios eram oferecidos.
Portanto, ele usou a palavra misericórdia, a qual no grego é uma palavra relativa à palavra traduzida "propiciação", em Romanos 3:25. Este versículo diz que "Ao qual [Jesus] Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue." A expressão "propôs" significa ser observado, ou ser exposto ao público. A palavra "propiciação" é traduzida “propiciatória”, em Hebreus 9:5, e significa que Jesus foi à realização da propiciação do Velho Testamento. O que está envolvido nisto? Sacrifício, substituto, e aspersão do sangue.
No Velho Testamento, uma vez ao ano havia o dia da expiação. Neste dia, haveriam dois bodes apresentados à porta do tabernáculo ao sumo sacerdote. Lançariam sorte sobre os bodes para determinar qual deles seria uma oferta pelos pecados ou sacrifício, e o outro seria um substituto, chamado de bode emissário. O sumo sacerdote deveria então fazer o sacrifício, seguindo os procedimentos apropriados, e levar o sangue dentro do véu, ao santuário, e aspergir o sangue sobre o propiciatório sete vezes. Então, ele pegaria o bode emissário, colocaria ambas as mãos sobre a sua cabeça, e confessaria todas as iniqüidades (pecados) dos filhos de Israel. Uma vez que isto estivesse dado por terminado, o bode emissário seria enviado ao deserto, á terra solitária, onde seria devorado por animais selvagens, para que nunca mais retornasse ao arraial novamente (Levíticos 16:1-28).
Uma vez que isto fosse terminado e aceito por Deus, os pecados do povo estariam cobertos por mais um ano. Esta prática foi seguida ano após ano, até o aparecimento de Jesus, e João anunciou em João 1:29, "Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". Ele era para ser, e foi, a realização destas práticas do Velho Testamento, quando Deus o propôs para a propiciação. Isto fala de Jesus como nosso Sacrifício, Substituto (bode emissário), e Propiciatório.
No sacrifício, foi um cordeiro inocente que morreu pela culpa. Jesus foi inocente. Ele não tinha pecados. Ele foi sacrificado para mim, o culpado. I Pedro 3:18, "Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos".
Jesus também foi meu substituto (bode emissário), quando Ele tomou meu lugar na cruz. Ele o fez voluntariamente, pois ele disse, "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (Lucas 23:34). Então Deus permitiu que o meu pecado, e o de todas as pessoas, fossem postos sobre o imaculado Filho de Deus, cumprindo assim a simbologia do bode emissário. Naquela situação, Ele exclamou, "Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes?" (Mateus 27:46). Aquilo foi o clamor do meu pecado. Na cruz, Deus o "propôs", exposto ao público, ao terrível sofrimento da cruz enquanto Jesus se tornou meu sacrifício, meu substituto.
Enquanto dependurado na cruz, Jesus, através de um milagre de Deus que não posso entender nem explicar, pagou uma eternidade de sofrimentos no inferno por mim. Quando Ele disse, "Tenho sede" (João 19:28), foi à mesma sede que o homem rico sentiu no inferno. Quando Ele disse, "Está consumado" (João 19:30), meus pecados já foram pagos. Finalmente, Ele morreu, e levaram o seu corpo e o enterraram em um túmulo emprestado. Lá Ele foi escondido dos homens, realizando assim o símbolo, do bode emissário deixado em terra solitária para nunca ser visto novamente.
Após três dias e três noites, Jesus foi ressuscitado e ascendeu ao Pai.
Lá, no santuário do céu, dentro do véu, Jesus aspergiu seu próprio sangue sobre um propiciatório não feito por mãos e sentou-se ao lado direito do Pai, significando que o Pai aceitou o perfeito sacrifício pelo pecado. Isaías 53:11 fala do Pai sendo satisfeito, "Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito". O que haveria de ser um julgamento, é agora um propiciatório.
O compositor que escreveu a música "Um Dia", resume isto muito bem: "Vivo, me amou; morrendo, me salvou; sepultado, levou consigo meus pecados para longe; ressurgido, me justificou gratuitamente para sempre..." Este coro revela Jesus como nosso sacrifício, substituto, e que Ele aspergiu Seu sangue sobre o propiciatório.
Não é suficiente que isto foi feito, isto deve ser apropriado para cada indivíduo, e isto é feito pela fé em Seu sangue. (Romanos 3:25) Esta fé é mais que uma crença intelectual, tida pelos demônios (Tiago 2:19). Deve ser crido de coração, e para isso deve haver uma obra do Espírito Santo neste indivíduo. É imperativo que o Espírito Santo faça a abençoada obra da tristeza segundo Deus, convicção, arrependimento e fé num indivíduo, antes que este possa invocar o nome do Senhor. I Coríntios 12:3 diz, "Ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo".
Portanto, quando o publicano clamou, "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!", ele entendeu que Jesus foi seu sacrifício, substituto e propiciatório. Ele concluiu isto pois foi criado em um lar onde lhe ensinaram algumas coisas sobre a verdade, e um dia o Espírito Santo alvejou seu coração, e ele se expressou pelo exercício da fé de seu coração em Seu sangue, e ele foi salvo.
Agora, rotular isto de "oração do pecador", é como limitar Deus em uma caixa, e estereotipar todas as experiências de salvação em um pacote. Deus é um Deus de originalidade. Cada experiência de salvação de um homem é diferente, pois é pessoal, ainda que a experiência de cada contenha os mesmos ingredientes.
Você pode ter orado esta oração e ter sido salvo, mas não foi porque você orou. Foi porque o Espírito Santo fez uma obra em você. O problema de hoje é que muitos estão usando de uma estratégia, e pedindo aos homens para orarem a "oração do pecador", então eles marcam pontos nos seus currículos, dizendo terem ganhado "tantos" ao Senhor, quando na verdade, tudo o que fizeram foi fazer os seus discípulos "duas vezes mais filhos do inferno" (Mateus 23:15). Você pergunta, Por quê? Porquê muitos que repetem esta oração, não têm nenhuma idéia do que "misericórdia" significa. Eles não entendem que Jesus é seu sacrifício, substituto e propiciatório, e eles não o saberão, até que o Espírito Santo tenha feito Sua obra Sagrada, nos seus corações
Nós devemos sempre estar cientes de que estamos compactuando com as almas dos homens. Nós não somos Deus. Só porque alguém ora, "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!" não significa que estão salvos. E só porque eles confessaram de boca, não significa que creram de coração. Porque nem todos que dizem: Senhor, Senhor entrarão no reino dos céus.
Bas. no estudo do Pastor Calvin G. Gardner, Igr. Batista de Catanduva, SP
Jesus falou esta parábola, a um grupo de pessoas que se achavam justas, consideravam-se pessoas boas.
Ele comparou as ações do fariseu, que se autodenominava justo, com as do publicano, o qual representa um pecador. No versículo 13, o publicano, ou pecador, orou, "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!", e como resultado, foi justificado ou salvo de seus pecados.
Em muitos círculos, esta oração é conhecida como "oração do pecador", e passou a ser um meio pelo qual alguém é salvo, quando se ora esta oração. Muitos fazem declarações, tais como, "Nós tínhamos 42 orando a oração do pecador domingo passado", e se referem a aqueles como salvos, por terem orado a "oração do pecador". Eles se referem à "oração do pecador", como que atendendo os requerimentos de Romanos 10:13, "invocar o nome do Senhor". A oração não salva, Jesus salva! Ou, você pode ter estado orando quando foi salvo, mas não foi a oração que o salvou, foi uma obra de Deus, pois a salvação é de Deus.
A oração é a maneira de falarmos com Deus, em nome de Jesus, para pedirmos perdão pelos nossos pecados e, também para fazer nossos pedidos a Deus... não querendo dizer que tudo que pedirmos nos será concedido. Deus concede aos cristãos somente o que é de Sua vontade, aquilo que irá nos prejudicar ou até mesmo nos afastar de sua presença não será concedido. Jesus nos ensinou como orar em Mateus 6:5-15, a Oração do Pai Nosso, conhecida por todos os cristãos e também pelos pecadores os quais a usam de maneira incorreta, sem mesmo saber seu verdadeiro significado, sem conseguirem interpretar o que Cristo quis dizer.
Este publicano judeu, cresceu em um lar Judaico, onde havia o costume familiar de oferecer sacrifícios, e sendo assim, tinha conhecimento das razões pelas quais estes sacrifícios eram oferecidos.
Portanto, ele usou a palavra misericórdia, a qual no grego é uma palavra relativa à palavra traduzida "propiciação", em Romanos 3:25. Este versículo diz que "Ao qual [Jesus] Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue." A expressão "propôs" significa ser observado, ou ser exposto ao público. A palavra "propiciação" é traduzida “propiciatória”, em Hebreus 9:5, e significa que Jesus foi à realização da propiciação do Velho Testamento. O que está envolvido nisto? Sacrifício, substituto, e aspersão do sangue.
No Velho Testamento, uma vez ao ano havia o dia da expiação. Neste dia, haveriam dois bodes apresentados à porta do tabernáculo ao sumo sacerdote. Lançariam sorte sobre os bodes para determinar qual deles seria uma oferta pelos pecados ou sacrifício, e o outro seria um substituto, chamado de bode emissário. O sumo sacerdote deveria então fazer o sacrifício, seguindo os procedimentos apropriados, e levar o sangue dentro do véu, ao santuário, e aspergir o sangue sobre o propiciatório sete vezes. Então, ele pegaria o bode emissário, colocaria ambas as mãos sobre a sua cabeça, e confessaria todas as iniqüidades (pecados) dos filhos de Israel. Uma vez que isto estivesse dado por terminado, o bode emissário seria enviado ao deserto, á terra solitária, onde seria devorado por animais selvagens, para que nunca mais retornasse ao arraial novamente (Levíticos 16:1-28).
Uma vez que isto fosse terminado e aceito por Deus, os pecados do povo estariam cobertos por mais um ano. Esta prática foi seguida ano após ano, até o aparecimento de Jesus, e João anunciou em João 1:29, "Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". Ele era para ser, e foi, a realização destas práticas do Velho Testamento, quando Deus o propôs para a propiciação. Isto fala de Jesus como nosso Sacrifício, Substituto (bode emissário), e Propiciatório.
No sacrifício, foi um cordeiro inocente que morreu pela culpa. Jesus foi inocente. Ele não tinha pecados. Ele foi sacrificado para mim, o culpado. I Pedro 3:18, "Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos".
Jesus também foi meu substituto (bode emissário), quando Ele tomou meu lugar na cruz. Ele o fez voluntariamente, pois ele disse, "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (Lucas 23:34). Então Deus permitiu que o meu pecado, e o de todas as pessoas, fossem postos sobre o imaculado Filho de Deus, cumprindo assim a simbologia do bode emissário. Naquela situação, Ele exclamou, "Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes?" (Mateus 27:46). Aquilo foi o clamor do meu pecado. Na cruz, Deus o "propôs", exposto ao público, ao terrível sofrimento da cruz enquanto Jesus se tornou meu sacrifício, meu substituto.
Enquanto dependurado na cruz, Jesus, através de um milagre de Deus que não posso entender nem explicar, pagou uma eternidade de sofrimentos no inferno por mim. Quando Ele disse, "Tenho sede" (João 19:28), foi à mesma sede que o homem rico sentiu no inferno. Quando Ele disse, "Está consumado" (João 19:30), meus pecados já foram pagos. Finalmente, Ele morreu, e levaram o seu corpo e o enterraram em um túmulo emprestado. Lá Ele foi escondido dos homens, realizando assim o símbolo, do bode emissário deixado em terra solitária para nunca ser visto novamente.
Após três dias e três noites, Jesus foi ressuscitado e ascendeu ao Pai.
Lá, no santuário do céu, dentro do véu, Jesus aspergiu seu próprio sangue sobre um propiciatório não feito por mãos e sentou-se ao lado direito do Pai, significando que o Pai aceitou o perfeito sacrifício pelo pecado. Isaías 53:11 fala do Pai sendo satisfeito, "Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito". O que haveria de ser um julgamento, é agora um propiciatório.
O compositor que escreveu a música "Um Dia", resume isto muito bem: "Vivo, me amou; morrendo, me salvou; sepultado, levou consigo meus pecados para longe; ressurgido, me justificou gratuitamente para sempre..." Este coro revela Jesus como nosso sacrifício, substituto, e que Ele aspergiu Seu sangue sobre o propiciatório.
Não é suficiente que isto foi feito, isto deve ser apropriado para cada indivíduo, e isto é feito pela fé em Seu sangue. (Romanos 3:25) Esta fé é mais que uma crença intelectual, tida pelos demônios (Tiago 2:19). Deve ser crido de coração, e para isso deve haver uma obra do Espírito Santo neste indivíduo. É imperativo que o Espírito Santo faça a abençoada obra da tristeza segundo Deus, convicção, arrependimento e fé num indivíduo, antes que este possa invocar o nome do Senhor. I Coríntios 12:3 diz, "Ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo".
Portanto, quando o publicano clamou, "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!", ele entendeu que Jesus foi seu sacrifício, substituto e propiciatório. Ele concluiu isto pois foi criado em um lar onde lhe ensinaram algumas coisas sobre a verdade, e um dia o Espírito Santo alvejou seu coração, e ele se expressou pelo exercício da fé de seu coração em Seu sangue, e ele foi salvo.
Agora, rotular isto de "oração do pecador", é como limitar Deus em uma caixa, e estereotipar todas as experiências de salvação em um pacote. Deus é um Deus de originalidade. Cada experiência de salvação de um homem é diferente, pois é pessoal, ainda que a experiência de cada contenha os mesmos ingredientes.
Você pode ter orado esta oração e ter sido salvo, mas não foi porque você orou. Foi porque o Espírito Santo fez uma obra em você. O problema de hoje é que muitos estão usando de uma estratégia, e pedindo aos homens para orarem a "oração do pecador", então eles marcam pontos nos seus currículos, dizendo terem ganhado "tantos" ao Senhor, quando na verdade, tudo o que fizeram foi fazer os seus discípulos "duas vezes mais filhos do inferno" (Mateus 23:15). Você pergunta, Por quê? Porquê muitos que repetem esta oração, não têm nenhuma idéia do que "misericórdia" significa. Eles não entendem que Jesus é seu sacrifício, substituto e propiciatório, e eles não o saberão, até que o Espírito Santo tenha feito Sua obra Sagrada, nos seus corações
Nós devemos sempre estar cientes de que estamos compactuando com as almas dos homens. Nós não somos Deus. Só porque alguém ora, "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!" não significa que estão salvos. E só porque eles confessaram de boca, não significa que creram de coração. Porque nem todos que dizem: Senhor, Senhor entrarão no reino dos céus.
Bas. no estudo do Pastor Calvin G. Gardner, Igr. Batista de Catanduva, SP
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