domingo, 29 de junho de 2008

Nenhuma distinção entre Judeus e gentios convertidos

Verso Temático: “E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé.” (Atos 15:9, 10)



Introdução


No símbolo de nossa Congregação temos dois anéis que formam uma interseção. Os dois círculos significam as duas alianças e também dois povos: judeus e gentios. No espaço intersecional, a Congregação Israelita da Nova Aliança formando ambos um só povo. É formada de judeus crentes em Yeshua HaMashiach e de gentios convertidos ao D-us de Israel, unidos sob esta Nova Aliança num só povo, numa só família.

O plano do Eterno de salvar os gentios se cumpria, unindo-os ao Seu povo, para dar-lhes o direito nas mesmas promessas assumidas em nosso pai Avharam.



Questionário


Que importante promessa fez o Eterno aos estrangeiros que optassem por servi-Lo e abraçar a Sua Aliança? Como deveria ser esta conversão de goim (gentios)?
Os gentios deveriam e devem “desejar”, ansiar por unir-se ao Eterno, demonstrando amar a Nova Aliança e a observância do Shabat (Is 56:2, 4). D-us promete-lhes um nome e um lugar dentro de Seus muros e de Sua casa. “Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao SENHOR, dizendo: O SENHOR, com efeito, me separará do seu povo...” Não era plano do Eterno, no tempo da manifestação de Sua salvação (Yeshua), manter os estrangeiros “separados” de Seu povo (Is 56:1). “Darei na minha casa e dentro dos meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos.” (Is 56:5-7). Ver ainda Is 56:8 Os 2:23; 1 Pe 2:10; Rm 9:25. Obs.: Nunca esquecer que os gentios só alcançariam estas bênção, dentro da Comunidade de Israel.

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Que posição definitiva devem assumir os gentios convertidos (prosélitos) nesta nova configuração? Podem seguir se considerando gentios? O que isto significaria?
Uma vez enxertados na Oliveira – Israel - são israelitas. Deixam de ser gentios. Não existe e nunca existiu “ïgreja gentílica”. Todos, dentre os gentios que D-us salvou, os integrou em Seu povo único. Também não existe esse negocio de “Israel espiritual”. Existe Israel. Esta é a principal razão de nossa teshuva: já que somos israelitas, devemos viver como tais, dentro dos critérios aprovados na Nova Aliança (Rm 11: .

“Sabeis que, outrora, quando éreis gentios...” (1Co12:2). “Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios...” (Ef 2:11). Querer ontinuar gentio é considerar-se perdido, separado de Israel.



Faz-se necessária a circuncisão dos gentios enxertados em Israel e atuantes na Kehilah? Há alguma exceção, quando se pode aplicar a circuncisão? Em que erro incorrem os gentios convertidos que se circuncidam?
De modo algum. A única exceção é para os bnei-anussim (filhos de cristãos novos) que a desejem e que possam realmente comprovar sua ancestralidade judaica, e apenas para cumprimento da mitsvah. De maneira alguma para a salvação! Vejamos que Shaul HaShaliach levou Timóteo à circuncisão (ele era filho de mãe judia – comprova-se sua origem natural judaica), mas apenas para evitar problemas com os judeus naturais (At 16:1-3). Portanto, gentios convertidos que buscam a circuncisão ou unir-se ao Israel natural para fins de salvação negam o sacrifício de Yeshua e conseqüentemente, caminham para a perdição.

Obs.: A operação de circuncisão não é reconhecida pelo judaísmo natural, se não for feita por um Mohel reconhecido.



Como devem ser tratados ambos judeus e gentios na Kehilat?
Sem nenhuma diferença ou discriminação. Lembramos que algumas congregações da linha judaico-messiânica, fazem esta distinção, dizendo que aos gentios crentes, membros de suas comunidades, basta-lhes observar as leis dos filhos de Noach, das quais falaremos posteriormente. Isto significa, que estes só têm compromisso com sete mandamentos, ficando livres da Shabat, das leis de cashurut (alimentares), etc.

Como no Israel antigo, gentios admitidos passam a ter os mesmos direitos e deveres e são iguais aos naturais da Terra. Isto não mudou na Nova Aliança (At 15:15:9; Rm 3:22-31; 4:11, 12; 10:12; Gl 3:29; Ef 2:19).

quinta-feira, 19 de junho de 2008

O Ramo e a Videira

"Permanecei em Mim, e Eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós podeis dar, se não permanecerdes em Mim." (João 15.4)

Estas palavras fazem-nos lembrar que foi Deus quem nos colocou em Cristo. Estamos Nele, e foi-nos dito para que permanecêssemos Nele! Foi um ato do próprio Deus, e devemos permanecer nele. “Permanecei em Mim, e Eu permanecerei em vós”. Esta é uma sentença dupla: um mandamento combinado a uma promessa. É o mesmo que dizer que há um lado objetivo e um lado subjetivo na obra de Deus, e que o subjetivo depende do objetivo: “Eu permanecerei em vós” é a conseqüência de nosso permanecer Nele. É preciso que nos previnamos contra a excessiva ansiedade para com o lado subjetivo das coisas, como se um ramo da videira tivesse de esforçar-se para produzir uvas de um determinado tamanho ou cor. Precisamos permanecer no objetivo – “Permanecei em Mim” – e deixar que Deus atente para os resultados, o que Ele se comprometeu a fazer. A qualidade do fruto é sempre determinada pela Videira.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Revelação de Jesus Cristo (Vencedor?)

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da Árvore da Vida, que está no paraíso de Deus”
Apocalipse 2.7 Thompson (Contemporânea)



Você já viu alguma programação, desenho ou filme, onde há um garoto distribuído jornais e anunciando a matéria em destaque? É interessante quando ele diz: “Extra, extra...”. Lembra? Tente imaginar a situação, não seria interessante ver isso ocorrer em nossas cidades? Chama a atenção!

Observe que esse fictício garoto não anunciaria qualquer coisa. Esse “extra” tem um significado singular, pois se trata de uma publicação ou transmissão fora dos horários ou dias previamente estabelecidos. É algo extraordinário! Percebe?

Jesus Cristo falava a respeito da igreja de Éfeso, enquanto o apóstolo João registrava. Jesus falou dos aspectos positivos, dos negativos, e no versículo de hoje Ele ressalta o prêmio àqueles que devem dar ouvidos ao Seu alerta (Extra!). A igreja seguia num esfriamento da fé e o Senhor garante ao Vencedor o “fruto da árvore da vida”, que está no paraíso de Deus.

Seguramente o “fruto” indica a vida eterna com Ele e o “paraíso” estimula nossa criatividade a imaginar o local nas mais diversas formas. Cristo garantiu àquele ladrão arrependido, lá da cruz, que os dois se encontrariam no “paraíso” ainda naquele mesmo dia. Ali vemos a relação entre Reino e esse Paraíso (João 23.42-43). Paulo também fala de um homem que foi levado ao terceiro céu, ao Paraíso, e ouviu coisas inefáveis (que não se pode nomear ou descrever). Consegue pelo menos imaginar como será esse “Paraíso”? Não sei o que seria melhor, o Fruto ou o Lugar?!

Mas consigo dizer que a presença de Deus é que torna isso ou aquilo atraente. São admiráveis, sim, mas o “vencedor” citado aqui é aquele que é restaurado à comunhão perfeita com Deus, assim como existia antes do pecado entrar na humanidade (Adão e Eva). Isso é que é magnífico!

Eu sei que você pode ser esse “vencedor”, não por suas capacidades, mas por Aquele que te chama – Jesus Cristo. Ele conhece você, assim como àquela igreja, e diz: “Volte para Mim, Eu Sou o seu Deus”. Pense nisto.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Quando os adversários são uma bênção

“Senhor, guia-me na tua justiça, por causa dos meus adversários; endireita diante de mim o teu caminho; pois não têm eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo é todo crime; a sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam. Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios planos. Rejeita-os por causa de suas muitas transgressões, pois se rebelaram contra ti. Mas regozijem-se todos os que confiam em ti; folguem de júbilo para sempre, porque tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome. Pois tu, Senhor, abençoas o justo e, como escudo, o cercas da tua benevolência.” Salmo 05:08-12

O ser humano é um ser social. Foi criado para viver em comunhão. Foi criado à imagem de um Deus que é Deus em comunhão (Pai-Filho-Espírito). Por isso, solidão e isolamento significam morte. O pecado produz a morte. E a morte invade os diversos âmbitos e setores da vida humana gerando ódio, mágoa, rancor, indiferença, inimizade e preconceito. Por fim, o pecado gera o isolamento e a solidão que, definitivamente, matam. Neste contexto surgem os adversários.

Os adversários são seres humanos que, tomados pelas garras da morte e da indiferença, atacam e prejudicam outros em sua luta pela conquista dos próprios objetivos. São instrumentos da morte, o último adversário a ser vencido. Mais que isso: são instrumentos de satanás, nosso adversário, que anda ao redor... E o pior: são praticamente inevitáveis, mesmo na vida do crente.

O segundo e último trecho do salmo 5 é um exemplo desta verdade. Nele, o motivo da bela e profunda oração do salmista torna-se evidente: seus adversários. Na visão do salmista, são pessoas que cometem muitas transgressões, pois se rebelaram contra Deus. Enganam, difamam e dissimulam, prejudicando os justos que confiam no Senhor. Representam um grave problema.

Mas a oração do salmista evidencia também uma outra realidade: os adversários podem ser uma bênção. Explico: na medida em que ora em razão das ameaças de seus adversários, o salmista também experimenta um amadurecimento e um aprofundamento de sua fé, consagrando-se a Deus e descansando Nele. É o que acontece quando decidimos enfrentar com coragem nossas dificuldades e adversidades: temos nossa fé provada e purificada pelo fogo.

Os adversários são uma bênção quando nos aproximam de Deus (Senhor, guia-me...). Na medida em que nos perseguem e enredam, montando-nos armadilhas, demonstram-nos que somos limitados e frágeis, carentes de proteção e orientação. É quando recorremos a Deus com fé e na expectativa de Seu socorro.

Os adversários são uma bênção quando nos estimulam à retidão (endireita diante de mim o teu caminho...). O receio de sermos atingidos em nossas próprias fraquezas leva-nos a uma preocupação mais séria e comprometida com a qualidade de nossa caminhada. Fechamos a porta do pecado e impedimos a entrada de satanás. Santidade é uma das chaves para a vitória.

Finalmente, os adversários são uma bênção quando nos alimentam a esperança (regozijem todos os que confiam em ti; folguem de júbilo...). Afinal, na luta contra eles descobrimos sua incapacidade de roubar-nos o fundamental. Na luta contra eles descobrimos pela fé que nossa vitória já está garantida.

Coragem! Jesus Cristo enfrentou como ninguém os adversários. Foram inúmeros os seus acusadores. Incontáveis os seus perseguidores. Todos, porém, acolhidos em seu amor e superados em sua comunhão com Deus. Todos perdoados, pois não sabiam nem o que faziam nem o quanto estavam distantes do Pai. Que em seu exemplo sejamos firmes.

domingo, 1 de junho de 2008

O VÔO DO RATO

Um jovem piloto experimentava um monomotor muito frágil, uma daquelas sucatas usadas no tempo da Segunda Guerra, mas que ainda tinha condições de voar...

Ao levantar vôo, ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento. Era um rato que roia uma das mangueiras que dava sustentação para o avião permanecer nas alturas. Preocupado, pensou em retornar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido à altitude o rato logo morreria sufocado.

Então voou cada vez mais alto notou que acabaram os ruídos que estavam colocando em risco sua viagem, conseguindo assim fazer uma arrojada aventura ao redor do mundo, realizando seu grande sonho.


MORAL DA HISTÓRIA:

- Se alguém lhe ameaçar, VOE CADA VEZ MAIS ALTO...
- Se alguém lhe criticar, VOE CADA VEZ MAIS ALTO...
- Se alguém tentar lhe destruir por inveja e fofocas, e por fim, se alguém lhe cometer alguma injustiça, VOE CADA VEZ MAIS ALTO...

Sabe por quê? Os ameaçadores, críticos, invejosos e injustos são iguais aos "ratos": não resistem às grandes alturas.

Desejo a você um ÓTIMO VÔO ao longo da vida...